terça-feira, 25 de novembro de 2014

Médicos se surpreendem com recuperação de jovem americana com lúpus

tratamento à base de esteroides e antibióticos reverteu o estágio grave em que se encontrava, algo inusual nessa doença autoimune

Bruna Sensêve
Publicação: 24/11/2014 09:10 Atualização:

Olhos inchados, dores de cabeça e um cansaço contínuo transformaram-se em inflamação cerebral, falência de órgãos vitais e uma febre que bateu os 41 graus. “Tudo começou com dores nas juntas, nos braços e cotovelos. Então, comecei a me sentir muito mal.” No primeiro instante, a estudante Lauren Bank, 22 anos, achou que tinha uma gripe forte, mas duas horas depois estava inconsciente. “Em um ponto, eu não conseguia mais enxergar. Eu ouvia as pessoas, mas não via nada. Até que perdi a habilidade de mexer meu corpo.” O caso da estudante é marcante para uma doença ainda sem cura, e tratamento meramente sintomático. Após uma agressão tão intensa, Lauren teve uma recuperação considerada extraordinária e incomum. Ela confirma: “Estou ótima”.

Clique na imagem para ampliar (Arte/CB/D.A Press)
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A progressão do estado de saúde da jovem foi assustadora até para a dupla de médicos que a atendeu no Centro Médico da Universidade de Loyola, em Chicago, Estados Unidos. “Quanto à severidade da doença, Lauren seria classificada como um dos casos mais graves que já vimos. Ela basicamente tinha todos os órgãos envolvidos com o lúpus, desde as juntas ao coração e aos pulmões”, descreve o reumatologista Rodney Tehrani.

O lúpus é uma doença autoimune rara, mais frequente em mulheres e provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Exatamente o extenso e resistente exército de defesa do organismo, que deveria combater agressões externas causadas por vírus, bactérias ou outros agentes patológicos, se volta contra os tecidos do corpo.

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O motivo para esse ataque ainda é desconhecido. Também inexplicavelmente, a manifestação não é igual para todos os pacientes e nem acontece em velocidade constante. A variabilidade de apresentações clínicas pode confundir e retardar o diagnóstico. Foi justamente por esse motivo que Lauren sofreu tanto antes de ter a resposta definitiva para o seu problema. Até então, não havia percebido sintomas, além de um cansaço crônico. “Tudo o que eu queria fazer era ir para a cama”, revela.

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Google cria colher para pessoas que sofrem de mal de Parkinson

Do UOL, em São Paulo

  • Shirin Vala, 65, usa a colher "liftware spoon", desenvolvida pelo Google, em sua casa. O acessório ajuda pessoas com tremores a evitarem derrubar a comida
    Shirin Vala, 65, usa a colher "liftware spoon", desenvolvida pelo Google, em sua casa. O acessório ajuda pessoas com tremores a evitarem derrubar a comida
O Google apresentou nesta terça-feira (25) uma colher tecnológica. O acessório, segundo a empresa, usa uma série de algoritmos e permite que pessoas com mal de Parkinson ou com tremores possam comer sem derrubar o alimento.
A colher "liftware spoon" conta com uma tecnologia que estabiliza o acessório quando a mão da pessoa está tremendo. De acordo com o Google, o uso do dispositivo reduziu em 76% a queda de alimentos em testes próprios
"Nós queremos ajudar as pessoas em suas vidas diárias e, em longo prazo, aumentar a compreensão sobre esse tipo de enfermidade", disse Katelin Jabbari, porta-voz do Google, à agência de notícias AP.
A doutora Jill Ostrem, neurologista norte-americana e que ajudou no desenvolvimento do aparelho, disse que a colher é um dispositivo sem precedentes. "Tenho pacientes que não conseguiam comer de forma independente. Agora, elas conseguem comer por conta própria", afirmou Jim. "Isso não cura a doença, pois o tremor continua. No entanto, é uma mudança positiva."
A Lift Lab, empresa que desenvolveu a colher, foi comprada pelo Google em setembro deste ano. A aquisição faz parte da entrada da empresa nos ramos de biotecnologia e hardwares relacionados à saúde.
Mais de dez milhões de pessoas no mundo sofrem com tremores ou mal de Parkinson -- inclusive a mãe de Sergey Brin, um dos fundadores do Google. Apesar da relação, Brin disse que a aquisição não teve relação direta com a doença de sua mãe e que recentemente doou US$ 50 milhões para pesquisas relacionadas a esse tipo de enfermidade.
No site da Lift Lab (em inglês), o aparelho é vendido por US$ 295.
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17.nov.2014 - Intel lança uma pulseira inteligente cravejada com pedras preciosas chamada Mica "My Intelligent Communication Accessory". O acessório é equipado com recursos de comunicação como SMS, mensagens de alerta e outras funcionalidades não vai depender de um smartphone para conectividade, como fazem a maioria dos smartwatches Reuters
(Com AP)