quinta-feira, 8 de novembro de 2012

USP testa técnica com células-tronco para livrar diabéticos de injeção


Resultados favoráveis no tratamento têm sido destacados em publicações especializadas




AUTISMO, APRENDA OS SINAIS

"Essa é a fase mais importante do ano", diz Ratinho sobre Teleton

Neste fim de semana, 9 e 10 de novembro, acontece a 15ª edição do Teleton. Entre as presenças confirmadas na maratona de solidariedade está Ratinho. O apresentador contou como é participar do projeto:

"Essa é a fase mais importante do ano para mim. É a chance que a gente tem de doar e pedir para as pessoas doarem", disse.


Ratinho (Artur Igrecias/SBT)

Além de RatinhoIsabella FiorentinoElianaCelso Portiolli e o elenco de Carrosselcomandarão a festa.

TELETON

Este ano, o Teleton chega à 15ª edição, com uma maratona televisiva que acontece nos dias 9 e 10 de novembro, transmitida pelo SBT. São esperados mais de R$25 milhões em doações, que serão usados na manutenção das 14 unidades e terão o objetivo de fortalecer a estrutura da AACD para continuar oferecendo tratamentos com excelência aos pacientes.

A participação popular é essencial para o sucesso do evento. Com o valor obtido no Teleton do ano passado (R$26.802.633,00), a instituição está construindo duas novas unidades em estados que ainda não eram assistidos pela associação: Espírito Santo e Paraíba.

As doações já estão abertas
0500 12345 05 para doar R$5
0500 12345 10 para doar R$10
0500 12345 15 para doar R$15
0800 775 2012 ou www.teleton.org.br para doar outros valores

SBT

Modelos 'plus size' podem ajudar a diminuir obsessão por magreza


Em estudo, quanto mais as participantes eram expostas a imagens de modelos 'plus size', menos afirmavam preferir corpos muito magros


Modelo plus size
Modelo plus size: Presença dessas mulheres na mídia pode ajudar a combater obsessão por ser magra (Olga Ekaterincheva/iStockphoto/Getty Images)
A presença de modelos plus size em campanhas publicitárias pode fazer com que menos mulheres tenham obsessão por um corpo magro, concluiu uma pesquisa da Universidade de Durham, na Inglaterra. Isso ocorre, segundo o estudo, devido à 'dieta visual', ou seja, um mecanismo que faz com que as preferências de uma pessoa mudem de acordo com a exposição visual a diferentes estímulos. Portanto, quanto mais uma mulher for exposta a imagens de modelos cheinhas, menos ela vai preferir ser magra.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Visual Diet versus Associative Learning as Mechanisms of Change in Body Size Preferences

Onde foi divulgada: revista PLoS One

Quem fez: Lynda Boothroyd, Martin Tovée e Thomas Pollet

Instituição: Universidade de Durham, Inglaterra

Dados de amostragem: 126 mulheres de 16 a 36 anos de idade

Resultado: A exposição a imagens de modelosplus size faz com que mulheres prefiram cada vez menos os corpos mais magros, assim como ver muitas fotos de modelos magras aumenta a preferência pela magreza
Na pesquisa, 126 mulheres de 16 a 36 anos afirmaram qual o tipo de corpo elas consideravam como ideal. Depois, elas foram expostas a uma série de imagens de modelos de diferentes pesos e disseram qual era o grau de preferência que tinham por cada tipo de corpo mostrado. Segundo os resultados, publicados nesta quarta-feira na revista PLoS One, as mulheres que diziam preferir corpos mais magros no início do estudo se mostraram menos interessadas na magreza após serem expostas a imagens de modelosplus size. Por outro lado, quanto mais fotos de modelos magras elas viam mais elas diziam preferir esse tipo de corpo.
Para os autores desse estudo, os resultados apoiam de forma significativa a teoria da 'dieta visual'. "Isso realmente nos dá pistas sobre o poder que a imagem de modelos super magras exerce. Há evidências de que a magreza entre celebridades e outras personalidades da mídia contribui para que meninas e mulheres tenham uma atitude não saudável em relação a seus corpos", diz Lynda Boothroyd, que coordenou a pesquisa.
Ela explica que esses resultados podem influenciar nas imagens de advertência contra a anorexia. "Para meninas com obsessão por magreza, essas fotos de mulheres anoréxicas podem inclusive aumentar o gosto por corpos mais magros."

ESTADO DE DIREITO?






CLICK AQUI E PARTICIPE 

http://www.facebook.com/essavaganaoesuanemporumminuto

MITOS SOBRE DEFICIÊNCIA!


https://www.facebook.com/mundodeficiente

Livros são fundamentais para inclusão de pessoas com deficiência visual


Artigo do site 'Fundação Dorina Nowill'.

da Redação/REDE SACI 

A leitura é para a pessoa cega, da mesma forma que para qualquer ser humano, o veículo fundamental de desenvolvimento da comunicação. Não se restringe apenas à satisfação da necessidade de ler por prazer ou para obtenção de informação genérica, mas representa fator decisivo para a formação e o desenvolvimento educacional, cultural, técnico e científico. Segundo o IBGE, existem no Brasil cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual.
Percebemos no cotidiano que a maioria das informações oferecidas aos deficientes visuais se dá através dos meios de comunicação de massa, o que oferece um enfoque informacional de poucas escolhas, além de habilidades nos processos de busca ou pesquisa de informações limitadas.
Para que um maior número de leitores com deficiência visual tenha acesso à leitura, a Fundação Dorina produz e distribui livros em braille, em áudio, e digital acessível Daisy diretamente para as pessoas com cegas e com baixa visão e para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o Brasil.
Recentemente a instituição distribuiu 40 novos títulos em braille para 500 espaços de leitura em todo o Brasil. Foram mais de 20 mil livros entre clássicos e best sellers como a popular série Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer) sucesso entre o público jovem. A produção dos novos livros em braille contou com o patrocínio de Bradesco, Cielo, Empresas Rodobens e Allergan Produtos Farmacêuticos.
A iniciativa faz parte do projeto “Nós também gostamos de ler!”, que distribuiu ao todo mais de 71 mil livros acessíveis nos anos de 2011 e 2012. Já está em fase de produção o projeto “Ler, Incluir e Transformar” que além da distribuição de livros acessíveis prevê uma pesquisa nacional sobre a preferência de leitura das pessoas com deficiência visual e oficinas de capacitação para professores nas 5 regiões do país.

Teleton 2012: doações já acontecem através da internet



http://blog.jovempan.uol.com.br/parabolica/teleton-2012-doacoes-ja-acontecem-atraves-da-internet/

Já é possível fazer doações através da internet para o Teleton 2012. Basta acessar a página através do site do SBT (http://www.sbt.com.br/teleton/doacao/) e optar pelo valor. Quem doar R$ 60,00 ganha um boneco do Tonzinho ou da Nina, Doando R$ 70,00, o internauta ganha a nova boneca do Teleton, que vem numa cadeira de rodas. É possível também doar R$ 100,00 e levar o casal Tonzinho e Nina ou R$ 120,00 e ganhar a nova boneca e mais um tradicional. Entretanto, quem doar R$ 160,00 leva para casa os três bonecos. Durante o Teleton será anunciado o nome da nova boneca símbolo do Teleton, que será escolhido através de votação virtual.




Teleton ao Vivo

http://www.sbt.com.br/teleton/aovivo/

Deficiente sofre acidente e morre ao conduzir veículo não adaptado em MT


Segundo a PM, veículo capotou e vítima foi arremessada para fora.
Jovem de 29 anos morreu no local do acidente.


G1

Carro trafegava em uma rua de terra em Primavera do Leste (Foto: Clique F5)Carro trafegava em uma rua de terra em Primavera
do Leste (Foto: Clique F5)
Um rapaz de 29 anos morreu em um acidente em Primavera do Leste, a 239 quilômetros de Cuiabá, nesta quarta-feira (7). Conforme a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, ele era deficiente físico e conduzia um veículo que não era adaptado para às suas necessidades, o que pode ter contribuído para o acidente. O carro capotou e a vítima foi arremessada para fora, segundo a polícia.
O jovem estava sozinho no veículo e seguia em uma rua de terra que liga os bairros Tuiuiu e PVA 3,  na cidade, quando teria perdido o controle da direção. De acordo com a PM, a vítima tinha apenas uma das pernas. "Ele foi arremessado para fora e parou a uns 10 metros de distância do carro", disse um policial militar. Moradores testemunharam o acidente e chamaram a polícia.
A PM informou ter acionado o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, quando eles chegaram, foi constatado que a vítima já havia morrido. Foi feita a perícia no local. A Polícia Civil deve investigar as causas do acidente.

Prefeitura de Curitiba realiza mapeamento da população com deficiência

Patricia e Gabryela Stratmann: a menina já está cadastrada no Quem é Você
Patricia e Gabryela Stratmann: a menina já está cadastrada no Quem é Você


Gabryela Stratmann, de 7 anos, tem deficiência intelectual moderada e estuda em uma fundação beneficente de educação especial. Sua mãe, Patricia Stratmann, conta que a maior dificuldade que enfrentou nos últimos anos foi encontrar um diagnóstico para a filha, que passou por diversos médicos sem obter informações precisas sobre seu estado de saúde e tipo de deficiência. “O que conta para essas crianças é o tempo. Quanto mais deixarmos eles sem tratamento, pior fica”, explica Patricia.
Gabryela é uma das 354.964 mil pessoas com deficiência em Curitiba. Os dados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que deficiências auditivas, visuais, motoras e intelectuais atingem 20% da população no município. Para conhecer melhor as necessidades e a realidade dessa população, a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) está promovendo um levantamento detalhado sobre cada curitibano que se enquadra nesse grupo. O projeto, denominado Quem é Você, reúne dados que devem ajudar na criação de políticas públicas para pessoas com deficiência no município.
Como funciona
Iniciado em 2011, o Quem é Você envolve a coleta de informações como: o tipo de deficiência, o nível de mobilidade, se está inserido no mercado de trabalho, qual o grau de instrução, se é atendido pela Fundação de Ação Social (FAS), entre outras. Formulários impressos são distribuídos em eventos da secretaria, escolas e instituições conveniadas com a Prefeitura. Os dados coletados são transferidos para o sistema desenvolvido pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI), gerenciado pela própria SEDPcD.
Além de Gabryela Stratmann, outras 3.284 pessoas já estão cadastradas no Quem é Você. É um trabalho que exige uma apuração cuidadosa. “Muitas fichas vêm sem informações importantes, como o tipo da deficiência, por exemplo”, explica Fernanda Costa Peixoto Prime, psicóloga da secretaria.
O secretário especial Irajá de Brito Vaz acredita que as informações do Quem é Você permitirão ações mais coordenadas com a priorização de questões que hoje são mais problemáticas para os curitibanos com deficiência. “Nunca houve essa abordagem em Curitiba”, diz.
Irajá explica que o Quem é Você é pioneiro no Brasil, pois começou em 2010, antes de outras cidades que hoje contam com sistemas similares em funcionamento. “Partimos do zero e hoje temos mais de três mil cadastros. Há dois anos tínhamos apenas uma ideia sobre o software que seria necessário. O trabalho evoluiu rapidamente e vai continuar evoluindo”, comenta.
Cadastros on-line
Em novembro será colocado no ar o Portal da Pessoa com Deficiência, também desenvolvido pelo ICI, que reunirá informações sobre o tema, eventos e conteúdos voltados para esse público.
O portal, que estará ligado ao site da SEDPcD e da Prefeitura de Curitiba, terá ainda uma área de cadastro, na qual o cidadão poderá inserir suas informações no projeto Quem é Você de maneira prática.
“Em breve iremos associar a oferta de serviços da secretaria ao número do cadastro no projeto”, anuncia Irajá.


Autor: Assessoria de Comunicação
Fonte: ICI


Projeto de Lei quer preferência de vagas em escolas e creches para crianças com deficiências


A intenção dos parlamentares é promover “ações afirmativas que promovam a inclusão” destes estudantes.

Publicada em 08 de novembro de 2012 - 14:15


Crianças com deficiências poderão ter preferência na reserva de vagas em creches e escolas da rede pública de ensino em Presidente Prudente (SP). O projeto de lei (PL) 709/15, que dispõe sobre esta proposta é de autoria dos vereadores Alba Lucena Fernandes Gandia (PTB) e Izaque José da Silva (PSDB), e foi apreciado em primeira discussão, anteontem, em sessão ordinária realizada pela 15a Legislatura da Câmara Municipal.

A intenção dos parlamentares é promover “ações afirmativas que promovam a inclusão” destes estudantes. Segundo a parlamentar que também preside a casa de leis, várias mães de crianças com deficiência já a procuraram pedindo que uma providência desta natureza fosse tomada. Conta que já teve até que encaminhar alguns casos à Promotoria. “Daí nasceu a necessidade de criar vagas prioritárias para estes pequenos”, relata.

No PL, os legisladores pontuam que, uma vez em vigor, a reserva deve ser feita sob comprovação documental, atestando as reais necessidades das crianças ou requerentes.

Fonte: http://www.imparcial.com.br

Menino de 5 anos é os olhos dos pais que nasceram cegos

Elverson Cardozo 

Pedro Miguel é quem ajuda Jocelino e Eva atravessarem a rua. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Na praça Pantaneira, em Campo Grande ao lado da estátua de um tamanduá bandeira, Jocelino Aparecido segura a mão de Pedro Miguel, que já havia se empoleirado em cima da réplica do bicho, e pergunta:
- Cadê a cabeça dele?
- Está aqui, respondeu o menino, guiando-o à parte inferior da escultura.
- Tem a cabeça baixa, né?
- É que ele está pegando formigas, respondeu o garoto.
- Humm... Agora me leva para tirar foto em outro lugar.
Após alguns passos, Pedro pára em frente à outra obra construída na mesma praça, resolve subir em cima dela e, guiando Jocelino, avisa:
- Olha o jacaré!
- É a orelha dele?, questionou o pai, ao tocar no objeto.
- Não. É o olho.
O diálogo inocente, entre pai e filho, deixa em evidência a principal diferença entre eles: a visão. Desde que nasceu, há 5 anos, Pedro Miguel Ortiz, se tornou os olhos dos pais, que são cegos.
Mãe do garoto, a pedagoga Eva Aparecida Ortiz, de 40 anos, nunca enxergou por conta da catarata congenita. Já o pai, o auxiliar de radiologia Jocelino Aparecido Martins, de 41 anos, perdeu a visão em decorrência de uma atrofia no nervo óptico.
A vida, para eles, sempre foi decidida no tato, olfato, audição e paladar. Com o nascimento de Pedro, após 7 anos de tentativas, o 5º sentido não voltou, mas a rotina mudou bastante, não pela limitação física, mas pelos cuidados que toda criança requer.
Para quem enxerga, explicou Eva Aparecida, é praticamente impossível acreditar que um casal de cegos possa ter filhos, mas a maternidade, para ela, foi algo natural.



Em cima da escultura, Pedro explica ao pai que o tamanduá está comendo formigas. (Foto: Rodrigo Pazinato) Em cima da escultura, Pedro explica ao pai que o tamanduá está comendo formigas. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Pedro Miguel e os pais na entrada da praça Pantaneira. (Foto: Rodrigo Pazinato)Pedro Miguel e os pais na entrada da praça Pantaneira. (Foto: Rodrigo Pazinato)
“Já tinha feito aulas de AVD Atividades da Vida Diária]”, disse, acrescentando que o curso, ministrado no Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florisvaldo Vargas), ajudou na lida com o filho recém-nascido.
Para cuidar de Pedro Miguel, os “truques” foram indispensáveis. São dicas que vão desde os cuidados com a higiene à aplicação dosagens de medicamentos.
“A gente aprende alguns segredinhos. Para saber se a fralda está com xixi eu apertava. Quando o choro era intenso eu percebia que era de dor, mas isso é com todo bebê. Para dar remédios a gente pinga no copo para ouvir o barulho”, exemplificou.
Jocelino concorda com a esposa e diz, sem medo de errar, que a paternidade, para ele, também foi um processo natural. O máximo que precisou foi da ajuda da sogra, apenas por alguns dias, como acontece com a maioria dos casais.
Hoje, o auxiliar de radiologia e a esposa cuidam sozinhos de Pedro Miguel. O menino, que estuda em uma escola particular no centro Campo Grande, sabe que os pais não enxergam, mas a deficiência se tornou apenas um detalhe, que não atrapalha em nada o relacionamento familiar. Um detalhe que ele sempre está explicando aos coleguinhas.
“Alguns falam assim: ‘como eles tomam banho?’ Eu falei: ‘Eles sabem’. ‘Mas e como eles se ensaboam’? ‘Ah... Isso eu não sei’”, contou.
As travessuras do menino, que vive mostrando a língua e fazendo caretas para quem encontra na rua, tiram os pais do sério, mas ao mesmo tempo acabam aguçando a curiosidade deles, que nunca viram a luz do sol.
“Eu percebi, depois que tive ele, que o visual conta muito. Nas ruas ele contagia as pessoas. O verdadeiro contato visual eu fui ter com ele. Fiquei fascinada. Meu Deus! Essa visão é muito importante”, disse a mãe.
Pedro Miguel, aos 5 anos, é quem guia a pedagoga e o auxiliar de radiologia por todos os cantos da cidade. Quando sobe no ônibus e vê alguém sentando nos bancos reservados, trata logo de dizer que os lugares são de Eva e Jocenildo.
Na hora de atravessar a rua, o menino, mesmo levado, presta atenção no movimento dos carros. Não foi preciso dizer muita coisa para que ele entendesse que os pais eram deficientes visuais, mas nem por isso Pedro arrisca desobedecer as ordens dos dois.
“Às vezes ele pergunta: a senhora vê? ‘Não, eu não vejo, mas os meus olhos estão nos ouvidos, nas mãos”, comentou a mãe.
A mãe, Eva Aparecida Ortiz, está sempre chamando a atenção do garoto, que é muito sapeca. (Foto: Rodrigo Pazinato)A mãe, Eva Aparecida Ortiz, está sempre chamando a atenção do garoto, que é muito sapeca. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Apesar da disciplina rígida, comum entre pais cegos, Jocenildo e Eva tomam cuidado para não sobrecarregar o garoto. Antes, se caia alguma coisa em casa, era ele quem pegava. Hoje, isso já não acontece.
“Não quero que nossa deficiência seja um fardo para ele”, justificou Eva, ao comentar que a sociedade cobra mais de pais cegos.
Jocenildo e esposa nunca viram o rosto do filho, mas imaginam, pelo contato, como é o garoto. “Eu imagino que ele não é tão gordo e tem o rosto semelhante ao meu, mas é mais moreno. Ele é muito fofo, bochechudinho”, descreveu a pedagoga.
Jocenildo, que é mais calado, também imagina que Pedro Miguel não seja “tão gordo”, mas é cheinho. “Ele ta ficando bem altinho. O cabelo e liso porque eu sempre toco”, disse.
Para Eva, a gestação foi um sonho realizado. Para Jocenildo, o nascimento do único filho representa uma conquista. “Ele preenche o vazio que a gente tinha”, disse.

'Fui em frente porque sabia que isso ia fazer minha filha viver com mais qualidade'


Paula Werneck aparece sentada em uma escadaria
A revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre procedimentos estéticos para pessoas que apresentam características físicas decorrentes de diversas ocorrências genéticas, como a síndrome de Down.
Confira a matéria:
Se existe uma área em que a humanidade comprovadamente avançou foi no tratamento de pessoas com diferenças decorrentes da formação genética. No caso dos que nascem com síndrome de Down, a forma de situá-los no tecido da sociedade e as modalidades de tratamento terapêutico, da mais simples à altamente complexa, trouxeram avanços importantes. 
Fonoaudiólogos aperfeiçoam a fala e cirurgiões cardíacos corrigem os problemas no coração que afetam 50% de todos os que têm a síndrome. Instrutores de ginástica dão exercícios físicos para reforçar o tônus muscular rebaixado e psicólogos ajudam a lapidar as habilidades cognitivas. A expectativa de vida de quem tem Down aumentou de 30 para 60 anos e a participação dessas pessoas na vida social também cresceu visivelmente. Mais recentes e menos comentados são os procedimentos estéticos que suavizam desalinhos físicos típicos da síndrome e também contribuem para aprimoramentos funcionais. Compreensivelmente, existe um intenso debate sobre a conveniência desse tipo de tratamento.
Paula Werneck é uma carioca de 25 anos que toca bateria, joga vôlei e trabalha em uma cantina. Sua vida melhorou em muitos aspectos. Até cinco anos atrás, ela sofria de dores de cabeça e só comia alimentos moles por causa dos dentes frágeis e pequenos. Quando a arcada dentária superior encostava na inferior, seu maxilar era todo projetado para a frente. Daí, as dores. Levada pela mãe, durante quatro anos a jovem passou por um tratamento que aumentou em 4 milímetros cada um de seus dentes. 
 Com o maxilar reposicionado, o pescoço e o queixo de Paula ganharam novas curvas. O lábio superior também foi reposicionado e até as dobras de pele embaixo dos olhos, outra característica da síndrome, ficaram mais suaves. As dores de cabeça sumiram e o sorriso de Paula ficou mais iluminado ainda. Antes do tratamento dentário, ela já havia se livrado das dores nas costas com uma cirurgia de redução de mamas. “Algumas pessoas da minha família falavam que eu estava fazendo minha filha sofrer, que eu tinha de aceitá-la como ela era. Fui em frente porque sabia que isso ia fazer minha filha viver com mais qualidade”, diz a arquiteta Helena Werneck, mãe da jovem. “Eu fiquei mais bonita”, comemora Paula, que chegou a chorar de felicidade ao ver no espelho o resultado das intervenções. Ela está namorando pela primeira vez.
Corrigir orelhas de abano que causam embaraço às crianças ou diminuir os seios de adolescentes vergadas pela exuberância mamária não são intervenções que provoquem repúdio social. “Por que com a minha filha seria diferente?”, indaga a mãe de Paula. Pensando da mesma maneira, o corretor de imóveis Louis Cardillo e sua mulher, Samantha, americanos de Nova York, sofriam com a rejeição sentida por seu filho mais velho, Charlie, 15, cada vez que ele era chamado de Dumbo pelos colegas -- um tormento para quem tem Down, como ele, e para quem não tem. “Charlie não gostava das orelhas e falava que tinha vergonha das meninas”, relata Samantha. Um cirurgião plástico conhecido da família se ofereceu para fazer a operação. “Tínhamos forte a lembrança da cirurgia que Charlie havia feito com 1 ano, para corrigir uma cardiopatia. Quase desistimos quando pensamos em enfrentar de novo o medo da anestesia”, relembra a mãe. Tomaram a decisão com o pedido do filho. “Foi uma alegria quando tiramos os curativos. Ele sorriu, chorou e disse que estava igual ao pai.” Dias depois, Samantha e Louis receberam e-mails de pessoas que não aceitavam a cirurgia e os acusavam de tentar “esconder” a condição do filho.
A cirurgia para orelhas de abano é a mais comum em jovens com Down. “Além de corrigir as orelhas, faço um mini-lifting no rosto desses pacientes de maneira a puxar a pele para cima. Caso contrário, a orelha cai de novo”, diz o cirurgião plástico Juarez Avelar. Como a intervenção é apenas estética, uma parcela grande de médicos critica a prática. “Quem tem Down carrega no rosto um carimbo. É preciso mudar o jeito, cheio de constrangimento, como as pessoas olham para quem tem a síndrome. Não mudar o rosto deles”, diz Ana Brandão, pediatra especializada em crianças com Down do Hospital Albert Einstein e mãe de Pedro, 17, que tem a síndrome. “Muitas dessas cirurgias são dolorosas e, acredito, desnecessárias.” Entre as mais dolorosas está a de redução da língua, em razão da quantidade de terminações nervosas. Protuberante nos portadores de Down, ela tende a ficar para fora da boca. Há estudos que mostram que a cirurgia melhora a respiração, a fala e a mastigação, mas as divergências permanecem.
Fonte: Revista Veja
Crédito da foto: Rosilene Miliotti - Imagens do Povo/Movimento Down

Centros odontológicos serão credenciados para atender pessoas com deficiência


Investimento será de R$ 260 mil por mês para o atendimento deste público. A ação faz parte do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Viver sem Limite).
Publicada em 08 de novembro de 2012 - 11:15
equipamentos de dentista
Cerca de 106 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) serão credenciados para atender pessoas com deficiência. A ação faz parte do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Viver sem Limite)Site externo., e reforça a atuação do Programa Brasil Sorridente. O investimento será de R$ 260 mil por mês para o atendimento deste público.

Atualmente, são 915 CEOs distribuídos em 758 municípios brasileiros, que oferecem serviços especializados, como tratamento endodôntico (canal); cirurgia oral menor; periodontia (tratamento de gengiva); diagnóstico bucal, com ênfase ao diagnóstico de câncer bucal, colocação de implantes e o tratamento ortodôntico. Os centros integram a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, do Ministério da Saúde.
Além dos recursos adicionais, os centros permanecerão com o custeio mensal que já recebem, de acordo com o tipo. Os CEOs I, com três cadeiras odontológicas, e três ou mais cirurgiões dentistas, vão garantir R$ 1.650 por mês. Os do tipo II, com no mínimo quatro cirurgiões dentistas, R$ 2.200 por mês. E os centros III, caracterizado por sete ou mais cirurgiões dentistas, receberão R$ 3.850 por mês.

Em contrapartida, haverá metas específicas de atendimento a pessoas com deficiência nos centros, que deverão atuar como referência e apoio para os demais profissionais da rede de saúde bucal que fizerem atendimento a este público.

X Seminário de Educação Especial e V Seminário de Acessibilidade


Acessibilidade e Formação de Professores:
Contribuições para a Educação Inclusiva

Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais - PEE
UNIOESTE-PR
Realização: de 26 a 28 de novembro de 2012.
LOCAL:Anfiteatro da Unioeste - Campus de Cascavel

Por favor, dê uma olhadinha... Muito lindo o trabalho deles.


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http://www.apbp.com.br/

.·´✿ A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, fundada em 1956 por Erich Stegmann, tem providenciado, por mais de 50 anos, uma vida independente para artistas que não têm o uso de suas mãos. Todos os membros dessa sociedade internacional são incapacitados de pintar usando suas mãos, e todos são beneficiados com a satisfação em poder ganhar seu próprio sustento, independente de caridade..·´✿

http://www.gostodeler.com.br/materia/13944/Pinturas_especi.html

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♥Ðø¢ë§ §ØηHا ♪ §ØMEηTE PØEŠIǺ§
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Por favor, dê uma olhadinha...
Muito lindo o trabalho deles.

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