sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pessoas com deficiência física tornam-se cada vez mais independentes


As pessoas com deficiências físicas estão ganhando gradativamente mais independência por meio de mudanças na infraestrutura de locais públicos e privados. O transporte público, as escolas e outros setores preocupam-se cada vez mais em adaptar o espaço físico instalando, por exemplo, rampas de acesso, barras de apoio, elevadores, entre outras estruturas que facilitam a mobilidade dos deficientes físicos.
De acordo com o presidente da Casa da Criança Paralítica de Campinas, Valdir José de Oliveira Filho, projetos como o Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), de Campinas, que auxilia na locomoção dos deficientes físicos, as cotas exclusivas para deficientes em concursos públicos, entre outros, são um avanço. “O programa PAI é uma conquista dentre muitas. Além disso, hoje, uma parte dos ônibus circulares está equipada com elevadores de acesso e assentos especiais, grande parte dos locais públicos e privados possuem rampas de acesso e sanitários adaptados. Ainda estamos um pouco longe do ideal, mas com medidas e atitudes como as citadas a pessoa com deficiência física passa a ter o seu direito de ir e vir garantido, como qualquer cidadão”.
Segundo Oliveira, adequar os ambientes como os locais de trabalho, hospitais, comércio e áreas de lazer, adaptar móveis e equipamentos mais utilizados pelo deficiente significa garantir a sua independência. “A adequação dos ambientes deve atender as diferentes formas de deficiência.“

Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI)

O Programa de Acessibilidade Inclusiva – PAI - tem como objetivo desenvolver e articular as ações que ampliem e qualifiquem a mobilidade, a circulação e a segurança de pessoas com deficiência, idosos, gestantes, pessoas acompanhadas por criança de colo e pessoas com restrição de mobilidade temporária ou permanente e outros atendidos pela Legislação vigente. Uma das medidas é ampliar a acessibilidade no sistema de transporte coletivo, na circulação de pedestres e nos demais equipamentos urbanos. Para isso, o PAI investe em ações como desenvolvimento de novas tecnologias e adaptação e implantação de infraestrutura nos principais pontos de deslocamento de pessoas com restrição de mobilidade (terminais, estações de transferência, passarelas, calçadas com guias rebaixadas).

Sobre a CCP

A CCP nasceu em janeiro de 1954, por inspiração do Dr. Ernani Fonseca. O objetivo era arrecadar fundos para a construção de um pavilhão, que se destinaria para instalação de clínica para recuperação de vítimas da paralisia infantil. Na primeira assembleia geral, foi escolhida a diretoria, então denominada Sociedade Campineira de Recuperação da Criança Paralítica. Durante mais de cinco anos os associados desenvolveram várias atividades com o objetivo de arrecadar recursos financeiros. Somente em 1959 é que começaram os trabalhos de atendimento a seu público alvo.
Desde a sua fundação, a Casa da Criança Paralítica de Campinas cumpre sua missão considerando as individualidades da pessoa com deficiência física, bem assim todo o contexto social, de proporcionar-lhe melhor qualidade de vida, contribuindo, de alguma forma, para seu convívio social.
Atualmente, A Casa da Criança Paralítica de Campinas atende 265 crianças e adolescentes com deficiências físicas, cujas famílias são absolutamente carentes de recursos financeiros. Esse atendimento caracteriza-se por prestar aos seus usuários atendimento gratuito e especializado nas áreas de serviço social, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia, nutrição e áreas médica e odontológica.

Editora IBPEX lança livro de Marcos Meier e Gislaine Budel sobre educação especial


Do http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=gente&id=31227#.T5Il1XDkT2o.facebook


Apesar de ser obrigatória no Brasil, a inclusão escolar ainda enfrenta muitas barreiras para acontecer de fato. Uma das principais dificuldades dos professores é a falta de conhecimento sobre o assunto e de elementos que os ajudem a realizar essa tarefa na prática, já que até mesmo as literaturas sobre essa questão são escassas.
Pensando nisso, a Editora Ibpex convidou dois dos principais estudiosos do tema para elaborar uma obra sobre a mediação da aprendizagem do aluno com necessidades especiais. Nasce daí a obra Mediação da Aprendizagem na Educação Especial, com autoria de Gislaine Coimbra Budel e Marcos Meier.
Marcos Meier é mestre em educação, psicólogo, professor de matemática, escritor, palestrante, e uma das maiores autoridades nacionais na teoria da mediação de Feuerstein.
Gislaine Coimbra é escritora, pedagoga, palestrante e referência nacional no trabalho com crianças com deficiência, pois atua junto a esse público há mais de 25 anos. Além da vasta experiência, Gislaine também tem se especializado nos conceitos feuerstenianos sobre como interagir para potencializar a aprendizagem.
ideia central da Teoria de Reuven Feurstein é a de que todo ser humano é modificável, desde que exista no ambiente de aprendizagem um mediador, ou seja, uma pessoa que interaja com o aprendiz, estimulando suas funções cognitivas, e, consequentemente, o desenvolvimento da inteligência, envolvendo todos os processos de aprendizagem.
A proposta da obra é, justamente com base na teoria da mediação da aprendizagem de Feuerstein, auxiliar o professor de alunos com dificuldades a melhorar as suas práticas em sala de aula e aumentar a aprendizagem desses alunos.




FAQ
Ao final do livro, os autores montaram uma espécie de FAQ com as principais queixas dos professores sobre as dificuldades que os alunos apresentam para aprender o conteúdo em sala de aula.  Entre outros itens, existem sugestões para trabalhar com alunos que aprendem o conteúdo na hora, mas em seguida esquecem. Também existem informações sobre como ensinar o aluno com ou sem deficiência, além de questões sobre medicamentos e atendimentos especializados.




Lançamento + Bate-papo
O evento acontece no dia 03 de maio, a partir das 19h30, nas Livrarias Curitiba Megastore do ParkShoppingBarigui.




Serviço:
Data: 03 de maio
Hora: 19h30
Local: Livrarias Curitiba Megastore – ParkShoppingBarigui
Av. Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – Mossunguê
Entrada: franca
Valor do livro: R$ 38,00 regiane@danibrito.com.br