sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O verdadeiro amigo do homem

GAZETA DO POVO/VIVER BEM








Os benefícios físicos e psicológicos da equoterapia

Há quatro anos, terças e quintas são dias especiais para Bianca Gonçalvez Ribas, 16 anos. Ao acordar, ela já tenta descobrir como está o tempo. A menos que esteja chovendo, a mãe de Luciana a coloca na cadeira de rodas e as duas seguem para o Centro de Equo­­­terapia Andaluz. Duas horas e dois ônibus depois, é fácil perceber que a espera valeu a pena. Ao subir no cavalo, Bianca se sente livre e radiante, resultado dos 30 minutos que passa sobre o amigo equino. “Desde a primeira vez ela já ficou encantada, e comenta sempre sobre a sensação de liberdade que sente no cavalo. Ela pratica desde os 12 anos, mas toda vez é como se fosse a primeira”, conta a mãe.

Bianca chegou à equoterapia pela indicação de um neuropediatra. Prematura, a menina teve paralisia cerebral ao nascer. Apesar de também ter sessões de fisioterapia tradicional e de jogar bocha (como terapia), é na equoterapia que a menina tem os maiores ganhos. “Ela melhorou a postura e o equilíbrio do tronco. A autoestima aumentou muito também”, diz Luciana.

A equoterapia é um meio de reabilitação, com diversos benefícios físicos e psicológicos. A fisioterapeuta Ana Carolina Pereira Matos, coordenadora do Centro de Equoterapia Andaluz, explica que o cavalo se assemelha ao homem pelo movimento que faz enquanto anda e por isso a terapia acaba ajudando crianças e adultos com dificuldades motoras, que precisam de melhor equilíbrio, postura e controle do corpo. Os ganhos não param por aí. “Quando uma criança sobe em um cavalo, que é um animal grande e poderoso, ela se sente poderosa também. A terapia também acaba melhorando o convívio social, a comunicação, a atenção, a memória e a concentração”, explica. A equoterapia também costuma ser indicada para crianças com problemas psicológicos ou de comportamento.

“Quando uma criança começa a terapia, ela tem de obedecer as regras e os limites, além de ter a rotina. Se uma criança é agitada, não consegue ficar na mesma atividade por muito tempo, ou perde a atenção na sala de aula. A equoterapia pode ajudá-la organizando o seu desenvolvimento”, explica o fisioterapeuta Ênio Funchal, professor na área de Neuropediatria da PUCPR.

Serviços

Conheça três das principais divisões da equoterapia:

Hipoterapia

Indicada as pessoas portadoras de necessidades especiais, é um meio de reabilitação física e psíquica, utilizando os vários estímulos dados pelo cavalo em conjunto com técnicas específicas da fisioterapia e equitação.

Equitação terapêutica

Indicado para praticantes que têm independência para manter-se sobre o cavalo com o objetivo de estimular a organização espacial, sociabilização, linguagem e aprendizagem.

Pré-esportivo

Inclui os primeiros contatos, os cuidados preliminares, a montaria e o manuseio final, desenvolvem ainda novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.

Serviço

Centro de Equoterapia Andaluz, na Sociedade Hípica Paranaense, BR 116 Km 93, 5.861, Tarumã, fone (41) 3027-1666 begin_of_the_skype_highlighting (41) 3027-1666 end_of_the_skype_highlighting.

Horse Place, R. Miguel Fillus, 88, Jardim Bom Pastor, Campo Magro, fone (41) 8413-0705 begin_of_the_skype_highlighting (41) 8413-0705 end_of_the_skype_highlighting, e e-mail riskallaf@hotmail.com.

Por dentro da terapia

A fisioterapeuta e psicomotricista relacional Fabiana Riskalla é coordenadora terapêutica dos programas de equoterapia do Horse Place. Ela esclarece dúvidas sobre a equoterapia.

> Quem é atendido – Bebês já podem praticar com indicação médica, mas o mais comum é iniciar a equoterapia a partir dos três anos. Adultos e idosos também podem praticar, cada um com um programa específico, de acordo com sua indicação, seja por um quadro neurológico, ortopédico, por lesão medular, síndromes, transtornos invasivos ou intelectuais, questões emocionais ou outros.

> As sessões – As atividades variam de acordo com o objetivo e planejamento específicos de cada praticante, que pode participar da escovação e da alimentação do cavalo. O programa de montaria pode envolver atividades de coordenação, equilíbrio, correção postural, integração sensorial, cognitivas, comportamentais, de comunicação e de socialização. Ao final é feita a despedida entre o praticante e o cavalo, o que também estimula o afeto com o animal.

Guerreiros!!!Gritem,deixem marcas,registrem,opinem!Já.

Que video!Maravilha.Divulguem,reflitam.
Parabéns participantes,que texto critico,contagiante,expressivo co humor mas pura realidade.
Assistam !!!

Como lidamos com a diferença - parte 2

Faça curso de técnicas de redação jornalística no RJ


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Texto Priscila Sampaio

Começa dia 27 de setembro o curso avançado de Técnica de Redação Jornalística. O objetivo é suprir a necessidade de blogueiros, profissionais liberais, colunistas, na construção de textos informativos e coerentes. O curso é voltado, também, às pessoas com deficiência.
Para aqueles que possuem deficiência visual, será disponibilizado material em braille e para quem possui deficiência auditiva, poderá contar com um intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) durante as aulas, que serão ministradas pela jornalista Sandra Balbino.
Sandra trabalhou por quase 15 anos no antigo Jornal do POVO, no Rio de Janeiro. Ela teve um problema na audição e hoje usa prótese. No ano passado ela sofreu um deslocamento da retina, que resultou na perda da visão do olho direito e comprometeu o da esquerda. Mas sua vocação para a vida de jornalista não ficou no escuro, fez sua reabilitação no Instituto Benjamim Constante e regressou no mercado de trabalho. Atualmente é repórter da revista Sentidos, produz jornais para políticos e leciona aulas sobre comunicação.

Técnica de Redação Jornalística
Local: Instituto de Gestão e Comunicação - IGEC
Rua Buenos Aires, 90/4 andar
Centro
Rio de Janeiro - RJ
Início: 27/09/2010 Duração: 60 horasHorário: Segunda e quarta-feira, das 19h às 22 h.
Forma de pagamento: Taxa de matrícula: R$ 20
Mais 3 X R$ 250,00
Informações: (21) 2543-3491