terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Implante no cérebro faz homem paralisado falar através de computador


Por  em 10.07.2008 as 15:10

BocaBoca
Erik Ramsey possui todas as suas faculdades intactas apesar de ter sido totalmente paralisado por um derrame, nove anos atrás. Hoje ele está aprendendo a falar novamente, através de um implante em seu cérebro que está conectado a um computador.
Philip Kennedy, da empresa Neural Signals (EUA), implantou em 2004 um eletrodo no cérebro de Erik no córtex responsável pela fala e movimentos. A esperança é que o sinal vindo do cérebro de Erik pudesse ser usado para restaurar sua fala.
O trabalho mais difícil seria interpretar esses sinais. Mas Frank Guenther, da Universidade de Boston, nos EUA, estava trabalhando no mesmo problema, mas com outra abordagem. Ele estava estudando a atividade neural para descobrir como os sinais cerebrais controlam a posição dos lábios, língua, maxilar e laringe para produzir os sons básicos.
Frank e sua equipe desenvolveram um programa de computador que reconhece e traduz os padrões de atividade cerebral durante a fala.
Aprendizado rápido
Quando se juntou ao Philip foi possível usar seu software para interpretar os sinais vindos do eletrodo de Erik e trabalhar na forma do trato vocal que ele estava tentando criar. Essa informação é transferida para um sintetizador vocal que produz o som correspondente.
O software agora está traduzindo em tempo real os pensamentos de Erik em sons. Assim é possível ouvir sua “voz” logo que ele faz um som, ignorando a área de seu cérebro que foi danificada.
Isso dá uma resposta imediata a Erik de sua pronúncia, o que permite que ele rapidamente possa afiar suas habilidades de fala da mesma maneira que as crianças fazem quando estão aprendendo a falar. Inicialmente, quando é solicitado que ele pronuncie uma vogal como “i” ou “o”, ele acerta o som cerca de 45% das vezes. No curso de algumas semanas sua precisão subiu para 80%.
No futuro, Frank diz, que o objetivo é dar a Erik a habilidade de falar palavras completas com fluência, mas isto irá necessitar de melhoras no software e hardware.
“No momento Erik está controlando duas dimensões para criar vogais”, disse Frank. “Mas para consoantes ele precisará de sete dimensões: três controlam o movimento da língua, duas para os lábios e uma para cada altura da mandíbula e laringe.”
Frank apresentou seus últimos resultados em 3 de julho, na conferência Acoustics’08, em Paris. [NewScientistTech]
O software agora está traduzindo em tempo real os pensamentos de Erik em sons. Assim é possível ouvir sua “voz” logo que ele faz um som, ignorando a área de seu cérebro que foi danificada.
Isso dá uma resposta imediata a Erik de sua pronúncia, o que permite que ele rapidamente possa afiar suas habilidades de fala da mesma maneira que as crianças fazem quando estão aprendendo a falar. Inicialmente, quando é solicitado que ele pronuncie uma vogal como “i” ou “o”, ele acerta o som cerca de 45% das vezes. No curso de algumas semanas sua precisão subiu para 80%.
No futuro, Frank diz, que o objetivo é dar a Erik a habilidade de falar palavras completas com fluência, mas isto irá necessitar de melhoras no software e hardware.
“No momento Erik está controlando duas dimensões para criar vogais”, disse Frank. “Mas para consoantes ele precisará de sete dimensões: três controlam o movimento da língua, duas para os lábios e uma para cada altura da mandíbula e laringe.”
Frank apresentou seus últimos resultados em 3 de julho, na conferência Acoustics’08, em Paris. [NewScientistTech]



Progresso em autismo


G1
por Alysson Muotri |

O pequeno Ivan Coimbra, que é autista/Arquivo pessoal
É comum familiares de pessoas afetadas com algum tipo de síndrome acharem que a ciência anda muito devagar. Uma vez um pai perguntou: “se conseguimos colocar um homem na Lua, por que não conseguimos curar de vez o autismo?”. Essa percepção reflete a demora que temos em transferir o conhecimento gerado dentro dos laboratórios para a clínica. Isso é ainda mais vagaroso em doenças que envolvem crianças, pois o teste clínico muitas vezes requer uma série de regulações éticas que servem para proteger os pacientes de um eventual efeito colateral.
No entanto, vejo o momento oportuno e sou otimista quanto a futuras terapias. O progresso científico nos últimos tempos tem sido fantástico, mesmo com crises econômicas afetando as maiores potências científicas mundiais. Tomemos o exemplo do ano passado e das pesquisas com síndromes do espectro autista.
Pelo “PubMed” (portal de busca de trabalhos biomédicos), foram publicados mais de mil artigos sobre a genética e estrutura cerebral de pacientes autistas, número três vezes superior ao mesmo período de tempo de uma década atrás. Tem muita informação nova chegando, com técnicas cada vez mais sofisticadas.
Aprendemos, por exemplo, que é possível observar diferenças no padrão de EEG (eletroencefalografia) em crianças autistas antes do primeiro ano de idade. Detecção precoce significa possibilidade de intervenção precoce. De fato, estudos de 2012 confirmaram que autistas em terapia intensiva tiveram mais que o dobro de melhora comportamental do que aqueles que receberam apenas tratamentos tradicionais, com alguns casos de pacientes até saindo do espectro autista.
Continuamos não sabendo o que causa o autismo. A alta concordância em estudos envolvendo gêmeos idênticos e a associação com outras síndromes genéticas, como a síndrome de Rett, tem confirmado as bases genéticas do autismo e levado a buscas por alterações genômicas em famílias com pacientes autistas. Com o custo do sequenciamento diminuindo, o número de trabalhos nessa área tem crescido exponencialmente.
O que descobrimos é infinitamente mais complexo do que imaginávamos alguns anos atrás, com centenas de genes implicados. Muitos dos genes descobertos estão também presentes em outras condições, como em esquizofrenia e epilepsia. Variações genéticas estão presentes em pelo menos 25% das crianças, mas nenhuma dessas variações contribui com mais de 1-2% de casos e muitas são alterações particulares, ou seja, aparecem em apenas uma criança.
Uma das descobertas mais curiosas é a alta frequência de mutações espontâneas. Essas alterações genéticas não estão presentes no genoma dos pais e, portanto, não seriam hereditárias, mas surgem espontaneamente antes ou no momento da concepção. Algumas alterações genéticas podem acumular no genoma do esperma do pai e aumentar de frequência com o passar dos anos devido a replicação de células progenitoras de espermatozoides.
Pais com mais de 40 anos tem um maior número de mutações e correm um risco significativamente mais elevado de gerar uma criança com autismo quando comparados com pais com menos de 30 anos.
E as causas ambientais? Diversos fatores, como exposição a poluição, pesticidas e antidepressivos têm sido propostos como fatores de risco. A maioria dos estudos baseia-se na exposição da mãe durante a gestação. Muitos desses trabalhos são ainda preliminares devido ao pequeno número amostral. De qualquer forma, grande parte dos cientistas assume que os fatores ambientais interferem com a suscetibilidade genética, mas sabemos muito pouco como isso acontece.
Casos de mutações específicas de famílias de autistas, alterando vias metabólicas conhecidas, como degradação de aminoácidos, sugerem que dietas alimentares podem ser benéficas no tratamento de algumas formas de autismo. Esses estudos nos lembram que doenças genéticas muitas vezes podem ser corrigidas pelo ambiente, ou seja, podem ser reversíveis. Algo impensável há poucos anos. De fato, muitos pesquisadores já concordam com o conceito da reversibilidade e isso tem atraído mais e mais interesse de outros grupos de pesquisa e da indústria farmacêutica (ainda tímida, mas interessada).
De acordo com dados epidemiológicos, o autismo afeta hoje em dia 1 em cada 88 crianças, um aumento de 78% desde 2002. O motivo desse aumento ainda é um mistério, mas, com certeza. melhorias no diagnóstico contribuem para esse acréscimo. Independente das causas, cerca de 1% das crianças afetadas é algo que merece urgência. Se o número de crianças autistas está crescendo realmente, quais seriam os fatores ambientais responsáveis por isso?
A ausência de um agente tóxico óbvio ou mesmo um micro-organismo torna a busca pelas causas do autismo muito difícil. Precisamos olhar com mais atenção, especialmente as pistas que estão surgindo ultimamente. Muitos especialistas acreditam que a exposição pré-natal seria um período critico. Observações recentes de que o cérebro sofre diversas modificações durante o primeiro ano de vida, muito antes dos efeitos comportamentais, suportam essas ideias e são consistentes com esse período de risco. Porém, dados em camundongos sugerem que o período crítico não seria tão essencial como se tem pensado, contrastando com essa teoria. Mas camundongos não são humanos e o argumento continua válido.
Existem milhares de questões a serem respondidas sobre o autismo e tenho percebido um crescente interesse da comunidade científica. O debate sobre o autismo é frequentemente contencioso: uns veem o autismo como uma doença, alguns como uma lesão e outros como identidade. Esse debate é importante pois coloca o autismo na mídia, diminuindo o preconceito e pressionando a classe política por mais recursos para pesquisa. O importante é que muitos pesquisadores agora enxergam o autismo como uma forma de “insight”, ensinando cientistas de diversas áreas sobre genética, evolução, neurociência e comportamento. Seja qual for sua posição, estamos vivendo um período de intenso progresso cientifico que irá, certamente, beneficiar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.

Stephen Hawking somos seus fãns!!!



Stephen Hawking recebeu o diagnóstico da rara esclerose lateral amiotrófica eecebeu a aterradora estimativa de vida de apenas dois anos em 1963. Hoje completa 71 anos, revolucionou teorias na física e cosmologia e viveu mais do que Carl Sagan ou Arthur C. Clarke. Veja todos os três nesta rara e brilhante conversa legendada em portuguêshttp://hypescience.com/?p=8415

Escola britânica troca papel e lápis por tablets

Cada um dos 840 alunos da instituição ganhou um iPad; professores e estudantes elogiam novo sistema.

Vídeo:  http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=e66ed92f-81f0-478a-93a6-61e3d6c61676

bbc

É esse o papel da amizade

"Precisamos evoluir nossa compreensão de acessibilidade", defende arquiteto


Pessoas com deficiência, além de idosos e obesos, convivem todos os dias com diversas limitações, tanto pela ausência de estruturas acessíveis quanto pela falta de integração entre as que já existem com os demais ambientes das cidades em que vivem. Uma solução para essa lacuna é a arquitetura inclusiva, sensível às diferenças entre os cidadãos.

Símbolo de acessibilidade
Seja na rua, ao entrar em um ônibus, na hora de pagar uma conta no banco ou mesmo em casa, encontrar espaços que possam ser compartilhados por todos ainda não é tão frequente quanto deveria. Pessoas com deficiência, além de idosos e obesos, convivem todos os dias com diversas limitações, tanto pela ausência deestruturas acessíveis quanto pela falta de integração entre as que já existem com os demais ambientes das cidades em que vivem. Uma solução para essa lacuna é a arquitetura inclusiva, sensível às diferenças entre os cidadãos. Para falar sobre o tema, a repórter Luanda Lima, do Portal EBC, entrevistou o arquiteto Marcelo Guimarães, que é professor da UFMGSite externo. e lidera o laboratório Adaptse, que desenvolve projetos voltados para a acessibilidade.
Portal EBC - O que é a arquitetura inclusiva e qual é o ponto de partida para se projetar ambientes acessíveis, considerando os vários tipos de deficiência e também as pessoas que têm alguma dificuldade de locomoção, como os idosos?
Marcelo Guimarães - A ideia de uma arquitetura inclusiva é recente, embora a acessibilidade exista desde que a arquitetura surgiu. A questão é: acessibilidade para quem? Muitas vezes, pensa-se no conceito de deficiência como algo paralelo à “normalidade”. E aí está o primeiro aspecto importante ao pensar na arquitetura inclusiva: entender qual é o conceito de deficiência, que está vinculado ao desajuste da pessoa com o uso do ambiente. Um exemplo simples é que basta que um ambiente não tenha luz para que tenhamos problemas visuais, mesmo que nossos olhos não tenham problema algum. A acessibilidade é possível quando consideramos a deficiência que cada um pode ter em um ambiente. Uma boa solução na arquitetura inclusiva é aquela que se preocupa em entender como as pessoas conseguem realizar suas atividades no dia-a-dia e, a partir dessa experiência, como podemos transferir isso para o maior número de pessoas. Então, um dos pontos importantes a se considerar, inicialmente, é o dimensionamento das coisas. No passado, quando se começou a pensar em uma arquitetura acessível para as pessoas com deficiência, era pensado só na cadeira de rodas, mas uma visão inclusiva é de um espaço em que todos possam se beneficiar. Se a gente pensa assim, todos os espaços considerados hoje mínimos passam a ser confortáveis para que, por exemplo, uma mãe possa dar banho em seu filho ou mesmo para a locomoção de uma pessoa vulnerável ou obesa. Ou seja, o espaço pensado inicialmente para a movimentação de uma cadeira de rodas passa a ser para todos.
Portal EBC - Fale um pouco sobre o Adaptse e os projetos que vocês desenvolvem lá.
Marcelo Guimarães - O Adaptse é um laboratório que envolve pesquisa, ensino e extensão. Procuramos fazer com que os estudantes que trabalham lá aprendam na prática como a acessibilidade pode ser desenvolvida e aprimorada. Hoje existe uma pressão para que empresas e outras instituições procurem uma maior acessibilidade e, com isso, temos a oportunidade de explorar uma ideia inovadora que possa influenciar novas técnicas, mais abrangentes.
Portal EBC - O que não pode faltar em uma loja, um banco ou uma escola, por exemplo, para que ela seja inclusiva?
Marcelo Guimarães - A primeira coisa em que podemos pensar é que acessibilidade não é só construção, mas também gerenciamento do espaço. Para quem oferece serviços, o importante é entender como se pode prestá-los da maneira mais confortável. Precisamos romper com essa solução paralela. Filas exclusivas separadas das convencionais não são uma solução de acessibilidade. Isso só demonstra que o sistema não funciona. Você pode eliminar filas fazendo com que quem esteja ali receba o que precisa por meio de um atendimento direcionado. Um exemplo simples é quando, em um aeroporto, pelo interesse da companhia aérea em embarcar todos no menor tempo possível, os funcionários não ficam atrás do balcão, mas vão até os passageiros para perguntar a eles como poderiam ser mais eficientes ao fazer o embarque. É assim que a acessibilidade passa a ser algo a ser desejado por todos, que devem pensar: como a acessibilidade nos atinge?
Portal EBC - E em casa, quais são os pontos a que arquitetos devem estar atentos? Existem adaptações e soluções simples que possam ser aplicadas no ambiente doméstico para facilitar o dia-a-dia da pessoa com deficiência?
Marcelo Guimarães - É importante ressaltar que a legislação simplesmente ignora a acessibilidade da casa. No Decreto Federal 5.296, define-se que todos os espaços coletivos de um prédio sejam acessíveis, mas não menciona a casa. O arquiteto deve mostrar ao cliente que investir em ampliar o espaço de movimentação vai possibilitar que as pessoas possam viver melhor. Se alguém estiver construindo sua própria casa, deve entender que aquele espaço irá acomodar as diferentes etapas da vida e que, por exemplo, crianças e idosos precisam de mais espaço. Se temos um corredor mínimo de 1,20 m, as pessoas podem pensar que ele é muito largo e, caso não precisem de tanto espaço, podem pôr uma prateleira ali e, ainda assim, caminhar. Se o espaço é necessário, o móvel sai. Portanto, deve-se pensar na flexibilidade das estruturas, em como elas podem ser adaptadas, como banheiros que possam acomodar armários, mas também garantir espaço de movimentação. Soluções simples que podem ser implementadas são, para evitar acidentes, tapetes emborrachados e produtos acessíveis.
Portal EBC - O que a gente pode falar hoje das ruas e dos transportes públicos no Brasil? O que pode ser feito para tornar esses espaços universais?
Marcelo Guimarães - É importante fazer com que as pessoas sintam que aquele espaço é de todos. É preciso garantir que as calçadas sejam mais seguras e que as ruas não sejam meros corredores de veículos. Edifícios que se vinculam à calçada devem ser preparados para receber veículos, e assim garantir que a acessibilidade seja uma conexão integrada de espaços acessíveis, em vez de uma situação isolada, confinada apenas ao espaço da casa ou da calçada. No caso dos transportes acessíveis, podemos pensar desde um táxi, que hoje é feito a partir de um veículo inacessível, e pensar em como esses espaços podem ser integrados a um sistema de transporte que seja confortável para todos. Nem todos os ônibus acessíveis podem subir em todas as ruas, então vans poderiam ser estruturas suplementares para que as pessoas tivessem a opção de sair de casa e andar pela cidade.
Portal EBC - Como as tecnologias digitais podem se aliar à arquitetura inclusiva?
Marcelo Guimarães - Trabalho bastante com a construção de modelos que possam sugerir como os espaços podem ser mais acessíveis, representando o processo de aprimoramento de qualidade e da experiência das pessoas. Hoje, é possível também ter a experiência prévia de como um espaço vai ser. Um dos trabalhos que desenvolvi é a elaboração de uma escala de qualidade de acessibilidade, em que as pessoas podem registrar como foi sua experiência. Se você transfere isso para outros sistemas de navegação e até para as redes sociais, podemos fazer com que as pessoas deem seu depoimento sobre a acessibilidade de determinados espaços, o que pode ser estimulante para que o investimento nesse campo seja cada vez maior. A acessibilidade no Brasil tem muito a evoluir porque nós também precisamos evoluir na nossa compreensão de acessibilidade, não para as pessoas com deficiência, mas para as deficiências que existem no dia-a-dia de todos.

FAÇA A DIFERENÇA - Síndrome de Down - exibido dia 15/09 TVAL e 18/09 TV

http://www.youtube.com/watch?v=MKWUEIeqJyI
os primeiros minutos do programa abordam a escola 

especial, mas depois evolui para a inclusão. 


Apresenta brevemente o trabalho da Assistiva em 

10m 30. 

Finalizando com a inclusão no mercado de 

trabalho.

Mouse adaptado ajuda deficiente motor a operar computador

Dispositivo foi desenvolvido por equipe de pesquisadores de Campinas.
Equipamento utiliza medições de movimentos e rastreamento de membros.
Do G1 Campinas e Região

Criança com deficiência motora usa equipamento criado em laboratório
(Foto: Reprodução EPTV) 

Um laboratório de pesquisas em acessibilidade em Campinas (SP) desenvolveu um equipamento que permite o uso de computadores por pessoas com deficiência motora. Um dispositivo de borracha permite o controle do cursor com pequenos movimentos da mão.

O aparelho usa a combinação das medições de aceleração feitas pelo braço do paciente, o rastreamento do pulso do paciente por câmeras e detecção de impulsos elétricos emitidos pelo próprio corpo ao mover um determinado músculo. A combinação de todos esses fatores é analisada pelo aparelho e permite o controle do computador.

O laboratório, criado em julho deste ano, ainda tem dez projetos de auxílio para deficientes em desenvolvimento só na região de Campinas. Segundo o coordenador José Beiral, a tecnologia com o uso do mouse adaptado é ideal para as ações que o usuário consegue executar. "Se nós tratarmos o pior caso, os outros serão mais fáceis", explica.

Para Beiral a técnica poderia ser aplicada a movimentos de outros membros, além de sopro, sucção ou até mesmo sons. O equipamento ainda é capaz de diferenciar sons externos, mudanças de pressão do ambiente, de maneira a identificar apenas as ações do paciente que faz o uso do material.

A pesquisa do equipamento está, atualmente, em fase de testes. "Nós precisamos enviar o equipamento para diferentes instituições para corrigir eventuais problemas", afirma Beiral. O coordenador prevê que o equipamento possa ser produzido em larga escala dentro de um ano.

Turma da Mônica - Acessibilidade www.monica.com.br

Olha só que ótimo trabalho desenvolvido pelo 

Maurício de Souza e equipe.

 Um Gibi da Turma da Mônica sobre Acessibilidade 

com toda a turma e seus personagens especiais.