terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lançamento dia 25/11 Filme “Jardim das Folhas Sagradas” mostra candomblé sem sacrifícios de animais 08 de novembro de 2011

A relação entre questão ambiental e rituais do candomblé é o tema de “Jardim das Folhas Sagradas”, que tem estreia em São Paulo e no Rio prevista para o dia 25. O longa, o primeiro do cineasta baiano Pola Ribeiro, é ambientado em Salvador. Conta a história de um integrante do candomblé (vivido pelo ator Antônio Godi) que funda um terreiro onde não há sacrifícios de animais.


Por causa dessa determinação, o personagem enfrenta resistência de setores do próprio candomblé. Apesar do tema, o diretor diz não condenar o sacrifício animal no contexto religioso. “O filme oferece o debate sobre várias questões, como intolerância religiosa e preconceitos étnicos, mas é preciso entender que o candomblé conhece e respeita a natureza muitas vezes até mais do que movimentos ecológicos.”
Para ele, a discussão levanta contradições que revelam preconceitos. “Qual é a preocupação real, se as pessoas criticam o sacrifício, mas continuam comendo carne? Como sociedade, nós não apenas matamos como escravizamos animais.” Além de Godi, estão no elenco João Miguel, Érico Brás e atores do Bando de Teatro Olodum, informa a Folha de São Paulo .

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ENTREVISTA COM MARCOS MEIER





Marcos Meier, Mestre em Educação, Psicólogo e Matemático
Enviado por Prof. José Pacheco

Qual é a contribuição da pesquisa para as teorias da educação?
Existe uma teoria israelense conhecida no Brasil como teoria da mediação. Ela resgata o valor do professor como aquele que ajuda o aluno a aprender. Dentro desta teoria o professor é visto como um mediador. Ele provoca o aluno, coloca sal na boca dos estudantes para que eles fiquem com sede de conhecimento. A partir dessa teoria, a professora Sandra Garcia (também autora do livro) fez uma dissertação de mestrado comparando Feuerstein, que é o autor desta teoria da mediação, com Vygotsky, que é um dos grandes educadores do mundo. Nessa comparação ela resgata o conceito de mediação desde o início, de Platão e Aristóteles. Meu trabalho, também de mestrado, foi realizar a pesquisa com os alunos, com o objetivo de saber quais são as principais características de um excelente professor. Depois, comparamos as características percebidas pelos alunos com as que Feuerstein coloca na teoria dele. Basicamente as respostas coincidem com o que já existe na teoria de Feuerstein, no entanto tem uma diferença fundamental: a teoria não prevê o vínculo entre o aluno e o professor, o que de fato precisa existir para que esta relação seja a de um amigo como aquele descrito pelos alunos.


E a partir de agora o “vínculo” será incorporado na teoria da mediação?
Nós propusemos ao Feuerstein que ele colocasse na teoria dele a importância da construção do vínculo entre professor e aluno. Porque quando vemos o professor entrar na sala de aula, como uma autoridade máxima para dar a aula e ir embora, isso não é criar vínculo. Ele não fica no recreio batendo papo, brincando junto, indo nos acampamentos com os alunos. Nós percebemos que isso é fundamental que aconteça para que o professor também seja um amigo. Então, fizemos esta proposta, mandamos para Israel e a grande surpresa foi que o Feuerstein aprovou isso, nos mandou uma carta elogiando nosso trabalho e dizendo que esta proposta vai ser integrada à teoria.


Não havia nenhuma teoria de educação que havia proposto o vínculo. Isso é inédito?
Algumas outras contribuições já têm sido mostradas. Até mesmo Paulo Freire, aqui no Brasil, fala da importância do professor descer do pedestal. Mas as propostas que já existiam nunca tomaram corpo em uma teoria da educação.
O que fazer para que este vínculo não extrapole a relação entre professor e aluno?
Primeiro depende do exercício da autoridade. Nós fazemos mediação de modo com que o aluno acredite na sua competência. Quando o aluno se sente competente porque este professor acredita nele, ele passa a respeitar o professor. Outra coisa importante é a mediação do desafio. O professor desafia o aluno a aprender mais. Os professores, neste vínculo, também devem compartilhar suas dificuldades escolares. Quando saímos do pedestal, a gente fica mais próximo e real para este aluno.


Quantas escolas já trabalham com a teoria da mediação?
Em Curitiba nós temos apenas dois colégios, o Martinus (do qual ele é diretor) e Marista Santa Maria. No Rio Grande do Sul existem várias escolas, porque foi lá que aconteceu a primeira tese de doutorado sobre Feuerstein.


Qual a diferença entre a teoria construtivista e a de mediação?
A construtivista trabalha com uma liberdade muito grande, daí ela entrou em descrédito. Muitas famílias achavam que as crianças tinham liberdade demais e não estavam levando a sério os estudos. Então a teoria da mediação vem dentro da proposta do construtivismo e do interacionismo e mostra como o professor pode ajudar o aluno a construir este conhecimento.

Com 11 anos, o cantor Miguel compôs vai no Jô



O jovem cantor Miguel tem apenas 11 anos de idade, mas já tem CD gravado e faz shows pelo país. Ele aprendeu a tocar violão com o pai quando tinha 05 anos e também compõe algumas músicas.
Jô Soares começou a entrevista questionando como ele faz para tocar a carreira e os estudos. “Eu consigo ir para escola, porque os meus shows são mais a noite, eu não faço shows no horário de aula. Eu procuro primeiro os estudos e depois a música”. Além de estar no colégio, Miguel ainda cursa uma faculdade. “Eu faço faculdade de música já tem dois para três anos”, comentou o jovem cantor.
Miguel também contou que seu primeiro show foi com quase cinco anos em um bar de um amigo. “Eu estava com meu pai, era um dia de churrasco e me chamaram para tocar. O artista via onde o povo está”.
Durante a entrevista, Miguel deu palinhas de “Galopeira”, “Olhar Atravessado” e “Gol de Neymar”. Segundo o cantor, ele compôs a última música em homenagem ao jogador do Santos, porque ele o considera o Pelé da geração 2011.