sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Câmera dos Deputados, Fibromialgia, Termografia Médica


Divulguemos Doenças Raras chegandoooo!!!

Veja a breve história da garotinha que superou barreiras e protagonizou sua história :Adriana Denise Bezerra


Essa garotinha ficou

Uma exemplar advogada

E ativa cidadã .VENCEDORA!!!!

Vamos lá........... Como tudo começou...
    Estava já 5º ano da faculdade de Direito, o assunto monografia era a minha preocupação maior... E sabe aquelas que histórias que você ouve deste criança. E sempre ouvia a história, ficava a me questionar até onde essa história era um erro médico ou milagre da vida... Então no inicio pensei em falar sobre erro médico e para isso liguei para o hospital, com a meta de estudar o prontuário, a fim de constatar se tinha sido mesmo erro médico ou não.
     Liguei, a primeira informação que obtive foi que para ter acesso aos prontuários teria que pedir autorização do Diretor do hospital. Felizmente ele estava lá, e já pude conversar. Na conversa relatei que o caso tinha havido a mais de 20 anos, primeira reposta dele foi falar que havia muito tempo e que achava que tais documentos já estivessem sido incinerados.
    Mas mesmo assim perguntou o que tinha havido caso em questão. Comecei a relatar que uma mulher foi para esse hospital ter seu sexto filho e infelizmente essa mãe veio a falecer. Surpreendentemente ele começou a relatar minuciosamente o caso. Perguntou se essa mulher e seu marido eram chacareiros, se haviam já 05 meninos e esse parto seria da sua 6ª gestação a qual era a primeira menina do casal, que começou a passar mal e quando a enfermeira veio vê-la não achou o médico de plantão, então pediu à dois residente que estavam chegando para ver a moça, e constataram o óbito da gestante, resolveram ali mesmo fazer a cesárea, retiram a criança, mas esta já estava toda roxinha, foi para incubadora onde permaneceu uns 15 dias sem muita expectativa de vida pelos médicos. Seu genitor humilde em todos os sentidos, agora sozinho e com 5 filhos para cuidar, pensava em deixara recém-nascida no hospital. Foi quando os seus padrões resolveram adotar a criança. Os médicos deram alta ao bebe no 17º dia, disseram que se ela ficasse no hospital era só para sofrer, então que levassem para casa assim teria uma morte mais digna.
    Tão assustada perguntei como ele sabia e lembrava-se daquela história com tantos detalhes, ele disse emocionadamente que era o residente que fizera a cesárea. Que rezava todos os dias pela alma daquela criança, que vez o possível para salvar o bebê, mas tinha ciência que a situação dele era muito grave, e não ia ter muito dias de vida. Me perguntou como eu sabia daquela história?
   Apenas, sem muitas palavras, agradeci as tantas orações dele, tenho certeza que me ajudaram muito na vida, e conquistar tantos superações e sonhos. Este foi meu nascimento e daí vem as sequelas da Paralisia Cerebral.
    Foto com 04 anos... ali ficar 05 segundos em pé era realmente um dos maiores sonhos, meu e da minha família.
 
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10 coisas que todos podem aprender com pessoas deficientes

Aos 14 anos, Tiffiny Carlson sofreu um acidente e tornou-se quadriplégica. À partir da experiência que mudou completamente sua vida, ela aprendeu algumas lições que talvez sejam úteis para qualquer um, independente de sua condição. Alertas, dicas e lições; isso tudo no seu texto “10 coisas que o mundo pode aprender com pessoas deficientes”. Confira:
1) A felicidade verdadeira pode realmente ser encontrada num corpo “quebrado”
A maioria das pessoas dizem que preferem morrer do que viverem com um corpo incapaz, o que me faz rir. Porque a maior parte das pessoas sem deficiência não conseguem se imaginar felizes com um corpo permanentemente “quebrado”. Mas acontece que o cérebro humano é capaz de se adaptar facilmente a uma transição como esta de “tornar-se deficiente”, se você deixar, óbvio.
Eu pensei que jamais seria feliz novamente. Mas depois de alguns anos após a paralisia eu estava feliz. Eu encontrei a felicidade pelo fato de estar viva, pela família e amigos. Eu gostaria, sim, de poder voltar a andar, mas a verdadeira felicidade mora em mim.
2) Com paciência você pode passar por quase tudo
Falaram pra você, quando era criança, quão importante é ser paciente, e quando você vira adulto você percebe como isso era verdade. Mas quando você possui alguma deficiência, a paciência necessária está em outro nível. Muitas vezes temos que esperar muito mais por algumas coisas e com o tempo viramos mestres nisso. Paciência me ajudou até emocionalmente a superar as minhas incapacidades físicas para determinadas ocasiões.
3) Acidentes podem e vão acontecer
Quando você ouve que alguém tornou-se deficiente após um acidente, raramente você vai pensar que isso pode acontecer com você, normalmente você enxerga como se fosse um programa de TV que jamais se tornará realidade. Mas a dura realidade é que vários acidentes que causam alguma deficiência acontecem todos os dias, e podem acontecer com você ou com alguém que você conheça. A possibilidade com que isso pode ocorrer pode parecer mínima, mas quando você já passou por algo do tipo você fica mais cauteloso.
4) Deficiências podem atingir qualquer um
Talvez não há doenças congênitas na sua família, mas por acaso seu primeiro filho nasce com paralisia cerebral. É chocante encontrar-se subitamente num novo mundo onde você tenha ou há alguém muito próximo que possui alguma deficiência. A sabedoria aqui está em nunca se esquecer de que todos nós somos incapazes fisicamente, e nunca pensar que é exceção. Todos morreremos um dia, e todos somos humanos.
5) Não se estresse por coisas pequenas
Ter alguma deficiência pode ser muito estressante, cadeira-de-rodas quebrada, plano de saúde cortado, cuidadores que se demitem, todos nós aprendemos cedo a não deixar que nossos níveis de stress subam muito. Se subissem nenhum de nós passaríamos dos 40. Nós nos confrontamos com momentos estressantes sempre, então aprendemos a priorizar o que realmente importa. É por isso que muitos de nós parecemos ser tão “zen”. Os ingressos do show esgotaram? O restaurante está lotado? Grande coisa. Poderia ser muito pior.
6) Ser diferente é uma oportunidade
A maioria das pessoas não gostam de ser diferente, mas não é tão ruim quanto parece. Na verdade, quando você vive uma vida como uma pessoa diferente, você aprende instantaneamente como aproveitar os bons momentos, e como têm momentos divertidos por ser assim. Você conhecerá pessoas incríveis e encontrará oportunidades especiais.
7) “Enquadrar-se” já saiu de moda
Quando você tem uma deficiência, você tem a liberdade de ser exatamente quem você quer ser, considerando que é difícil se encaixar na multidão, e abraçar esse poder é o sentimento mais libertador de todos. Você não precisa se enquadrar para se sentir bem consigo mesma achando que assim você pertencerá a algo. Você pertence a você mesmo, e isso é incrível!
8) Você não pode julgar alguém pela aparência
Você escuta isso sempre, não julgue um livro pela capa. Desde Stephen Hawking, o homem da cadeira-de-rodas que não consegue falar, e é uma das pessoas mais inteligentes do mundo, até Francesco Clark, um CEO de uma grande empresa de produtos de beleza; jamais pense que ter uma deficiência torna a pessoa pior, ou menos impressionante, nunca se sabe o que uma pessoa incapaz é capaz de fazer.
9) A vida é curta. Abrace tudo.
Ter alguma deficiência pode também, infelizmente, causar um impacto na sua vida. Para muito de nós viver 95 anos, provavelmente, não é algo que vai acontecer. É por isso que a maioria das pessoas com deficiência descobriram o segredo da vida, aproveitar cada dia que nos resta. Cada um de nós tenta fazer isso de alguma forma, mas a maioria falha. Portadores de deficiência, por outro lado, aprenderam isso e executam com maestria, apreciam desde um nascer do Sol até uma xícara de café, nós sabemos como a vida pode ser difícil, por isso sabemos também como tirar proveito de cada momento.
10) Fraqueza nem sempre é algo negativo
Quando vivemos com alguma deficiência, aprendemos a aceitar ajuda, e a pedir por ajuda. Com o tempo percebemos que todos precisamos de ajuda em algum sentido, até mesmo atletas ou cientistas. Isso é algo inevitável e parte fundamental da experiência em ser humano. 
Fonte: site QGA.

A vida não para quando você fica numa cadeira de rodas!

Dr. Ted Rummel, um cirurgião ortopédico que ficou paraplégico em 2010, agora realiza cirurgias com esta cadeira de rodas especialmente projetada...!!!!




Linda, a autista da novela, não deve namorar, dizem especialistas

Pessoas com graus mais severos do transtorno, como a personagem de 'Amor à Vida', podem ter dificuldade de ler expressões faciais e compreender emoções alheias

Rita Loiola, Veja
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Linda e Rafael se beijam
O beijo entre Linda (Bruna Linzmeyer) e Rafael (Rainer Cadete) - Divulgação/TV Globo





























O romance vivido pela personagem autista Linda (Bruna Linzmeyer) de Amor à Vida tem intrigado quem assiste aos capítulos da novela. Na última semana, ela e o advogado Rafael (Rainer Cadete) se beijaram e o rapaz foi preso – mas o namoro parece caminhar para um final feliz.
O autismo, transtorno que afeta cerca de 1% da população e compromete as habilidades comunicativas, cognitivas e emocionais, pode ter níveis variados. Pacientes com quadros mais suaves, conhecidos como Síndrome de Asperger, normalmente casam-se e têm filhos. Já pessoas com autismo grave, por ter dificuldades de discernimento, não devem cultivar relacionamentos amorosos. É o caso de Linda.
Segundo a psicóloga Ana Arantes, professora do curso de pós-graduação de Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o envolvimento de Linda, uma menina com sério comprometimento cognitivo e comunicativo, com um adulto mais velho, plenamente capaz, sem o consentimento da família, não deve acontecer. Pessoas com autismo podem ter dificuldade de ler expressões faciais e compreender sinais de emoção alheios.

"Para muitos autistas é difícil reconhecer metáforas, ironia, duplos sentidos e insinuações. O perigo de se envolver com pessoas mal intencionadas é maior”, afirma Ana ao site de VEJA. "Por outro lado, quando a família e a comunidade estão atentas e podem monitorar o relacionamento, essa pode ser uma fonte de estímulo importante para o desenvolvimento da comunicação, expressão e compreensão de emoções e sentimentos do autista." Na última terça-feira, a psicóloga escreveu sobre o assunto um post em seu blog, texto curtido por 38 000 pessoas.
Sem beijos – O psiquiatra Estevão Vadasz, criador do Programa de Transtornos do Espectro Autista (PROTEA) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, concorda que a personagem de Amor à Vida, com o quadro severo da doença, não deveria se relacionar com um homem. Perante a lei, Linda é considerada incapaz – a exemplo dos menores de dezesseis anos – e Rafael, capaz. "Para se envolver com uma pessoa assim, o autista teria de passar por uma perícia judicial. Apenas depois de uma avaliação com especialistas mostrando que ele tem discernimento e crítica, ele poderia estar com outra pessoa", afirma Vadasz. "Se uma autista engravidar, é preciso considerar se ela será capaz de cuidar de um filho. Por isso, é preciso tomar todos os cuidados", afirma Vadasz. 
A evolução de Linda ao longo da novela, que passou de autista grave para alguém com sintomas de uma síndrome mais branda, é um caminho praticamente impossível na vida real. "Mesmo que existam graus diferentes de autismo, o padrão de comportamento e o grau de severidade não variam de uma hora para a outra. O autista pode se desenvolver gradativamente ao longo de um tratamento sistemático e intensivo", diz Ana.​