segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MEC apresentará proposta ao Senado sobre educação inclusiva

Da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Educação (MEC), em conjunto com entidades e instituições que atuam  na área da educação, vai levar ao Senado Federal uma proposta sobre a Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), que trata do direito à educação inclusiva. O documento será apresentado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que examina o PNE. A proposta foi divulgada na noite de hoje (13) pelo MEC.
O PNE estabelece metas para o setor para os próximos dez anos. No mês passado, entidades ligadas à defesa dos direitos de pessoas com deficiência, como as associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e a Sociedade Pestalozzi protestaram contra as modificações feitas no Senado na meta que trata da inclusão de pessoas com deficiência.
A versão aprovada pelos deputados dizia que é preciso universalizar para a população entre 4 e 17 anos com deficiência o acesso à educação, preferencialmente na escola regular. No entanto, a redação aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado retirou a palavra "preferencialmente" do texto.Representantes de entidades não governamentais que atuam com pessoas com deficiência dizem que a alteração é vista como uma ameaça.
A nova proposta, elaborada pelo MEC, traz a seguinte redação: “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação, o acesso à educação básica, assegurando-lhes o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, nos termos do Artigo 208, Inciso 3 da Constituição Federal e do Artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional e promulgada pelo Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009”.
Segundo o MEC, isso significa que todas as crianças e adolescentes têm direito a um sistema educacional inclusivo com duas matrículas – um período na classe regular no sistema público de ensino e outro no atendimento educacional especializado de forma complementar. A proposta esclarece também que as entidades filantrópicas conveniadas ao Poder Público continuam recebendo recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), tal como é feito hoje e sem prazo para acabar.
O documento define, ainda, estratégias sobre parcerias do Poder Público com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para uma série de atividades como criar condições de atendimento escolar integral a estudantes com deficiência, formação continuada de professores e produção de material didático acessível e favorecer e ampliar a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.
Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) mostram que a política de educação especial na perspectiva da inclusão ampliou o acesso de pessoas com deficiência às redes públicas. O Censo Escolar de 2012 registrou 820.433 crianças e jovens matriculados. O número representa crescimento de 143% com relação a 1998. Naquele ano, 337.325 estudantes com deficiências estavam na escola.
O desafio, de acordo com a pasta é garantir a matrícula a 50 mil crianças e adolescentes com deficiência em idade escolar ainda fora da escola. Hoje, 37 mil escolas estão preparadas com rampas de acesso, portas largas, piso tátil, banheiros acessíveis a cadeirantes.
Edição: Fábio Massalli
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A única vantagem é que não suja as sandálias




A única vantagem é que não suja as sandálias, mas em compensação o bumbum e a coluna ficam exaustos e doloridos.

Descrição: foto dos meus pés, de sandálias, na cadeira de rodas. Abaixo, um buraco junto a uma caixa de serviços de alguma concessionária, cheio de areia e pedras soltas.


Mara Gabrilli

Mulheres deficientes visuais criam joias através de seus olfatos aguçados

Há 36 milhões de pessoas deficientes visuais no mundo, e 15 milhões deles estão na Índia. 80% dos casos são de razões evitáveis, como catarata e desnutrição. Os centros de tratamento são insuficientes e a falta de conhecimento sobre o perigo de olhar para o sol acabam agravando o problema.
Os indianos cegos encontram uma dificuldade maior na procura por um emprego, pois a cegueira carrega um estigma social. Made in the Dark, um projeto concebido por alunos do Royal College of Art em Londres e do Instituto Nacional de Design Indiano, é uma tentativa de encontrar uma nova solução.
A equipe de design quis aproveitar as habilidades artesanais existentes, mas dando aos artesãos cegos uma vantagem, criando uma nova forma de arte. Eles criaram uma nova linguagem e uma relação entre cor-cheiro que coincide com o tom de uma joia específica com um aroma particular.Com isso, os artesãos cegos podem projetar a estética e fragrâncias das joias que eles criam. O resultado é uma série de desenhos feitos à mão que se comunicam visualmente e com um mix de aromas suaves e tradicionais, tipicamente indianos, proporcionando assim peças únicas e uma nova forma de renda a essas pessoas com habilidades especiais.
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“Fazendo isso, me lembra orar para Divali” Salma.
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O sistema produtivo das jóias.

Competição hípica socializa crianças com deficiência mental e possibilita superações


Competidor durante a VI Paralimpíada do Centro de Equoterapia da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul
Foto: Rafael Gaijim / Capital News

Interessante ver os competidores contar os passos medindo a distância dos obstáculos (cada quatro passos meu equivale a um galope, revelou uma delas). Outra cena evidente é o carinho que os animais recebem antes de entrar no circuito. “A Kodak está comigo há um ano e ela acalma com isso”, explicou a estudante Vitória Bráz, de 14 anos. O mais charmoso ainda são os nomes dos animais que o locutor vai narrando: Tereré. GF Scooby AL, GF Capitu e até um tal de Datena.
Está acontecendo neste sábado (14) no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) a VI Paralimpíada do Centro de Equoterapia da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), que segue até amanhã. São apresentações da equoterapia da PM e competições de sete equipes de Campo Grande.
Mais do que a competição em si, o evento é uma forma de igualar as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência mental com os competidores, explicou o vice-presidente do centro, o subtenente Celestino Herislandio. “Eleva a auto estima deles.” O oficial é um dos que compra os animais para o centro, que possui 120 alunos. “Não é a raça, e sim a índole do animal”, explicou acerca dos atributos que um cavalo deve ter para ajudar na terapia das pessoas, em sua maioria crianças.
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Professores do Centro de Equoterapia são das mais diversas especialidades
Foto: Rafael Gaijim / Capital News
Os profissionais que trabalham no centro são das mais diversas áreas, como fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional. Lidam dia a dia com casos de crianças que não conseguem montar no animal a até uma aluna de 75 anos, a decana do centro. “[A modalidade] relaxa, acalma, principalmente com autistas. Após [a aula], saem tranqüilos”, disse a pedagoga Andreia da Silva. No centro há vagas para os interessados em participar de forma gratuita, porém há fila de espera.
O estudante Caio Assis Vieira, de 14, é portador de síndrome de down. Há nada menos que dez anos está na equoterapida da Polícia Militar fazendo aulas. Vieira joga futebol e toca bateria, mas “gosto mesmo é de cavalo”, disse, muito reticente durante a entrevista. Mas, ao caminhar em direção à sua turma que estavam com os animais, percebe-se a alegria contaminar a feição do adolescente.
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Caio Assis Vieira, de 14 anos, joga futebol e toca bateria, mas o que gosta mesmo é de cavalos
Foto: Rafael Gaijim / Capital News
Equipes
A estudante Paola Stangherlin Raiter, de 16, é filha de fazendeiro, e desde os dois anos monta em cavalos. Apesar da alergia que tem dos animais — fica espirrando e seu corpo enche de manchas quando sai de um cavalo — e de um problema de ligamento das juntas, montar é o que mais gosta de fazer. “Não quero parar.” Ao lado do cavalo Montreal, com o qual competirá, disse que gosta do animal porque ele “é novo e nervoso”, ou seja, “é mais pra frente”, explicou.
Paola estava neste sábado com a turma da Hípica Soberano para competir no evento. A equipe pertence a também instrutora Márcia Toloi, que informou ter 100 alunos na escola. No Cras estavam oito hoje, todos medalhistas. “Em todas as provas eles trazem medalhas”, contou Márcia. A escola tem mais de 20 anos de atuação e está situada perto do Parque das Nações Indígenas.
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Paola Stangherlin Raiter, de 16, monta em cavalo desde os dois anos
Foto: Rafael Gaijim / Capital News
O instrutor e diretor da Escola Hípica Campo Grande, Maurício Alves, disse ter levado 15 dos 30 alunos da escola para competir neste evento. Profissional de hipismo há mais de 20 anos, e ganhador de várias competições, Alves fala que não há idade para participar. “É a única [modalidade] que pode praticar até ficar idoso.” O instrutor contou que, caso a pessoa tenha aptidão, ela começa a ser treinada para as competições na equipe, que funciona dentro da sede da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).
Serviço:
Para os interessados em montar em cavalos, os telefones são:
Centro de Equoterapia da PMMS — 3326-0253
Hípica Soberano — 9217-3854 (Márcia)
Escola Hípica Campo Grande — 3045-7691 / 9234-8685 (Maurício)
 

Fonte: Gabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br) 

Ensinando a Meditar! 5´ Eu Medito!





http://www.eumedito.org/

O projeto 




5 minutos. A gente faz muita coisa durante esse tempo. Escova os dentes, tira o carro da garagem, zapeia entre os canais da TV. Abre e fecha a geladeira, espera um táxi, manda um e-mail. Milhares de tarefas comuns do nosso cotidiano acontecendo sem que a gente se dê conta. E se você parasse 5 minutos para não pensar em nada? Em nada, não: em você.

Para isso foi criado o balão, que representa como a mente deve estar durante a meditação: vazia, livre de pensamentos. A leveza do balão cheio de ar é o estado de espírito que tentamos alcançar enquanto meditamos. Além disso, ele é livre para circular conforme manda o ritmo da natureza.

Essa é a missão da campanha 5' MINUTOS, EU MEDITO, um projeto do movimento MÃOS SEM FRONTEIRAS. Vamos transformar Curitiba na Capital Mundial da Meditação. Em 05 abril de 2014, pessoas de mais de 35 países em que o MSF está presente irão se reunir na capital paranaense para, juntas, meditarem por 5 minutos.

Curitiba foi escolhida pela Organização Internacional para sediar o evento devido ao trabalho que integrantes da ONG Mãos sem Fronteiras desenvolvem há 15 anos ininterruptos na cidade. "O Brasil é um país de prestígio internacional e de muito carisma; a intenção é reunir mais de 30 mil pessoas em um espaço público, praticando a meditação e irradiando um efeito multiplicador de equilíbrio", diz Lucía Peña, Presidente do Instituto.

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