Chegou o dia tão odiado por mim,mas em fim ,teria de enfrentar os adultos que eram os meus pais e a minha tia Neide. Falavam-me, que seria para meu próprio bem, apesar de não achar isso ,fui pensando:
-Há o médico pode dizer:
–Talvez ela nem precise ficar aqui, mas poderá morar com sua tia e vir todos os dias fazer o tratamento de fisioterapia.
Lá fomos nós quatro, na verdade ninguém estava feliz! Eu, porque já me sentia abandonada , os outros por sentirem o mesmo. A esperança era mútua, mas foi feita a avaliação, então aconteceu o que nem um de nós queríamos, fiquei naquele refeitório chorando, assim como todos também foram muito tristes. Os três saíram daquele lugar. Lembrando que para uma criança, mesmo considerado o melhor lugar do mundo, conceituado na sociedade ,ficar ali sem os pais,sem a família ou amigos é como um abandono.Imagine como se sentem as inúmeras crianças especiais de ORFANATOS,CLINÍCAS,INSTITUIÇÕES?Mesmo sendo as melhores! FAMILIA É TUDO! AMIGOS, são como segundas famílias, que nos acolhem,respeitam e alimentam nas perspectivas de vida.
Logo veio umas moças me consolarem:
–Não chore querida! Você sabia que quem chora muito, fica feia e velha mais cedo?
Levaram-me em para uma sala de aula, onde eram feitas as orações da semana.
Fomos tomar banho num banheiro enorme, deveria ter umas vinte crianças, aproximadamente!A imprudência daquela atendente era tanta, que só me enfiou numa banheira cheia d’água. É claro ia morrer! Se não fosse outra que viu tudo e foi atrás.Quando chegou, me puxou com força , deu-me um banho , só assim fomos dormir.
Nos dias que passaram eu comecei a notar as semelhanças entre nós , a única diferença era a independência deles ,dali pra frente, criei coragem para me virar e ir além, porque apesar de todos fazerem de tudo para me virar sozinha, tipo pratinho , colher torta etc.Mas em casa era difícil ,porque sempre havia uma pessoa com pena. Ali ninguém era neném,todos eram tratados de igual para igual . Como era tímida, só fiz amizade com uma menina cadeirante, pela qual eu a empurrava para poder caminhar senão, ia pra cadeira de rodas também.
Lá faziam fisioterapia uma vez por semana. Então, jamais nesse curto espaço de tempo, aconteceria sair caminhando da sala de fisioterapia, correndo para os braços dos meus pais.
Na verdade,quando vi todas àquelas criaturas semelhantes com a minha especificidade ,pensei com os meus botões:
- Se eles conseguem, também irei conseguir, é claro!
Assim numa tarde ensolarada estava usando um vestido xadrez laranja e branco, passeando com a minha amiga Meire Cristina, no parque do colégio, quando falei pra ela:
–Meire você me espera aqui? Só um pouco!
–Aonde você vai Ju?
_ Vou tentar caminhar sem me segurar na cadeira!
–Mas você já fez isso alguma vez?
–Já sim!
–Onde?
–Lá em casa, a minha mãe fez um colchão grande, pelo qual fazia exercícios.
–Há é?
–Sim! Já volto, só vou experimentar. Fiquei ajoelhada no gramado que havia uns brinquedos para brincarmos. Fui até aquele brinquedo tipo tubo, me agarrei nos ferros, levantei, dei alguns passos, cai ajoelhada no gramado. Sim tentei!Pois, como sagitariana é duro na queda, não me convenceu e continuava persistindo nos passos, até que fossem autônomos.
Penso que muitas pessoas desistem por pouca bobagem na vida!A força está dentro de nós, podemos receber estímulos de fora, mas a ação é nossa!Meu lema sempre foi lutar para vencer. Não só tentar!!!
-Há o médico pode dizer:
–Talvez ela nem precise ficar aqui, mas poderá morar com sua tia e vir todos os dias fazer o tratamento de fisioterapia.
Lá fomos nós quatro, na verdade ninguém estava feliz! Eu, porque já me sentia abandonada , os outros por sentirem o mesmo. A esperança era mútua, mas foi feita a avaliação, então aconteceu o que nem um de nós queríamos, fiquei naquele refeitório chorando, assim como todos também foram muito tristes. Os três saíram daquele lugar. Lembrando que para uma criança, mesmo considerado o melhor lugar do mundo, conceituado na sociedade ,ficar ali sem os pais,sem a família ou amigos é como um abandono.Imagine como se sentem as inúmeras crianças especiais de ORFANATOS,CLINÍCAS,INSTITUIÇÕES?Mesmo sendo as melhores! FAMILIA É TUDO! AMIGOS, são como segundas famílias, que nos acolhem,respeitam e alimentam nas perspectivas de vida.
Logo veio umas moças me consolarem:
–Não chore querida! Você sabia que quem chora muito, fica feia e velha mais cedo?
Levaram-me em para uma sala de aula, onde eram feitas as orações da semana.
Fomos tomar banho num banheiro enorme, deveria ter umas vinte crianças, aproximadamente!A imprudência daquela atendente era tanta, que só me enfiou numa banheira cheia d’água. É claro ia morrer! Se não fosse outra que viu tudo e foi atrás.Quando chegou, me puxou com força , deu-me um banho , só assim fomos dormir.
Nos dias que passaram eu comecei a notar as semelhanças entre nós , a única diferença era a independência deles ,dali pra frente, criei coragem para me virar e ir além, porque apesar de todos fazerem de tudo para me virar sozinha, tipo pratinho , colher torta etc.Mas em casa era difícil ,porque sempre havia uma pessoa com pena. Ali ninguém era neném,todos eram tratados de igual para igual . Como era tímida, só fiz amizade com uma menina cadeirante, pela qual eu a empurrava para poder caminhar senão, ia pra cadeira de rodas também.
Lá faziam fisioterapia uma vez por semana. Então, jamais nesse curto espaço de tempo, aconteceria sair caminhando da sala de fisioterapia, correndo para os braços dos meus pais.
Na verdade,quando vi todas àquelas criaturas semelhantes com a minha especificidade ,pensei com os meus botões:
- Se eles conseguem, também irei conseguir, é claro!
Assim numa tarde ensolarada estava usando um vestido xadrez laranja e branco, passeando com a minha amiga Meire Cristina, no parque do colégio, quando falei pra ela:
–Meire você me espera aqui? Só um pouco!
–Aonde você vai Ju?
_ Vou tentar caminhar sem me segurar na cadeira!
–Mas você já fez isso alguma vez?
–Já sim!
–Onde?
–Lá em casa, a minha mãe fez um colchão grande, pelo qual fazia exercícios.
–Há é?
–Sim! Já volto, só vou experimentar. Fiquei ajoelhada no gramado que havia uns brinquedos para brincarmos. Fui até aquele brinquedo tipo tubo, me agarrei nos ferros, levantei, dei alguns passos, cai ajoelhada no gramado. Sim tentei!Pois, como sagitariana é duro na queda, não me convenceu e continuava persistindo nos passos, até que fossem autônomos.
Penso que muitas pessoas desistem por pouca bobagem na vida!A força está dentro de nós, podemos receber estímulos de fora, mas a ação é nossa!Meu lema sempre foi lutar para vencer. Não só tentar!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário