sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mãe de Xuxa, vai para Argentina fazer cirurgia no cérebro


Da Tribuna Hoje
Como muitos já sabem, Dona Alda Meneghel tem 'Mal de Parkinson', uma doença degenerativa que se agrava com o decorrer dos anos e tende a desorganizar os movimentos de quem a possui.
Por estar em um estágio elevado da doença, a avó de Sacha está indo para Argentina fazer uma cirurgia bastante delicada no cérebro, com o objetivo de retardar ou até mesmo retroceder os avanços do 'Mal de Parkinson'.



Teste com desenho pode prever risco de AVC na 3ª idade


Do Diário Digital

Um teste simples com desenhos e números pode ajudar a prever o risco de morte depois de um primeiro acidente vascular cerebral entre homens mais velhos, de acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade de Uppsala, na Suécia.

O teste é feito entre homens saudáveis e pede que os voluntários tracem linhas entre números em ordem ascendente e o mais rápido possível.
Os estudos foram realizados num grupo de mil homens entre as idades de 67 e 75 anos, ao longo de 14 anos.
Os homens que obtiveram uma pontuação mais baixa no teste tinham três vezes mais hipóteses de morrer depois de um AVC, quando comparados com os homens que alcançaram pontuações mais altas.
Dos 155 homens do grupo que tiveram um AVC, 22 morreram dentro de um mês, e mais da metade morreu numa média de tempo de dois anos e meio.
Os cientistas acreditam que este teste consegue captar os danos em vasos sanguíneos do cérebro antes do aparecimento de outros sinais mais óbvios ou sintomas do problema.
O estudo foi publicado na revista especializada BMJ Open.

Para a médica Bernice Wiberg, que liderou a pesquisa na Universidade de Uppsala, o novo teste auxilia o diagnóstico do AVC.
«Como os testes são muito simples, baratos e de fácil acesso para o uso clínico, poderão ser uma ferramenta importante, junto com métodos tradicionais como medir a tensão (e) perguntar sobre hábitos tabagistas, para identificar o risco de AVC, mas também como um possível indicador importante de mortalidade depois do AVC», afirmou.

Deficiência Visual: a cegueira e a baixa visão.


Da Bengala Legal
É considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas a curtíssima distância. Na medicina duas escalas oftalmológicas ajudam a estabelecer a existência de grupamentos de deficiencias visuais: a acuidade visual (ou seja, aquilo que se enxerga a determinada distância) e o campo visual (a amplitude da área alcançada pela visão). O termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade para ver. Na verdade, sob deficiência visual poderemos encontrar pessoas com vários graus de visão residual.
A cegueira engloba prejuízos da aptidão para o exercício de tarefas rotineiras exercidas de forma convencional, através do olhar, só permitindo sua realização de formas alternativas. A cegueira total ou simplesmente AMAUROSE, pressupõe completa perda de visão. A visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a expressão 'visão zero'.
Falamos em 'cegueira parcial' como aquela em que estão os indivíduos apenas capazes de CONTAR DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM VULTOS. o indivíduo é capaz de identificar também a direção de onde provém a luz. Mais próximos da cegueira total, mas ainda considerados com cegueira parcial ou visão subnormal, estão os indivíduos que só têm PERCEPÇÃO e PROJEÇÃO LUMINOSAS. Nesse caso, há apenas a distinção entre claro e escuro.
Pedagogicamente, entretanto, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão sub-normal, necessita de instrução em Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) ou por softwares de leitura de textos e como possuidor de visão sub-normal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos. Essa definição fica mais próxima da CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
A CIF toma em consideração os aspectos sociais da deficiência e propõe um mecanismo para estabelecer o impacto do ambiente social e físico sobre a funcionalidade da pessoa. Por exemplo, quando uma pessoa com uma deficiência visual tem dificuldade em trabalhar num determinado edifício ou serviço porque não existem pisos táteis, elevadores que sonorizem os andares a cada parada, onde não exista acessibilidades como leitores de tela para a utilização de computadores, a CIF identifica as prioridades de intervenção, o que supõe, neste caso, que esse edifício possua essas acessibilidades, em vez dessa pessoa se sentir obrigada a desistir do seu emprego. Assim, a deficiência desloca-se da pessoa com deficiência para o ambiente em que vive, pressupondo-se que, estando o ambiente devidamente adaptado, a funcionalidade da pessoa com deficiência pode ser igual ou muito próxima a de qualquer outra pessoa.
Na medicina, uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios seguintes: a visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se ela pode ver a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa de visão normal pode ver a 200 pés (60 metros), ou se o diâmetro mais largo do seu campo visual subentende um arco não maior de 20 graus, ainda que sua acuidade visual nesse estreito campo possa ser superior a 20/200. Esse campo visual restrito é muitas vezes chamado "visão em túnel" ou "em ponta de alfinete". Nesse contexto, caracteriza-se como indivíduo com visão sub-normal aquele que possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50º.

Testes na APC de Vila Real


POLITÉCNICO DE LEIRIA Engenheiros criam cadeira de rodas autónoma ‘low-cost’


João Pereira, coordenador do projecto, faz uma demonstração na apresentação do projecto de uma cadeira de rodas autónoma móvel movida pelo olhar e pela voz, desenvolvida no âmbito da disciplina de informática para a saúde do Instituto Politécnico de Leiria.João Pereira, coordenador do projecto, faz uma demonstração na apresentação do projecto de uma cadeira de rodas autónoma móvel movida pelo olhar e pela voz, desenvolvida no âmbito da disciplina de informática para a saúde do Instituto Politécnico de Leiria.Imagem: RICARDO GRAÇA/LUSA
"A mais-valia deste projeto está no seu baixo custo e no facto do módulo poder ser adaptado à maior parte das cadeiras de rodas que não possuem motorização, como aquelas que se encontram habitualmente num hospital", explica aquele que é o coordenador do curso de Informática para a Saúde, que integra o departamento de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do IPL.
Uma cadeira de rodas autónoma "pode custar entre 10 e 30 mil euros", mas este projeto tem condições de assegurar que a comercialização ronde os 2500 euros, sublinha à Lusa, por outro lado, o coordenador do departamento de Engenharia Informática da ESTG, Patrício Domingues.
"O módulo 'low cost' faz o reconhecimento dos comandos de voz, de movimentos oculares, mas também a análise de imagens para prevenir colisões", conta Ricardo Martinho.
O mesmo responsável revela que o preço de produção deste protótipo não ultrapassou os mil euros. "É uma diferença muito grande em relação aos preços proibitivos a que as cadeiras de rodas autónomas podem atingir", enfatiza.
Para a criação deste protótipo foi utilizado um portátil 'low cost', uma placa de aquisição de dados, dois motores, duas rodas, um microfone com auscultadores, duas 'webcams' e um capacete.
Uma vez concluído o protótipo, a fase seguinte passa por encontrar financiamento, desenvolver o projeto nas áreas da mecânica e da eletrotecnia, bem como avançar para o desenvolvimento do design do módulo, que se transformará num 'kit' portátil.
"Um dos passos importantes passa por fazer um projeto de design industrial para a estrutura física amovível de suporte aos motores, às baterias e ao próprio mecanismo de tração das rodas", explica Ricardo Martinho.
Já o coordenador do projeto, o professor João Pereira, assinala que este "módulo 'low cost', adaptável para uma cadeira móvel autónoma, faz o reconhecimento dos comandos de voz, de movimentos oculares, mas também a análise de imagens para prevenir colisões".
Enquanto a primeira 'webcam' se destina a reconhecer os movimentos oculares, a segunda visa detetar obstáculos, precisa o responsável, sublinhando que o sistema de comando é simultaneamente assegurado por voz e pela íris para garantir maior fiabilidade.
A ESTG é uma das cinco escolas do IPL, instituto que representa atualmente cerca de 95 por cento do ensino superior do distrito de Leiria e abrange uma comunidade de mais de 12.000 estudantes e 900 docentes.
Lusa
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico