terça-feira, 11 de setembro de 2012

Bandeira dos Jogos Paralímpicos chega ao Rio de Janeiro

A bandeira paralímpica chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira. Foto: Daniel Ramalho/Terra
A bandeira paralímpica chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira
Foto: Daniel Ramalho/Terra
 TERRA
 
André Naddeo
Direto do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é oficialmente a capital mundial dos próximos Jogos Paralímpicos, em 2016. Símbolo máximo da competição que envolverá 4.200 atletas de 150 países, a bandeira paralímpica desembarcou na noite desta segunda-feira, no aeroporto internacional do Galeão, junto com uma delegação autoridades e esportistas brasileiros, após a cerimônia de encerramento das competições, em Londres, no último final de semana.
O avião trazendo a bandeira tocou o solo da pista de aterrissagem por volta das 21h40 (de Brasília) e foi trazida pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral, o presidente do Comitê Organizados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Carlos Arthur Nuzman, e pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
A bandeira é o símbolo máximo dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. O megaevento ocorrerá entre os dias 7 e 18 de setembro, logo após a Olimpíada, em 2016.
A exemplo do golfe e do rúgbi, novas modalidades inseridas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a Paralímpiada em solo carioca contará também com outros dois novos esportes: o paratriatlo e a paracanoagem, num total de 22 modalidades.
Após o recorde de 43 medalhas em Londres (21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze) e o inédito sétimo lugar no ranking geral, o Brasil almeja agora subir mais dois postos para alcançar a quinta colocação entre os países participantes.
O primeiro compromisso oficial envolvendo a bandeira paraolímpica, no Rio de Janeiro, será já nesta terça-feira, quando o prefeito Eduardo Paes leva o símbolo dos Jogos para o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD), em Santa Cruz, no extremo oeste da capital fluminense

Eduardo Paes desembarca no Rio com a bandeira paralímpica

O prefeito chegou com mais de uma hora de atraso. Na comitiva estavam ainda o governador Sérgio Cabral e o vice, Luiz Fernando Pezão, além do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Publicada em 11 de setembro de 2012 - 09:00
Símbolo Jogos Paralímpicos 2016
O prefeito Eduardo Paes desembarcou no Rio de Janeiro (RJ) Site externo.na noite desta segunda-feira (10/09) com a bandeira paralímpica, no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Acompanhado da tenista paralímpica Natália Maiara, Paes propôs um compromisso como resultado das Paralimpíadas. "Vamos transformar de fato a cidade, tornando-a mais acessível às pessoas com deficiência. Temos um longo caminho a percorrer", disse ele.
O prefeito chegou com mais de uma hora de atraso. Na comitiva estavam ainda o governador Sérgio Cabral e o vice, Luiz Fernando Pezão, além do presidente do Comitê Olímpico BrasileiroSite externo., Carlos Arthur Nuzman. Antes de pegar na bandeira, conforme exige o protocolo, Paes colocou luvas especiais. Ele desenrolou o símbolo e o exibiu a fotógrafos e cinegrafistas. Mas na hora da foto outros membros da comitiva pegaram na bandeira sem as luvas. Meio sem graça, o próprio prefeito chamou a atenção para o fato.
Paes havia recebido a bandeira das mãos do presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven. A entrega ocorreu domingo no encerramento dos Jogos Paralímpicos, no Estádio Olímpico de Stratford. Esta foi a segunda bandeira trazida por Eduardo Paes para a cidade. Dia 12 do mês passado, ele trouxe a olímpica, recebida na cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres.
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016, previstos para 7 a 18 de setembro, contará com aproximadamente 4,2 mil atletas, representantes de mais de 150 países. Haverá competições em 22 modalidades esportivas. São esperados perto de 5,5 mil jornalistas e dois milhões de espectadores no evento. A previsão é de que 30 mil voluntários participem da programação.
Fonte: O DiaSite externo.

Hotel não dá ouvidos ao surdo, mesmo em caso de emergência

Fábio que é portador de surdez foi a uma grande cidade participar de um evento. Ao chegar no hotel, como era previsto, teve dificuldade em informar à recepcionista que queria se hospedar. Gesticulou, desenhou, pulou, mostrou…
Nenhum funcionário do hotel, é claro, sabia Libras (linguagem de sinais) e também não sabia como explicá-lo como pagar, como usar a chave magnética, horário de café, etc. Enfim já estava acostumado, infelizmente, com essas dificuldades. Mas finalmente Fabio conseguiu entrou no quarto. Foi tomar um banho e … a porta emperrou.
Fabio que não podia gritar começou a bater e chutar a porta do banheiro. Mas ninguém o escutava. Passou horas tentando ser ouvido até que exausto usou os fracos de amenities e a lixeira do banheiro para quebrar a janela. Fábio jogou sabonete, xampu, rolo de papel higiênico pela janela. Um transeunte atacado na cabeça foi até a recepção do hotel para reclamar:
- Tem um hóspede louco jogando coisas pela janela! Vou processar o hotel!
A recepcionista acionou imediatamente a governanta, que por sua vez acionou a segurança e foram até o quarto. Chegando lá era possível ouvir murros dentro do apto. Abriram a porta e perceberam que o hóspede estava trancado no banheiro. Perguntavam a ele, insistentemente se estava bem, mas acharam estranho por que ele não respondia nada.
Ficaram até com medo dele, pois, poderia ser realmente louco ou estar drogado. Por fim quando abriram a porta, Fábio, ensanguentado de tanto esmurrar a porta e a janela, pegou suas coisas e saiu correndo do hotel. Quando a recepcionista finalmente percebera o que havia ocorrido era tarde demais:
- Ah ! Era esse?!!! Ele é surdo, coitado…
Fonte: Hotel em curso

Menino com paralisia cerebral dá primeiros passos

Menino com paralisia cerebral dá primeiros passos
© BBC News
Joel Rogers, de 8 anos, é a prova viva que nunca se deve desistir. Este menino britânico, que sofre de paralisia cerebral, deu os seus primeiros passos após um ano de fisioterapia intensiva.

Joel nasceu prematuro, dez semanas antes de completar nove meses, e sofreu uma hemorragia na cabeça que provocou lesões no cérebro originando uma paralisia cerebral.

Porém, há cerca de um ano, tudo mudou: Joel foi submetido a uma operação inovadora, no hospital de Chesterfield, em Inglaterra, que ao cortar as ligações nervosas que provocavam convulsões nas pernas, permitiu que o menino desse os seus primeiros passos.

Em declarações à BBC News, o pequeno Joel conta que a ajuda da fisioterapeuta tem sido essencial para o progresso registado em um ano. “Ela ajudou-me muito, em coisas como dar-me mais força para conseguir fazer aquilo que faço agora”, explica.

Para que a evolução continue a ser possível, o menino realiza sessões de fisioterapia no hospital onde foi operado todas as semanas e quando, chega a casa, tem outros tantos exercícios para fazer.

A mãe do menino, Jodie Rogers, afirma que apesar do “processo ter sido mais intenso do que esperava para toda a família, agora que Joel deu os primeiros passos tudo valeu a pena”, diz à BBC News.

Apesar dos bons indicadores, esta jornada ainda não chegou ao fim: os profissionais de saúde do hospital calculam que sejam precisos mais dois anos de fisioterapia para se puder alcançar melhores resultados.

Porém, Joel mostra-se feliz. Afinal de contas, agora pode já brincar mais com o irmão sem o andarilho, que usou durante oito anos, os atrapalhar.

http://www.boasnoticias.pt/noticias_Menino-com-paralisia-cerebral-d%C3%A1-primeiros-passos_12476.html

Biamputado após acidente na Indy, Zanardi é ouro em Londres

Zanardi no ciclismo da Paraolimpíada
PARAOLIMPÍADA
Italiano que perdeu pernas em 2001 é campeão no ciclismo que usa mãos
Leon Neal/France Presse

FOLHA DE SÃO PAULO

Ex-piloto de F-1 e bicampeão da Indy, o italiano Alessandro Zanardi, 45, voltou a triunfar em uma pista.
Ontem, no circuito de Brands Hatch, Zanardi conquistou o ouro na prova de ciclismo contrarrelógio da Paraolimpíada de Londres.
"É uma grande conquista", afirmou o italiano, que teve as duas pernas amputadas em 2001, após um acidente na Indy. "Uma das maiores da minha vida", completou.
Zanardi, que utiliza as mãos para impulsionar a bicicleta, completou o percurso de 16 km da prova em 24min50s22, mais de 27 segundos de vantagem para o segundo colocado, o alemão Norbert Mosandl.
"Quando um motor me empurrava, eu não percebia que [o circuito] era tão montanhoso", afirmou Zanardi, que foi o detentor do recorde de Brands Hatch na Fórmula 3.000 -na sua época, a pista não foi usada na F-1.
Sua jornada até o ouro na Paraolimpíada teve início no dia 15 de setembro de 2001, em Lausitz, na Alemanha.
Zanardi enfrentava uma temporada difícil e largou na 22ª posição entre 27 carros.
Numa corrida de recuperação, a 13 voltas para o final, estava na liderança.
Após seu último pit stop, seu carro foi atingido por Alex Tagliani. O impacto ocorreu a mais de 300 km/h.
No socorro ao piloto, o médico Terry Trammel lembra ter entrado na pista e escorregado no que ele achava ser óleo, mas era sangue.
Zanardi ficou em coma por três dias e sofreu ao menos uma parada cardíaca. Dois anos após o acidente, ele voltou a Lausitz para completar as 13 voltas que faltaram.
Após o acidente, Zanardi praticava o paraciclismo, mas só para manter a forma.
Em 2007, foi convidado por um de seus patrocinadores para participar de um evento na Maratona de Nova York.
Ele decidiu que, se fosse, teria de participar da maratona. Terminou em quarto lugar com a bicicleta adaptada. Em 2011, foi o campeão.
Quando competiu na maratona pela primeira vez, ainda era piloto -disputou o Mundial de Turismo, com carros adaptados, até 2009.
"Três anos atrás, eu me aposentei do automobilismo aos 42", disse Zanardi, que passou a se dedicar ao ciclismo. "Não foi a primeira coisa maluca que fiz na vida. No fim, eu estava certo", completou ele, que no ano passado ganhou a medalha de prata na prova contrarrelógio no Mundial de Roskilde (DIN).
"Trabalhei duro para chegar aqui. E fantástico viver esta experiência aos 45."
Ele disputa amanhã a prova de estrada -64 km.