segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"MONTAR A CAVALO" TAMBÉM?



A Equoterapia pode ser definida como um método científico aplicado como terapia na saúde e na educação, que utiliza o cavalo, numa abordagem multiprofissional e interdisciplinar, buscando o desenvolvimento e o crescimento bio-psico-social dos praticantes.
A Equoterapia emprega as técnicas de equitação como agentes e princípios promotores de ganhos físicos, psíquicos e sociais. Esse tipo de atividade terapêutica facilita e exige a participação do cavaleiro, como um todo, contribuindo assim, para o aprimoramento da força muscular, do relaxamento, da conscientização do próprio corpo e o desenvolvimento aperfeiçoado do equilíbrio e da coordenação. Tem sido empregado como método auxiliar na reabilitação de indivíduos com desordens motoras.

Fonte: http://www.equoterapiario.com.br/
 — comElvirinha Brito Gonçalves.

O QUE SEPARA AS DIFERENÇAS?

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O que é Transtorno bipolar?


Sinônimos: Depressão maníaca, transtorno afetivo bipolar
O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor ou irritação e depressão. As "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas.

Causas

O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. Ele geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar.
Tipos de transtorno bipolar:
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca.
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão.
  • Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.
Para a maioria das pessoas com transtorno bipolar, não existe uma causa evidente para os episódios maníacos ou depressivos. A seguir estão os possíveis desencadeadores de um episódio de mania em pessoas com transtorno bipolar:
  • Mudanças na vida, como o nascimento de um bebê
  • Medicamentos, como antidepressivos ou esteroides
  • Períodos de insônia
  • Uso de drogas recreativas

Exames

Vários fatores estão envolvidos no diagnóstico do transtorno bipolar. O médico pode usar todas ou algumas das opções abaixo:
  • Perguntar sobre seu histórico médico familiar, se alguém na família tem ou já teve transtorno bipolar
  • Perguntar sobre suas oscilações de humor recentes e há quanto tempo você apresenta esse tipo de alteração
  • Realizar um exame completo para identificar doenças que podem estar causando os sintomas
  • Solicitar exames laboratoriais para verificar a ocorrência de problemas na tireoide ou níveis toxicológicos
  • Conversar com os familiares sobre o seu comportamento
  • Fazer um histórico médico, incluindo todos os seus problemas médicos e os medicamentos usados
  • Observar seu comportamento e humor
Observação: o uso de drogas pode causar alguns dos sintomas. Entretanto, isso não descarta o transtorno bipolar. O próprio abuso de drogas pode ser um sintoma do transtorno bipolar.
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Como evitar escaras ou úlceras de pressão ao passar muito tempo deitado?


....:: revistas “padre surdo Wilson Czaia” Surdos - uma comunidade incompreendida

http://www.igrejahoje.com.br/site/index2.php?pagina=revistas&id=464


Surdos - uma comunidade incompreendida

A comunicação dos surdos se dá pela Lingua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Como define a Lei nº 10.436- 24 de abril de 2002 reconhecida como meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de expressão a ela associados. Mas pouca gente conhece.

Os surdos representam um contingente de quase seis milhões de pessoas em todo o Brasil; mais de 320 mil no Paraná e em Curitiba são quase 30 mil.

A sociedade conhece e interage com certa facilidade com algumas categorias de portadores de necessidades especiais. É o que ocorre com os portadores de deficiências físicas, visuais e mentais. Porém, a categoria dos surdos é ainda a mais delicada, incompreendida, mal tratada e raramente incluída.

Enquanto os deficientes visuais dispõem da tecnologia braile, que lhes permite acesso quase ilimitado ao mundo; e os portadores de deficiências físicas têm os projetos de acessibilidades exigidos e atendidos; os surdos continuam no mundo obscuro da incompreensão e da não inclusão social.

Enquanto se abrem vagas preferenciais nas empresas para incluir portadores de necessidades especiais tanto físicas como visuais e mentais, elas não incluem os surdos por merecerem uma atenção diferenciada. Não se pode aplicar a um surdo o mesmo teste que é submetido ao portador de uma outra necessidade.

Pelo fato de não ouvirem, muitos surdos também não aprenderam falar; por essas mesmas razões não tiveram acesso aos ensinos formais. Exatamente pelos surdos apresentarem-se com formas físicas e visuais perfeitas, a maioria das pessoas superestimam a capacidade dos surdos considerando-os como seres capazes de concorrer com qualquer outra categoria e até mesmo com os ouvintes. Fato que não é verdade e raríssimas empresas aplicam testes e trabalhos diferenciados aos surdos. Também nos concursos públicos as provas têm o mesmo teor para todas as classes de deficientes. O que coloca o surdo em considerável desvantagem.

Mas as coisas estão começando a mudar, embora tenha muito chão pela frente ainda. Os surdos estão conquistando com certas dificuldades o seu espaço ainda restrito. Isto tem se dado graças aos esforços de alguns que inconformados com os descasos decidiram tomar partido da situação e agir.

Entre as reivindicações dos surdos, destaca-se o direito de serem eles, preferencialmente os instrutores de LIBRAS, espaço que está sendo ocupado por ouvintes. “para aprender ou ensinar LIBRAS não é necessário ouvir e muito menos falar... o que conta é o sinal feito com as mãos” afirma Christiane Righetto, surda e estudante do Curso Superior de Letras Libras da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.

A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos - Feneis é o órgão oficial e representativo dos surdos no Brasil, com seus escritórios Regionais espalhados em todo o Território Nacional, tem um trabalho de grande relevância em prol dos surdos como a entidade referencial dos surdos, inclusive pelos cursos de Libras para os ouvintes com a finalidade de melhorar a comunicação entre estes. Porém, uma das reclamações dos surdos hoje é que cursos de Libras deveriam ser ministrados apenas por surdos, sob a alegação de que não é necessário ser ouvinte para dar curso de Libras. E hoje o mercado tira uma grande fatia de empregos aos surdos que poderiam ministrar tais cursos.

A Igreja Católica Apostólica Romana, através da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil - CNBB tem desenvolvido um ótimo trabalho de inserção social e religiosa dos surdos, através da Pastoral dos surdos. A Campanha da Fraternidade - CF 2006 - versou sobre o tema das Pessoas com deficiências. Embora os surdos não se enquadrem na categoria de deficientes, estes tiveram um ótimo espaço para expor seus anseios e angustias.

Superando preconceitos

No domingo dia 3 de dezembro de 2007, foi empossado na Igreja São Francisco de Paula, em Curitiba, o primeiro padre surdo do Paraná e o segundo da Igreja no Brasil. padre Wilson Czaia 37 anos é natisurdo e há alguns anos, ainda enquanto seminarista, participa da Pastoral dos surdos. Na Missa presidida pelo Bispo D. Moacyr José Vitti, centenas de surdos participaram da concelebração.

O último padre surdo profundo a ser ordenado foi o Monsenhor Vicente Burnier, em 1951, em Juiz de Fora/MG. Hoje com 84 anos, ele foi o primeiro sacerdote surdo do Brasil e o segundo do mundo. O primeiro do mundo foi um francês: padre Jean de La Fonta em 1921. No mundo há padres natisurdos nos Estados Unidos, Coréia e África do Sul.

Um exemplo de superação com grande destaque é a natisurda Christiane Elizabeth Righetto, 45 anos, casada mãe de três filhos funcionária de uma empresa concessionária de energia elétrica. Ela sempre defendeu a categoria e exigiu respeito aos surdos. Para conhecer melhor os direitos dos surdos,a Chris se inseriu em diversos segmentos como Federação Desportiva dos Surdos do Paraná. Tornou-se Instrutora da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos - Feneis. Está concluindo o curso superior de Letras Libras na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em Florianópolis. Recentemente Chris proferiu palestras para mais de 600 surdos no Centro de Capacitação de Faxinal do Céu em um evento promovido pela Secretaria de Estado da Educação – Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional do governo do Estado do Paraná.

Ela desenvolve pesquisas na área de educação no CELES – Centro de Estudos em Libras e Educação de Surdos em um departamento da Feneis.

Foi aprovada em Prolibras - Exame de Certificação de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais - Libras, em 2007, pelo Ministério da Educação - MEC.

É desenhista e designer gráfica, cria e produz materiais de divulgação dirigidos ao público interno e destinados à divulgação externa, através de equipe própria, apoio à participação empresarial em eventos como feiras e seminários, através da elaboração de material de comunicação, planejamento do stand, confecção de brindes e participação direta na coordenação da realização de eventos pela Empresa.

Segundo ela, os surdos devem procurar seus direitos e as autoridades governamentais, institucionais e empresariais têm a obrigação de garantir a inserção dos surdos na sociedade.

”O ideal é que todas as escolas tivessem o curso de Libras, orientados por surdos, para que a sociedade entendesse melhor as necessidades dessa categoria de brasileiros”, concluiu Christiane.

Texto: Osmar Vieira
Imagens: Christiane Righetto - natisurda

Publicitário paulistano recebe prêmio do Google por projeto que pretende mapear as calçadas e ruas acessíveis da cidade.

RAPAZ QUE FICOU TETRAPLÉGICO TEVE MELHORA EM UNIDADE DE PACIENTES CRÔNICOS

Tirar doentes crônicos dos hospitais e oferecer um novo tipo de cuidado em clínicas menores, que têm como foco a reabilitação do paciente.
Uma piscada forte quer dizer sim. Duas piscadas fortes querem dizer não. É dessa forma que Thiago Ribeiro, 25, se comunica há um ano.

Em janeiro de 2011, ele sofreu um grave acidente de carro, teve um trauma craniano e ficou tetraplégico. Também perdeu a fala e os movimentos dos membros.

Entre as idas e vindas do quarto para a UTI foram 360 dias de internação em um hospital geral de São Paulo.

Em razão da internação prolongada, perdeu quase toda a massa muscular.

Por falta de fisioterapia, os membros se retraíram, fazendo com que ele ficasse com uma posição próxima à fetal.

Era mantido assim por longas horas, o que resultou em úlceras que necrosaram a pele da região sacral e da bacia.

Em janeiro do ano passado, foi encaminhado para uma casa de doentes crônicos, ainda precisando de ventilação mecânica. Tinha uma traqueostomia (orifício artificial na traqueia).

"Quando o recebemos, ele pesava 38 kg", lembra a fisioterapeuta Telma Busch.

Ela conta que nos primeiros atendimentos percebeu que o rapaz compreendia o que se passava ao seu redor. Foi então estabelecida a comunicação por piscadas.

"Pudemos perceber se ele recebia a quantidade adequada de analgésicos, se a posição estava confortável ou se ele queria mudar o canal da televisão", explica.

Fonte: Folha

Menino de 9 anos leva irmão que tem paralisia para competições de triátlon


Conner nunca desistiu de realizar o grande sonho dos poucos anos de vida dele: se divertir junto com o irmão, que sofre de paralisia cerebral. Eles encararam o desafio de enfrentar um campeonato de triátlon para crianças.


G1


“Se você não parar de tentar e realmente se esforçar para alcançar o que quer e não desanimar na primeira vez que der errado você vai chegar lá”, diz Conner.
Um conselho que ele sempre seguiu. Conner nunca desistiu de realizar o grande sonho dos poucos anos de vida dele: se divertir junto com o irmão, que sofre de paralisia cerebral.
Cayden tem sete anos. Quando tinha quatro meses, os pais perceberam que algo estava errado com o bebê, que sofria várias convulsões. Ao levarem ao médico, ouviram o diagnóstico: “Foi difícil de acreditar que era verdade, que ele não poderia falar ou andar”,
“O médico nos disse que ele iria precisar de cuidados 24 horas por dia, que nunca poderia viver sozinho. Nós ficamos em choque”, diz a mãe Jenny.
“Toda mãe quando está grávida, imagina como vai ser o filho, que cor de cabelo vai ter, se vai esportista, se vai ser intelectual. E Conner sonhava em brincar com o irmão mais novo. Quando descobrimos que Cayden não poderia falar ou andar foi devastador, ficamos de luto por um bom tempo. A gente achava que Cayden nunca teria uma conexão com o irmão”, conta Jenny.
Depois de ver o anúncio de um campeonato de triátlon para crianças, Conner teve uma ideia: por que não competir junto com Cayden? Para isso eles teriam que pedalar, correr e nadar juntos. Ideia maluca?
“Minha mãe disse que precisava ver se era possível, ela disse que não sabia se realmente daria certo’, explica o menino Conner.
“Eu não quis dizer não nem sim, porque não queria prometer algo que talvez não pudesse ser possível”, explica a mãe.
A família resolveu topar o desafio. E a primeira grande barreira foi encontrar um equipamento que pudesse adaptar a bicicleta de Conner às necessidades especiais do irmão. Com a ajuda de amigos, os pais dos meninos encontraram este carrinho especial que pode ser encaixado na parte de trás da bicicleta.
Os irmãos participaram da primeira competição em junho de 2011.  Na prova de natação, Conner puxou Cayden num bote inflável. Depois, pedalou cinco quilômetros levando o carrinho com o irmão acoplado à bicicleta. E mais um quilômetro correndo. Cayden no carrinho, e ele empurrando.
Os dois cruzaram a linha de chegada em 43 minutos e dez segundos. Chegaram em último lugar, com sentimento de vitória. “Sem Cayden eu não teria feito isso e ele não conseguiria fazer o que fez sem minha ajuda, para mim nós dois vencemos”, diz Conner.
“É difícil explicar o que eu senti vendo os dois juntos. Todos os pais adoram ver seus filhos jogando futebol, como parceiros. E essa foi a primeira vez que a nossa família pôde fazer algo junto”, diz Jenny.
A primeira vez de muitas outras. Os meninos não pararam mais de competir. Já foram catorze triátlons. E os equipamentos foram aperfeiçoados.
Jenny mostra, orgulhosa, as medalhas de participação que os filhos ganharam. “Tudo isso nos mudou para melhor, abriu os nossos olhos, isso fez a gente perceber que está tudo bem, não há problema em ser diferente, seja na cor da pele, ou se você está numa cadeira de rodas, se pode falar ou não, nada disso importa, todos nós devemos ser tratados da mesma maneira. Você só tem que entender que há diferenças”, diz Jenny.
A história dos irmãos Long emocionou os Estados Unidos. No ano passado, eles foram eleitos os atletas mirins do ano, por uma das revistas de esportes mais respeitadas do mundo.
Perguntei a Conner se, em algum momento, ele não pensou em competir sozinho para tentar ganhar. “Claro que seria super legal ganhar, em qualquer esporte seria muito legal, mas nem sempre é isso que importa”, diz o menino.
Conner diz que o que ele gosta é do desafio, de se divertir e de ver sempre o irmão feliz. “Cayden sempre tem um sorriso no rosto, apesar dele ser especial e ter muitos desafios e problemas, ele sempre está sorrindo”, diz Conner. Também, com um irmão desse!