quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A EPILEPSIA E A INFÂNCIA

A epilepsia é um dos transtornos crônicos mais importantes da infância, bem como uma das causas mais comuns de distúrbio neurológico nesta faixa etária, onde cerca de 50% das crianças apresentam essa esse problema antes dos cinco anos e 75%, antes dos vinte. A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral que ocorre quando uma parte do cérebro passa a emitir sinais incorretos durante alguns segundos ou minutos, sem ter sido causado por febre, drogas ou outras doenças.

São muitos os tipos de crise, bem como os sintomas, que podem variar de acordo com o local atingido no sistema nervoso central. Se a alteração ficar restrita a um hemisfério, a crise será chamada de crise parcial e se a lesão afetar os dois hemisférios cerebrais teremos o que chamamos de crise generalizada. Geralmente a causa é desconhecida, mas pode ocorrer por ferimentos na cabeça, trauma de parto, uso abusivo de álcool e ou drogas e outras doenças.

A epilepsia é uma doença neurológica crônica, comum, e tem tratamento bastante eficaz na grande maioria das vezes. A maior parte das pessoas que tem o problema leva a vida normalmente e com sucesso em todas as áreas. O diagnóstico correto deve ser implementado o quanto antes para que o tratamento adequado seja logo realizado. Recomendações importantes são as de não ingerir bebidas alcoólicas, não passar noites em claro, ter uma dieta balanceada e evitar o stress excessivo.

A divulgação da doença é muito importante, principalmente porque grande parte da população ignora o problema ou porque têm crenças distorcidas e não verdadeiras sobre a questão. Assim, não raro ouvimos pessoas dizerem que a epilepsia é uma doença contagiosa e que seus portadores, além de não são normais nunca serão bem sucedidos na vida, o que não é verdade.


A epilepsia é a causa mais comum de distúrbio neurológico na infância.Cerca de 50% das crianças apresentam essa esse problema antes dos cinco anos


Infelizmente, o impacto social e psicológico da epilepsia ainda é grande, chegando ao ponto de ser, muitas vezes, mais limitante do que a própria doença. Isso porque a epilepsia rompe a sensação de controle e competência, essenciais para o desenvolvimento saudável da personalidade da pessoa, em decorrência da característica paroxística, imprevisível e de completa subjugação do indivíduo pelo evento epiléptico. Basta apenas um único episódio para que a família viva um estado angustiante, à espera de uma nova crise.


Trabalhos assistenciais de atenção, apoio e acolhimento aos cuidadores principais de crianças e adolescentes com epilepsia é de toda importância, uma vez que existe uma relação "de mão-dupla", no dia-a-dia dos pais de uma criança com epilepsia. Vários estudos, inclusive no Brasil, mostram o aument o da incidência de problemas emocionais e psiquiátricos, especialmente nas mães de crianças com epilepsia. A reorganização de papéis dentro da dinâmica familiar é de toda importância para o manejo saudável do problema.

Portanto, conscientizar a população nesse sentido é essencial para a redução do impacto negativo de atitudes discriminatórias sobre a epilepsia e seus mitos. Promover maior participação social e laboral através da divulgação de informações corretas e cientificamente comprovadas junto às entidades competentes e para a população, são objetivos primordiais a serem alcançados, para que essa parte da sociedade tenha uma vida com mais qualildade.

Eddy - Depoimento - Somos Felizes


Hellen - Depoimento - Somos Felizes


Anahy - Depoimento - Somos Felizes


Willian - Depoimento - Somos Felizes


Moises - Depoimento - Somos Felizes


João - Depoimento - Somos Felizes


Simples assim:Para que eu seja feliz,respeite meus direitos.SOMOS FELIZES.

Simples assim.

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2015 COM NOVOS SLOGS PARA INCLUSAO DAS PESSOAS COM DEFICIENCIAS.

Still Alice



Já são conhecidos os nomeados para os Óscares 2015! Depois de vencer o Globo de Ouro, Julianne Moore está nomeada para o Óscar de Melhor Atriz Principal, pelo seu papel em "Still Alice".
A atriz interpreta o papel de Alice Howland uma mulher de 50 anos, com um casamento feliz e três filhos já adultos, é uma reconhecida professora universitária de linguistica que começa a esquecer palavras... Quando lhe são diagnosticados sinais prematuros de Alzheimer, Alice e a sua família vêm os seus laços arduamente testados. A luta de Alice para manter a ligação à pessoa que sempre foi é assustadora, comovente e inspiradora.
https://www.facebook.com/alzheimerportugal.org?fref=photo

AFAG PARTICIPA DE REUNIÃO ABERTA NA ANVISA



Nesta quarta-feira, 14, a AFAG esteve presente, representada por sua Delegada no Estado do Paraná, Daiane Kock, na reunião que retirou o canabidiol — medicamento feito a partir da maconha — da lista de substâncias proibidas e o reclassificou como medicamento. A medida foi aprovada pela Diretoria Colegiada da á...
Agência durante reunião em Brasília.

A partir de agora apenas a importação de medicamentos com a substância será autorizada no Brasil e, por enquanto, essa compra apenas será aprovada mediante autorização da ANVISA.
Daiane Kock participou através de manifestação oral na reunião e compartilhou com o público presente a sua história e seu trabalho com outros pacientes.
Daiane é mãe de Guilherme de 4 anos e meio. Ainda durante a sua gestação, Guilherme sofreu um AVC intra uterino que o deixou com paralisia cerebral. Além disso, ele desenvolveu uma epilepsia de difícil controle e um quadro de autismo leve. O CBD, com uma quantidade de THC - que são canabidioides - não somente pode controlar as crises como também melhorar o desenvolvimento cognitivo dele.
"Na AFAG temos pacientes que necessitam de substancias derivadas de canabidióides no Brasil todo e para nós a reclassificação é de extrema importancia. Depois do diagnóstico do meu filho não teve uma noite que eu dormisse inteira, o medo de perdê-lo a todo momento bate em minha porta e isso não é vida. Eu preciso voltar a viver, ele precisa viver. Se essa é nossa esperança, não nos podem tirar o direito de lutar pela vida". Finaliza, Daiane.
https://www.facebook.com/afagbrasil?pnref=story
 

Sapato com GPS ajuda cego em caminhada


Sapato com GPS ajuda cego em caminhada
Chega de bengalas. Um sapato com GPS foi desenvolvido por dois jovens indianos para guiar pessoas com deficiência visual.
http://contatoinclusaobrasi.wix.com/lado-b…

https://www.facebook.com/ladobmodainclusiva

Com pilates, cadeirante ganha independência na locomoção

Aluna do estúdio Clei Mathias, de Santos, conta que conciliar uma atividade adequada para sua condição a uma academia adaptada não foi tarefa fácil.
Bruna fazendo pilates
Quando criança, tentou natação, mas desanimou pois sempre precisava de ajuda para entrar e sair da piscina. “Com a divulgação do método pilates, fui pesquisar e verifiquei que ele utilizava aparelhos próprios, o que facilitaria a minha transferência da cadeira de rodas para os equipamentos sem necessitar de auxílio e a minha movimentação nos exercícios”, conta.
Desde então, tem comemorado os resultados e as mudanças do corpo que, segundo ela, são gritantes. “A diminuição de peso e contornos do corpo foram os sinais mais visíveis em pouco tempo. Em médio prazo, comecei a notar a readequação postural, o ganho de força nos braços e pernas, o desenvolvimento de músculos que eu nem sabia que poderia movimentar e que começavam a funcionar, como coxas e abdômen. Tudo isso reforçou a minha independência de locomoção. Exercícios conjuntos com a respiração também me ajudaram muito no controle de stress e ansiedade”, comemora.
Dificuldades
Bruna conta que, ao contrário do que possa parecer, o pilates não é um exercício leve. “Trabalha-se com o peso do próprio corpo e isso, aliado as limitações de movimento ou posturais mais o controle da respiração, demanda esforço e concentração”.
Ela conta que, na modalidade, os movimentos são progressivos. “Você pode começar um exercício fazendo a mínima força ou o mínimo movimento para despertar o corpo e, com o tempo, os movimentos começam a fluir e vão se intensificando na medida em que nosso corpo responde. Tomamos consciência corporal.”
Bruna no pilates
Ensaio sensual
Satisfeita com as mudanças do corpo, a advogada aceitou o convite da fotógrafa Juara Prado para fazer um ensaio sensual na prática da modalidade. “Numa conversa informal, tivemos a ideia de realizar um ensaio fotográfico bastante diferente, que é registrar a feminilidade, sensualidade e liberdade de uma cadeirante”, conta a fotógrafa.
Segundo a profissional, a ideia era mostrar a força feminina independente dos estereótipos e padrões de beleza. “Mostrar para todas as mulheres que todas elas possuem uma beleza ímpar e que são capazes de vencer qualquer tipo de desafio em suas vidas”, complementa.
Ensaio - Bruna de noiva
[ Fonte – Terra

Veja como solicitar a sua cadeira motorizada pelo SUS

Abaixo segue o passo a passo para solicitar a cadeira de rodas motorizada pelo SUS. O processo parece simples, mas na prática sabemos que não será tão fácil e simples assim, até porque nas terras brasileiras tudo que gera custos ao governo, e não é para os governantes, é complicado e dificultoso.
Para conseguir uma doação de cadeira de rodas é necessário:
1°- Ir ao posto de saúde do SUS
2°- Pedir ao medico uma receita determinando a necessidade de ter a cadeira motorizada para livre locomoção,
3°- Com a receita em mãos procure a assistente social do posto de saúde para que ela faça o encaminhamento do pedido de doação de acordo com, a lei abaixo apenas essa receita basta, pois de acordo com constituição a prescrição médica não pode ser descumprida pelo governo.
A LEI:
COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – LEGISLAÇÃO FEDERAL ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS-OPM
1-MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 116, DE 9 DE SETEMBRO DE 1993 DO 176, DE 15/9/93
O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições e,considerando a integralidade da assistência, estabelecida na Constituição Federal e na Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080 de 16.09.90);
Considerando que o atendimento integral à saúde é um direito da cidadania e abrange a atenção primária, secundária e terciária, com garantia de fornecimento de equipamentos necessários para a promoção, prevenção, assistência e reabilitação;Considerando que o fornecimento de órteses e próteses ambulatoriais aos usuários do sistema contribui para melhorar suas condições de vida, sua integração social,minorando a dependência e ampliando suas potencialidades laborativas e as atividades devida diária;
Considerando a autorização estabelecida pela RS nº 79 de 02/09/93 do Conselho Nacional de Saúde, resolve:
1 – Incluir no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde – SIA/SUS a concessão dos equipamentos de órteses, próteses e bolsas de colostomia constantes do Anexo Único.
2 – A concessão das órteses e próteses ambulatoriais, bem como a adaptação e treinamento do paciente será realizada, obrigatoriamente, pelas unidades públicas de saúde designadas pela Comissão Bipartite. Excepcionalmente, a referida comissão poderá designar instituições da rede complementar preferencialmente entidades universitárias e filantrópicas para realizar estas atividades.
3 – Caberá ao gestor estadual/municipal, de conformidade com o Ministério da Saúde, definir critérios e estabelecer fluxos para concessão e fornecimento de órteses e próteses, objetivando as necessidades do usuário.
4 – O fornecimento de equipamentos deve se restringir aos usuários do Sistema Único de Saúde que estejam sendo atendidos pelos serviços públicos e/ou conveniados dentro da área de abrangência de cada regional de saúde.
5 – Fica estabelecido que a partir da competência setembro/93, o Recurso para Cobertura Ambulatorial – RCA será acrescido de 2,5 %, destinado ao pagamento das órteses e próteses fornecidas aos usuários.
[ FONTE – Casa Adaptada ]

Luis Ricardo

Deficiente desde 2005, viu alguns dos seus sonhos interrompidos por uma inflamação na medula, que o tornou um deficiente físico. Botafoguense, carioca, bem humorado, psicólogo de bar e um churrasqueiro de final de semana.