quinta-feira, 11 de julho de 2013

Todos com todos

Alfabetização com as Boquinhas professor e aluno

Fernando Capovilla Entrevista Dislexia Legendada TV Cultura - YouTube3.flv

Menino que nasceu sem grande parte do cérebro consegue ler, escrever e t...

Programa de computador auxilia contratação de deficientes no Paraná

Ferramenta foi criada pelo Sesi-PR para mapear espaço físico da empresa.
Produto indica qual posto de trabalho pode ser ocupado pela pessoa.


Do G1 PR com informações da RPC TV de Ponta Grossa

Uma ferramenta desenvolvida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) do Paranápromete facilitar o ingresso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Um programa, que pode ser usado no computador e no celular, avalia as condições físicas das empresas. Assim, ele indica quais os postos de trabalho que podem ser ocupados e por quais tipos de deficiências, respeitando as habilidades e os limites de cada pessoa.
O produto começou a ser desenvolvido em 2011 e, só depois de vários testes, pôde ser colocado em funcionamento.  A iniciativa vai ajudar as empresas com mais de 100 funcionários que, por lei, são obrigadas a contratar 2% de pessoas com deficiência.
Para avaliar o espaço físico da empresa, o Sesi encaminha um engenheiro e um médico do trabalho. “A gente vai ter uma agilidade de 50% na questão de tempo. Um trabalho que demoraria 30 dias, nós vamos fazer em 15, até mesmo 10 dias”, conta o gestor Agnaldo Eduardo. Com a avaliação, os técnicos podem dizer se o local precisa de escadas ou banheiros adaptados, por exemplo.
A primeira empresa que utilizou o sistema é de Carambeí, nos Campos Gerais do estado. Em 2004, os gestores começaram a incluir pessoas com algum tipo de deficiência no quadro de funcionários. Para o coordenador de Relações de Trabalho da empresa, Carlos Mello, a iniciativa vai ajudar no processo de seleção. “De antemão, o programa vai nos antecipar informações de quais deficiências a gente pode locar nos determinados pontos da indústria”, afirma.
Os empresários que tenham dificuldades em verificar se o espaço é adequado ou não, podem procurar uma unidade do Sesi no próprio município para ver a possibilidade de implantação do sistema.

Para ajudar aluna com deficiência, professor cria mouse adaptado

Professor criou um mouse adaptado para aluna especial (Foto: Luciane Cordeiro/ G1 Paraná)Professor criou um mouse adaptado para aluna especial (Foto: Luciane Cordeiro/ G1 Paraná)









Peças de informática que viravam sucata foram utilizadas no protótipo. 
Equipamento fabricado no Paraná custou apenas R$ 50.



De fala mansa e jeito simples o professor de informática Jair Oliveira Júnior está revolucionando a vida da estudante Michelle Aparecida Peixoto, de 27 anos. Ela nasceu com paralisia e após ter terminado o ensino médio, se inscreveu no curso técnico em Informática do Colégio Estadual São Vicente de Paula, em Nova Esperança, no noroeste do Paraná. Michelle nunca tinha tido contato com computador e como tem dificuldades motoras, não conseguia mexer o mouse com precisão. Por isso, quase abandonou o curso. Foi aí que o professor Jair resolveu agir e em três dias criou um mouse adaptado às necessidades da aluna. Um ano depois, Michelle consegue formatar e desmontar computadores com facilidade.
Eu fiz uma cotação de preço para comprar um mouse adaptado, mas na época custava cerca de mil reais. Foi então que decidi fazer um mouse pra ela"
Jair Oliveira Júnior, professor de informática
Depois de pesquisar bastante, Jair Oliveira Júnior chegou a um protótipo de mouse que pesa pouco mais de 500 gramas e pode ser levado para todos os lugares. Ele reuniu sensores de mouses inutilizados, rolamentos e eixos de impressoras que seriam jogados fora, dois pedais de máquina de costura que estavam virando sucata em uma caixa de madeira e estruturou o equipamento. Dessa forma, ela pode acompanhar a turma de 20 alunos. “Eu fiz uma cotação de preço para comprar um mouse adaptado, mas na época custava cerca de mil reais. Foi então que decidi fazer um mouse pra ela”, conta tranquilamente o professor. O protótipo custou R$ 50 e em dez horas estava pronto para uso.
Mouse foi criado com a ajuda de uma caixa, rolamentos de impressoras e sensores de mouses velhos. (Foto: Luciane Cordeiro/G1)Mouse foi criado com a ajuda de uma caixa, rolamentos de impressoras e sensores de mouses velhos. (Foto: Luciane Cordeiro/G1)
"Antes demorava muito para fazer as atividades da aula, o mouse me ajudou a ser mais precisa nos cliques e também a coordenar os movimentos”, comemora a estudante. Foi com o invento do professor que aos poucos ela passou a movimentar o mouse tradicional com tranquilidade e se adaptar ao computador.
Com o mouse pronto, agora o professor trabalha em um teclado adaptado para computador. Ele  comprou uma placa de acrílico que é encontrada em vidraçarias, desenhou em cima dela as teclas do computador e com uma furadeira está fazendo furos nesses espaços. “Como ela não tem tanta precisão para digitar, os dedos escorregam no teclado e, em vez de digitar a letra D sai a F, por exemplo, com os furos a digitação vai ficar mais fácil e rápida ”, explica o professor Jair . A placa se adapta a qualquer teclado e por ser leve também pode ser transportada para qualquer lugar.
Michelle, agora, que vem de uma família carente e ainda não tem computador em casa, faz planos e não pensa em mudar de área. “Amei o curso e no fim do ano vou fazer vestibular para o curso de Sistemas de Informação na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Não quero largar a informática tão cedo”, se diverte a estudante.
O professor que dá aulas há três anos afirma que não quer registrar as invenções, mas passar o que aprendeu pra frente. “Quem quiser ver como eu fiz é só vir aqui na escola que eu ensino, não tem segredo”, garante.

Copa 2014


Brincar no Hospital – Hospital D. Estefânia

Brincar no Hospital – Hospital D. Estefânia

Julho 11, 2013 às 12:00 pm | Na categoria Vídeos | Deixe o seu comentário
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As crianças que estão doentes têm problemas, sofrem, mas têm também necessidade de rir, de sonhar, improvisar, imaginar, esquecer o tempo e o espaço brincando e jogando e utilizando a sua criatividade! No Dia Internacional do Brincar/Jogar estivemos no Hospital D. Estefânia!
A ida ao hospital é vivida pela criança como uma experiência impressionante durante a qual vai aprender a conhecer o meio hospitalar: os lugares, os cheiros, os sabores, o ritmo de vida, as pessoas desconhecidas, os objetos desconhecidos, as máquinas,…
A atividade lúdica é fundamental para o desenvolvimento equilibrado da criança pois permite-lhe restaurar a sua segurança.
Adaptar o hospital às necessidades das crianças traduz a vontade dos adultos em encontrá-las no seu espaço. É importante desenvolver um espírito de brincar no seio da instituição hospitalar de forma global. Por espírito de brincar, entende-se que toda a equipa do hospital considere o brincar como uma necessidade vital da criança, uma fonte de prazer que favorece a expressão pessoal. Na instituição, é necessário que o brincar faça parte integrante da terapêutica e do ambiente geral. Abrir a porta do hospital à atividade lúdica permite que a criança compreenda quase instantaneamente, o esforço feito pelo serviço para a acolher. É como se fosse um sinal intermitente “Aqui as crianças são bem-vindas!”.
Brincar “aos médicos”, aos ”doentes”, com as bonecas, os ursos, os companheiros de quarto, com batas, máscaras, estetoscópios, seringas, etc., a criança brinca e representa a sua própria condição de criança hospitalizada. Por este meio ela encontra mecanismos para enfrentar os seus medos e angústias. Estimular tais brincadeiras é auxiliá-la na sua recuperação.
No Dia Internacional do Brincar/Jogar estivemos no Hospital D. Estefânia! Veja o nosso vídeo em baixo!
Leonor Santos
http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2013/07/11/brincar-no-hospital-hospital-d-estefania/

TÉCNICA DA ANTECIPAÇÃO PARA DIMINUIR ANSIEDADE DE CRIANÇAS AUTISTAS


Crianças com autismo possuem um modo particular de processar informações: diante de um fato novo, elas buscam em sua mente alguma imagem correspondente a ele. Se já tiverem se deparado em este fato anteriormente, ao menos uma imagem será encontrada, e elas ficarão tranquilas porque sabem que estão diante de algo pelo qual já passaram antes.
Caso a situação seja nova, entretanto, não encontrarão nenhuma imagem em suas mentes, e por ficarão ansiosas e incomodadas. Uma forma de evitar que o desconforto surja é oferecer-lhes imagens daquilo que elas ainda não conhecem para seu repertório mental. Trata-se de uma forma de antecipar a novidade, para que quando ela ocorra de fato a criança já esteja familiarizada e preparada para lidar com ela.
O recurso da antecipação pode ser usado quando a criança passará por alguma mudança de ambiente, seja por motivo de viagem, visita a parentes e amigos, ou mesmo troca de residência ou de escola.
Mostrar a ela uma fotografia do local, explicando com detalhes o que acontecerá lá – se chegará de carro ou a pé, se tocará a campainha, quem irá atender, o que fará ao entrar no local, as pessoas que deverá encontrar – é também uma forma de explicar-lhe qual é o comportamento esperado dela.
A estratégia pode ser bastante útil na escola, sobretudo naquelas onde as crianças tendem a fazer cada atividade em uma sala diferente, o que pode confundir e perturbar a criança com autismo. Para facilitar e otimizar seu tempo, o professor pode utilizar sinais e senhas em vez de descrever detalhadamente uma imagem. Um exemplo dessa tática é habituar-se a mostrar à criança um cartão com a cor da sala – ou da porta, de uma cortina –  onde será desenvolvida a atividade a seguir, por exemplo, antes de levá-la ao local.
Ações rotineiras, mas que não fazem parte do dia-a-dia da criança, como cortar os cabelos em um salão, também podem ser mais tranquilas quando se usa a antecipação. A criança pode ficar incomodada com o ruído do salão ou mesmo com a sensação dos cabelos caindo ao seu redor. Mostrar a ela fotografias de cabelos, tesouras, ou, de preferência, do próprio salão, durante alguns dias antes, ajudará a lembrá-la que o único objetivo daquela visita é ganhar um novo corte de cabelos, o que diminuirá sua ansiedade em relação ao que acontece ao seu redor.
 Fonte: Desafiando el autismo.