terça-feira, 31 de maio de 2011

Secretaria discute programação do Dia da Cidadania


O secretário dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Irajá de Brito Vaz, reuniu-se nesta quarta-feira (13) com representantes de instituições públicas e privadas para discutir a programação do Dia da Cidadania Especial -DICES 2011 -, marcado para 4 de junho, no parque Barigui.

O Dia da Cidadania, coordenado pela Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, já faz parte do calendário de eventos de Curitiba. A proposta do evento é realizar diversas ações voltadas ao exercício da cidadania para as pessoas com deficiência.

No Dia da Cidadania, serão ofertados vários serviços, entre eles orientações jurídicas, previdenciária, isenções tributarias, verificação da pressão arterial, teste de glicemia e colesterol, corte de cabelo, maquiagem, pintura e outros. Os serviços são gratuitos, mas será preciso fazer inscrição antes, pelo telefone 3362-7284 ou pelo email sedpcd@pmc.curitiba.pr.gov.br.
"O Dia da Cidadania é a uma excelente opção para as pessoas com deficiência aproveitarem os serviços prestados, que estarão concentrados em um só lugar", diz o secretario dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Irajá de Brito Vaz.

O Dia da Cidadania é promovido pela Secretaria Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência em parceria com as secretarias municipais do Governo, do Esporte, Lazer e Juventude, da Defesa Social, da Saúde, da Educação, do Trabalho e Emprego e Antidrogas, Fundação de Ação Social, Fundação Cultural, Ministério Público, INSS, universidades Tuiuti, Positivo, Unibrasil e Federal do Paraná.

http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/noticia.aspx?codigo=22534

domingo, 22 de maio de 2011

Fisioterapia e tecnologia fazem um cadeirante se colocar de pé e comandar músculos

Os médicos implantaram 16 eletrodos na dura-máter, uma membrana que reveste a medula, bem abaixo da lesão sofrida pelo paciente. Esses eletrodos soltaram cargas elétricas que estimularam a medula, que foi capaz de controlar os movimentos da perna.

Médicos americanos anunciaram o sucesso do tratamento que devolveu alguns movimentos a um paciente que tinha ficado paraplégico em um acidente.
Há quatro anos, o jogador de baseball Rob Summers foi atropelado por um carro. O acidente paralisou o corpo dele do peito pra baixo.
Um vídeo foi feito pelos médicos americanos responsáveis pela pesquisa. Agora, Summers consegue comandar os músculos da perna que antes não podia movimentar: os joelhos, os dedos. Algo que ninguém acreditava ser possível.
Summers conseguiu ficar de pé e sustentar o próprio corpo por até 20 minutos. Também voltou a ter, em parte, o movimento da bexiga e funções sexuais. O paciente recuperou o controle de alguns movimentos das pernas, depois de 17 meses de fisioterapia associada à estimulação elétrica.
A lesão ocorreu na medula espinhal, que tem, entre as funções, enviar os comandos cerebrais para o corpo. Em uma cirurgia, os médicos implantaram 16 eletrodos na dura-máter, uma membrana que reveste a medula, bem abaixo da lesão sofrida pelo paciente.
Esses eletrodos soltaram cargas elétricas que estimularam a medula. E, ao ser estimulada, ela foi capaz de controlar os movimentos da perna.
“Para mim, foi inacreditável ser capaz novamente de ficar de pé sem ajuda de ninguém”, contou ele.
Os pesquisadores fizeram questão de ressaltar que esta nova descoberta não representa a cura, mas é, sem dúvida, um grande passo para entender como os comandos que controlam o nosso corpo funcionam e abre o caminho para novas terapias. Os médicos acreditam que, a longo prazo, de 10% a 15% dos pacientes com lesões na medula da espinha poderão se beneficiar com esse tipo tratamento.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Show de MPB com intérprete de Libras - Projeto "Música para os Olhos"


Voz e violão: Élio Camalle
Tradução e Interpretação em Libras: Educalibras
Data: Sexta, 3 de junho de 2011
Hora: 19:00 às 22:00
Local: Centro Cultural Vergueiro (São Paulo - SP)
Entrada: Franca

http://cantinhoamigoespecial.blogspot.com/2011/05/show-de-mpb-com-interprete-de-libras.html

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sindrome de Down (O oitavo Dia)

Crianças e adultos especiais participam de projeto de dança

O projeto “Acordar” que faz parte do programa “Dança Curitiba” realizou hoje (16) apresentações de dança com crianças e adultos especiais. Os participantes possuem deficiências auditivas, visuais, motoras e neurológicas. O coordenador do projeto falou sobre a importância do “Acordar”. As escolas especiais da capital realizam a preparação dos alunos. Esse ano mais de 150 estudantes participaram das apresentações. Milena, trabalha a 3 anos com criança especiais e segundo ela é um trabalho gratificante. Cássia conta que adora dançar e estava ansiosa para a apresentação.

Fonte;CGN

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ALTERIDADE



Alteridade é uma palavra muito usada quando se fala em relacionamentos humanos; ela significa o respeito às diferenças, o reconhecimento que cada um é único e que não podemos encontrar no outro, um espelho de nós mesmos. Na verdade, devido a esse condicionamento de se ver no outro, os nossos relacionamentos acabam se tornando uma espécie de monólogo e isso ocorre penas porque somos inseguros. Nossa insegurança faz com que sejamos intolerantes em relação a aceitar as diferenças de opinião, porque elas podem colocar em dúvida as nossas próprias posições.Sabemos que embora todas as pessoas sejam semelhantes em alguns aspectos (pensam, sentem, falam, criticam, julgam, agem), cada pessoa é única e, portanto é normal que desejemos conhecer cada ser que aparece em nosso caminho. Todos os pontos comuns, nós conhecemos, então passa a ser uma condição muito importante detectar no que ele é diferente de nós; estabelecer um processo de empatia para descobrir como ela funciona e procurar ver as coisas sob o seu ponto de vista. Conhecer alguém de verdade é um processo de penetrar em sua alma, perceber como ela vivencia suas experiências.O processo é passível de muitos erros, pois estamos invadindo a subjetividade de outra pessoa. Não estamos apenas nos colocando no lugar do outro, com nossa maneira de raciocinar e sentir; nossos pontos de vista têm que ser esquecidos em favor dos da pessoa. Temos que nos guiar pelo seu sistema de pensamento e verificar as regras que o norteiam; um processo muito difícil se considerarmos que fomos condicionados durante anos por influências do meio em que vivemos, e que com certeza nos permitirá maiores afinidades com os que estejam mais próximos.Respeitar as diferenças, compreender as pessoas, nos leva a exercitar o “não julgamento”, pois teremos que nos conscientizar que isso não terá validade alguma se quisermos conhecer de verdade ao outro. Conhecer o outro significa conseguir pensar, sentir, agir como ele pensa, sente e age; fato que nos propicia uma maior aproximação, entendimento, compreensão e solidariedade. Com toda certeza será mais fácil estabelecer relacionamentos com as pessoas que tem um modo de ver e avaliar as coisas semelhante ao nosso; muito mais fácil conviver com as semelhanças do que com as diferenças.Todavia, entender as diferenças faz com que possamos acumular um conhecimento muito maior do que assimilaríamos com críticas ou reprovações; o maior acréscimo, portanto, é a tentativa de compreender todas as pessoas que pensam bem diferentes de nós, que vivem de uma maneira que não entendemos, que emitem opiniões que não compreendemos... que nos farão assimilar o conceito de Alteridade; pois essa viagem irá nos enriquecer interiormente, porque conheceremos outras formas de ver, de sentir, de avaliar... outros processos de vida, que farão com que nós possamos reavaliar e reciclar a nossa própria condição de vida.Precisamos nos relacionar, nos aproximar das outras pessoas, e o meio de conseguirmos isso é praticarmos o Amor, não apenas pelos “pontos em comum” e sim através da aceitação das “diferenças” que nos farão evoluir. Praticar Alteridade é uma condição indispensável para que nos relacionemos bem; para que, devagarzinho, iniciemos o processo de compartilhamos a existência humana; não apenas para entendermos comportamentos, mas para que possamos entender “almas”, descobrirmos o que o “outro” nos ensina e mesmo que por alguns minutos, vivenciarmos as coisas sob aquele ponto de vista, diferente do nosso, um processo altamente significativo para nossa evolução.Respeitar as diferenças é um processo completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista; trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. Com certeza é uma trabalho que nos exige pela sua dificuldade; é difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos, mas a pessoa que quiser compreender o outro terá de se conscientizar de que fazer um julgamento a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Quando o outro nos permite conhecê-lo, devemos tentar sentir o que ele sente, pensar como ele pensa e observar com que critérios ele estabelece seus conceitos e sentimentos... assim nos aproximaremos.O respeito às diferenças nos trará grande capacidade de evolução e muito enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Pela via da Alteridade, poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós somos.
Saviitri Ananda

Fonte: http://www.3milenio.inf.br
Eu coloquei a imagem dos animais, porque eles nos ensinam diariamente o amor incondicional... Namastê!

terça-feira, 3 de maio de 2011

MENSAGEM PARA MOMENTOS COMPLICADOS!!


“Não pense que espiritualidade está apenas em templos, igrejas e montanhas: ela está onde você está. A palavra espírito vem da nossa capacidade de inspirar e expirar. Se alguém me insulta e sou capaz de compreendê-lo, sem me deixar levar pela raiva, pela vingança ou pela tristeza, estou praticando a espiritualidade. O estresse, a pressa e o trânsito são ótimas oportunidades de prática espiritual. Ao perceber a tensão, já me coloco em outro patamar: inicio um processo de autoconhecimento, percebo o que impulsiona e o que me retrai. A vida urbana nos dá ótimas oportunidades para aprimorar a paciência, a tolerância, o respeito à vida, a sabedoria e a compaixão. Todos os seres são conectados. Faça o seu melhor, respira profundamente e seja gentil.” Monja Coen

domingo, 1 de maio de 2011

Apae usa tecnologia da Nasa

Método criado para combater atrofia em astronautas ajuda no tratamento de crianças especiais atendidas por escola de Cascavel

Apae usa tecnologia da Nasa
Método criado para combater atrofia em astronautas ajuda no tratamento de crianças especiais atendidas por escola de CascavelPublicado em 01/05/2011 Luiz Carlos da Cruz, correspondente

Uma tecnologia desenvolvida pela Nasa, a agência espacial americana, para combater a atrofia muscular presente em astronautas quando retornam do espaço, está sendo usada para auxiliar no tratamento de crianças atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Cascavel. O PediaSuit, como é chamado, começou a ser testado há três semanas na unidade, a primeira do Brasil a usar o equipamento.
Por enquanto, três crianças estão sendo submetidas ao tratamento. O aparelho consiste numa roupa terapêutica composta por um material que oferece estímulos sensoriais suplementares aos músculos e articulações do corpo, agilizando o tratamento e ajudando a promover o crescimento e desenvolvimento da criança.

De acordo com Amanda Vicenti Basso, integrante do Conselho de Administração de Voluntários da Apae e responsável pelo setor de saúde da entidade, os resultados já começam a aparecer. “O número de estímulos proporcionados pelo método é imensamente maior do que na terapia convencional”, afirma. Ela conta que uma das crianças em tratamento evoluiu de forma extraordinária. “Ela [a criança] ficava em pé, mas agora já consegue mudar os passinhos”, diz.
A dona de casa Gezereane Pontes Nobre, mãe de Thierry, de 7 anos, confirma o sucesso do tratamento. “Estou vendo resultado. O controle de tronco dele melhorou bastante”, conta. Eduardo Henrique Weber, de 2 anos, portador de síndrome de Down, também está fazendo uso do equipamento. A mãe dele, Sandra Weber, acredita que o PediaSuit vai ajudar o filho a andar melhor e com mais agilidade. Vilson Basso, presidente da Apae de Cascavel, experimentou o tratamento com seus dois filhos especiais e gostou dos resultados. “É um grande avanço no desenvolvimento das pessoas atendidas pela Apae”, resume.
O tratamento

Diariamente, as três crianças selecionadas pela Apae de Cascavel para o tratamento (por meio de sorteio) recebem os estímulos do equipamento especial durante uma hora (custo de cerca de R$ 3,9 mil). A roupa, que custa US$ 2,5 mil, é semelhante a uma órtese – dispositivo aplicado ao corpo para corrigir uma função deficiente – e composta por colete, touca, shorts, joelheira e calçados. Integra a estrutura uma gaiola, chamada de spider, que auxilia no equilíbrio do paciente com ajuda de cordas elásticas.
Embora o equipamento tenha um custo relativamente baixo, a aplicação da técnica só pode ser feita com o acompanhamento de um especialista. O fisioterapeuta Luiz Henrique Natali foi treinado por uma equipe da Therapies 4 Kids, dos Estados Unidos, para trabalhar a nova técnica. A equipe americana estará em Cascavel de 23 a 26 de junho para treinar outras pessoas interessadas em trabalhar com o PediaSuit.

Novidade

O PediaSuit foi criado em Mi­­­­chigan, nos Estados Unidos, onde passou a ser usado em crianças com necessidades especiais. Ele foi trazido ao Brasil há pouco tempo, mas até então só existia em clínicas particulares de grandes centros. A Apae de Cascavel é a primeira a fazer uso da tecnologia.
O novo método tem chamado a atenção de outras cidades. A Apae de Macaé (RJ), por exemplo, deve enviar um profissional de Fisioterapia para ser treinado em Cascavel.


Publicado em 01/05/2011 Luiz Carlos da Cruz, correspondente