segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pulmão de Aço - A vida no maior hospital do Brasil

Do Youtube


Pacientes vivem há quase 40 anos na UTI do do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Vídeo produzido para Belaletra Editora.

SE PUDER, AME O SEU BAIRRO.




                                                                             Thais Frota é arquiteta especialista em acessibilidade e idealizadora do Blog Arquitetura Acessível.
O que esperamos do bairro onde moramos ou passamos A maior parte do tempo? Vivenciar a cidade é um prazer, dando um zoom, vamos pensar no bairro onde convivemos, interagimos e consumimos.
Andar pelo bairro com o objetivo de comprar o jantar, passar em uma livraria e ver se tem novidade, entrar na padaria e cumprimentar o padeiro, a moça do caixa e o idoso que sempre está comprando pão naquele horário. Passar numa perfumaria e comprar o que falta. Sentar um pouco no banco da praça para acabar de tomar um sorvete. Encontrar o vizinho passeando com o cachorro e a vizinha atrasada para a academia. No meio do caminho lembrar que aquele dia da semana tem feira livre e passar pelo meio das barracas e cumprimentar a vendedora de caldo de cana. Isso tudo é convívio humano.
Além disso tudo, conviver em nosso próprio bairro incentiva o comércio local. O arquiteto tem papel fundamental nesse convívio entre as pessoas, pois o arquiteto define espaços, cada casa, cada comércio, cada lote, que somados formam a cidade.
Nesse contexto o arquiteto deve pensar em todas as pessoas levando em consideração a diversidade humana. Deve ter em mente que a vizinhança pode ser o mais diversa possível, formada por moradores frequentes ou temporários, mas que de certa forma vai passar em frente a casa que projetou, o comércio que reformou ou a calçada que modificou.
Por mais que o comércio ou serviço seja pequeno, de bairro, deve ser acessível? É uma resposta complicada. Eu diria que sim. Mas o dono do estabelecimento em um primeiro momento não vê vantagem de se adequar. Assim a cultura da acessibilidade não é levada adiante e esse estabelecimento fica acessível somente às poucas pessoas de sempre.
Ficar em casa deve ser uma opção e não uma obrigação decorrente da falta de acessos. Fazer compras pelo telefone a mesma coisa. Pedir uma pizza em casa também. Lembrando que isso tudo deve ser uma opção, pois não poder dar uma volta no quarteirão é muito triste. Não poder caminhar pelo bairro com autonomia é muito injusto!
As pessoas com mobilidade reduzida têm então como única opção frequentar hipermercados enormes onde tem “tudo”. E esse convívio passa a não existir, a gente vira mais um consumista dentro de um hiperlugar com centenas de funcionários anônimos que rapidamente empacotam os produtos para não perder tempo com o consumidor, que volta para a casa da mesma forma que saiu: sem interagir com (quase) ninguém.
Continuando nesse contexto, as pessoas voltam para seus prédios cheios de grades e entram em seus apartamentos onde as janelas são bem menores que a televisão.
Essa convivência não deve ser imposta, mas aos poucos podemos voltar a ter mais espaços coletivos, praças e lugares mais acessíveis em todos os sentidos, para assim as pessoas se conhecerem. Pois se o bairro não está acessível para todas as pessoas, o bairro é deficiente.



Sigur Ros - Svefn-g-Englar - HD-Acessem leve,sensível,inclusivo..

[Descrição] O vídeo mostra um ambiente gramado verde e espaçoso, onde jovens com síndrome de down (integrantes de uma companhia de teatro) dançam, rodopiam, fazem movimentos leves, acham graça e beijam-se, numa performance simples e sensível.


via face:LABORÁRIO DE iNCLUSÃO