sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Implante de célula-tronco melhora vida de pacientes com lesões na coluna


Na segunda reportagem da série especial sobre pesquisas com células-tronco, o JN mostra experiências brasileiras no tratamento de fraturas e de lesões na coluna.


G1
Na segunda reportagem da série especial sobre pesquisas com células-tronco, Sandra Passarinho mostra experiências brasileiras no tratamento de fraturas e de lesões na coluna.
O que une estas pessoas? “O que a gente deseja é andar”, diz uma cadeirante.
Dirigir já é uma conquista para Rejane e para o major da Polícia Militar, Mauricio Ribeiro.
O médico Thadeu Carlos Mozella voltou a caminhar sem sentir dores. “Com dois, três meses, larguei a muleta, subia escada, me sentava normalmente”, lembra.
A vida deles melhorou depois que receberam implantes de células-tronco adultas em partes do corpo lesadas por acidentes. Thadeu bateu com o carro há três anos e fraturou o fêmur. Oito meses depois, ainda não estava curado. Por isso, entrou para um grupo de 20 voluntários em uma pesquisa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
Os cientistas querem entender como as células-tronco agem para regenerar ossos. Um dos objetivos é desenvolver terapias para tratar fraturas não consolidadas nos chamados ossos longos, tíbia e fêmur, nas pernas, e na parte superior do braço, o úmero.
O doutor João Matheus Guimarães explica que a fratura de Thadeu não colou com o tratamento convencional. A opção foi retirar células-tronco da medula e injetá-las na área lesada para estimular a formação do calo ósseo, que é o início do processo de calcificação de uma fratura. O resultado da experiência aparece nas radiografias, no antes e no depois.
“Vê-se nitidamente a falta do calo ósseo nessa região. Isso gerava dor, incapacidade. Por isso nós utilizamos a técnica de infiltração de células-tronco do próprio paciente. A gente tem aqui a evolução satisfatória do caso. Depois de três meses, a formação do calo”, mostra o médico.
Os estudos para devolver os movimentos do corpo avançam também em outras regiões do país. Um centro em Salvador desenvolve pesquisas que não prometem a cura, mas os resultados de um primeiro teste já mostram que é possível melhorar a condição de vida de pacientes sem mobilidade.
“Não nasci na cadeira de rodas. Me acidentei e estou na cadeira de rodas, e busco uma melhora”, afirma Mauricio.
Em 2011, Mauricio passou por um transplante de células-tronco como voluntário. Quando acontece um trauma grave na coluna, os impulsos enviados pelo cérebro não conseguem chegar aos músculos, e o movimento do corpo fica comprometido. A injeção das células-tronco, extraídas da medula óssea do paciente, pretende devolver os movimentos.
“Nada de cintura para baixo. Nada. Hoje sinto tudo, até os pés. Identifico calor, identifico frio. É ganho”, comemora Mauricio.
Outros pacientes também tiveram ganhos com o teste. Rejane voltou a ter sensibilidade nas costas antes mesmo de receber alta. É um progresso a cada dia.
“Célula-tronco é uma terapia que está se iniciando, mas a gente ainda está buscando qual a melhor célula, quantas vezes essa célula tem que ser injetada no paciente, e durante quanto tempo ela vai ter efeito”, ressalta Ricardo Ribeiro dos Santos, coordenador da pesquisa.
O início de um longo percurso que já mostra resultados. Mauricio consegue caminhar com a ajuda de um andador, mas só durante a fisioterapia.
“Mesmo que eu não saia da cadeira, o pontapé inicial foi dado”, reflete. “Daqui para frente vai ter evolução.”

Cadeira especial permite o acesso a praia

REPORTAGEM

http://g1.globo.com/videos/parana/paranatv-1edicao/t/curitiba/v/cadeira-especial-permite-o-acesso-a-praia/2353390/

Nova lei brasileira dá benefícios de pessoas com deficiência para quem possui autismo



Segundo os especialistas, o autismo é um transtorno global do desenvolvimento, marcado por algumas características. Dificuldade de interação social, de comunicação verbal e padrão de comportamento repetitivo.

video: http://g1.globo.com/jornal-nacional/

Porto Alegre terá rota acessível para deficiente


Foto: Werner Drevnovicz/Divulgação PMPA
A rota acessível já pode ser vista em alguns pontos da Capital
A rota acessível já pode ser vista em alguns pontos da Capital
A Secretaria de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis), em conjunto com as secretarias de Turismo, de Obras e de Cultura, realiza um projeto na Capital para ligar os pontos de serviço, turismo e cultura de uma maneira acessível a todos. Assim, surgiu o Rota Acessível.

Financiado pelo Ministério do Turismo e pela Prefeitura de Porto Alegre, a iniciativa, parte integrante do Plano Diretor de Acessibilidade, cria trechos de circulação de pessoas em locais abertos (calçadas, praças, semáforos sonoros e outros) para interligar, dentro do sistema urbano da cidade, os locais de interesse de prestação de serviços e tudo o que a cidade dispõe.

O plano iniciará no Centro Histórico, indo para o bairro Cidade Baixa e posteriormente se espalhará para os demais pontos da cidade. Para isso, o prefeito já determinou grupos de trabalho formados por técnicos das secretarias do município para cuidar dessas rotas, que tem a coordenação da Smacis.
Texto de: Lucas Braz
Edição de: Caren Mello
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
                               
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