Artigo do site 'Fundação Dorina Nowill'.
da Redação/REDE SACI
A leitura é para a pessoa cega, da mesma forma que para qualquer ser humano, o veículo fundamental de desenvolvimento da comunicação. Não se restringe apenas à satisfação da necessidade de ler por prazer ou para obtenção de informação genérica, mas representa fator decisivo para a formação e o desenvolvimento educacional, cultural, técnico e científico. Segundo o IBGE, existem no Brasil cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual.
Percebemos no cotidiano que a maioria das informações oferecidas aos deficientes visuais se dá através dos meios de comunicação de massa, o que oferece um enfoque informacional de poucas escolhas, além de habilidades nos processos de busca ou pesquisa de informações limitadas.
Para que um maior número de leitores com deficiência visual tenha acesso à leitura, a Fundação Dorina produz e distribui livros em braille, em áudio, e digital acessível Daisy diretamente para as pessoas com cegas e com baixa visão e para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o Brasil.
Recentemente a instituição distribuiu 40 novos títulos em braille para 500 espaços de leitura em todo o Brasil. Foram mais de 20 mil livros entre clássicos e best sellers como a popular série Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer) sucesso entre o público jovem. A produção dos novos livros em braille contou com o patrocínio de Bradesco, Cielo, Empresas Rodobens e Allergan Produtos Farmacêuticos.
A iniciativa faz parte do projeto “Nós também gostamos de ler!”, que distribuiu ao todo mais de 71 mil livros acessíveis nos anos de 2011 e 2012. Já está em fase de produção o projeto “Ler, Incluir e Transformar” que além da distribuição de livros acessíveis prevê uma pesquisa nacional sobre a preferência de leitura das pessoas com deficiência visual e oficinas de capacitação para professores nas 5 regiões do país.
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