segunda-feira, 28 de maio de 2012

Saiba como adaptar a sua loja para atender pessoas com deficiência


Para aumentar acessibilidade não basta apenas construir uma rampa de acesso na calçada da loja. A rampa é o primeiro passo, mas não adianta tê-la se as portas de entrada não abrirem suficientemente para passar uma cadeira de rodas.
Publicada em 28 de maio de 2012 - 09:00
Símbolo de acessibilidade
As pessoas com deficiênciarepresentam 23% da população brasileira. Apesar de fazerem parte do mercado consumidor, o número de lojas e restaurantes adaptados para atender, de maneira correta, estes clientes ainda deixam a desejar, especialmente, os micro e pequenos estabelecimentos.
A secretária da Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura de São PauloSite externo., Silvana Serafino Cambiaghi, explica que nas lojas maiores, como as de departamento, a mobilidade é possível porque elas seguem um padrão internacional. “Nas pequenas lojas, a situação é outra. Infelizmente, ainda hoje, os negócios são construídos para pessoas altas e fortes e que não têm nenhuma deficiência”.
A secretária, que utiliza uma cadeira de rodas para se locomover, acredita que a falta de acessibilidadeno varejo é por falta de conhecimento por parte dos empresários. Entretanto, para ela isso não é desculpa. “O empresário tem obrigação de atender este público e não de excluir estas pessoas. A necessidade é igual para todos”.
Como adaptar o seu negócio
Para aumentar acessibilidade não basta apenas construir uma rampa de acesso na calçada da loja. A rampa é o primeiro passo, mas não adianta tê-la se as portas de entrada não abrirem suficientemente para passar uma cadeira de rodas. Também é fundamental que os corredores sejam largos. “O empresário deve pegar como exemplo a medida maior, que é a cadeira de rodas, cuja, a largura média é de 1,2 metro por 80 centímetros. Onde passa um cadeirante, passa todo mundo”.
Os provadores também devem ser largos e ter barras de apoio. “A pessoa com a cadeira de rodas tem que conseguir fechar a porta. Ninguém gosta de se trocar com a porta aberta, no caso do cadeirante, a situação não é diferente”. Os banheiros também devem seguir as mesmas orientações.
No caso dos restaurantes, a indicação é que eles tenham cardápios em braile e que o buffet esteja ao alcance das pessoas que usam cadeira de rodas. Também é importante ter cadeiras especiais para obesos.
Clientes especiais
Quem adaptou o seu estabelecimento foi a empresária Karla Althoff, proprietária da Dona Karlota. A empresária conta que a loja de roupas, que fica em Blumenau (Santa Catarina), foi construída pensando nas pessoas que vestem roupas pluz size, por isso os provadores e os espaços entre os corredores são maiores.
“O espaço da loja é grande, são 160 metros quadrados. Como uma pessoa com cadeira de roda circula facilmente, aproveitei para adaptar um provador, cujo o tamanho é o dobro do normal”, diz. Além disso, em frente a loja há rampas de acesso e estacionamento exclusivo para pessoas com deficiência.
Karla lembra que a iniciativa surgiu após duas pessoas que utilizavam cadeira de rodas se tornarem clientes. “Estas duas clientes me ajudaram a esclarecer algumas dúvidas, além disso fiz uma pesquisa na internet”.
Segundo a proprietária, as informações técnicas foram fáceis de serem encontradas, mas até hoje, ela não conseguiu orientações sobre a melhor maneira de atender. Karla afirma que procurou uma associação de pessoas com deficiência da cidade, mas que não teve o retorno esperado. “As vendedoras e eu ainda temos dúvidas sobre isso”

Somar Vida - TV ABCD Entrevista Gislene Davi Ramos

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IV Inclusão sem Censura discute reformas para a acessibilidade do TJA


Promovido pelo Laboratório de Inclusão da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), o IV Inclusão sem Censura traz, na sua quarta edição, a temática “Patrimônios Históricos: Acessibilidade X Tombamento”. Dia 18 de junho, das 13h às 17h, no auditório da STDS, o evento expõe debate relacionado à reforma para a acessibilidade do Theatro José de Alencar.
O IV Inclusão sem Censura tem como objetivo apresentar as divergências e flexibilidades existentes nas aplicações das Leis da Acessibilidade e do Tombamento. Para debater o tema, o IV Inclusão sem Censura convidou Silêda Franklin, diretora administrativa do Theatro José de Alencar (TJA); Robledo Duarte, arquiteto do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE); Nadja Pinho, titular da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência (Copedef); e Célia Maria Perdigão, arquiteta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Realizado semestralmente pelo Grupo de Informação e Consciência Humana do Laboratório de Inclusão, o IV Inclusão sem Censura conta também com apoio da STDS. As inscrições para participar do evento podem ser feitas neste link . Será emitido certificado de participação. O evento terá também intérprete de Libras para pessoas com deficiência auditiva.
Programação
13h00 – Abertura
13h15 – Tema: Reforma para a acessibilidade do TJA
Palestrantes: Silêda Franklin, diretora administrativa do TJA; e Robledo Duarte, arquiteto do DAE
14h15 – Tema: A importância da acessibilidade nos patrimônios históricos
Palestrante: Nadja Pinho, titular da Copedef
14h45 – Intervalo
15h00 – Tema: Tombamento dos patrimônios históricos
Palestrante: Célia Maria Perdigão, arquiteta do Iphan
15h30 – Debate
SERVIÇO
IV Inclusão sem Censura – “Patrimônios Históricos: Acessibilidade X Tombamento” Quando: 18 de junho (segunda-feira), de 13h às 17h
Onde: Auditório da STDS (Rua Soriano Albuquerque, 230 – Joaquim Távora)
Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/350136355050007/?ref=ts#!/events/350136355050007/
Mais informações: (85) 3101-2123 e 3101-4583 ou labdeinclusao@gmail.com
Gratuito