Do SporTV
Depois de bons resultados nos Jogos de Atenas, esporte paralímpico deu grande salto, atraiu mídia e patrocinadores. Hoje, Brasil tem atletas recordistas
Nas Paralimpíadas de Atlanta, em 1996, o Brasil conquistou apenas duas medalhas de ouro. Doze anos depois, em Pequim-08, foram 16 atletas que subiram no lugar mais alto do pódio. Nos últimos dez anos, o Brasil alcançou o status de potência paralímpica e cada vez mais o interesse do público pelo esporte aumenta. Os motivos desse fenômeno e vida dos principais representantes brasileiros são o alvo do “SporTV Repórter” deste domingo.
'Brasil, potência paralímpica' mostra como uma pessoa com deficiência se aproxima do esporte, desde a fase de reabilitação e fisioterapia até o momento em que começa a competir e atinge a seleção brasileira.
Atualmente, o Brasil tem os melhores para-atletas do mundo em diversas modalidades, como a velocista Terezinha Guilhermina, o judoca Antônio Tenório e os nadadores Daniel Dias e Clodoaldo. Para chegar a este nível de desempenho, foram necessários investimentos em modernos centros de treinamento, uso da ciência no aperfeiçoamento dos competidores, patrocínios e a formação de um intenso calendário de competições. Mas o cenário nem sempre foi este. Antes de 1995, quando foi criado o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), os atletas não eram reconhecidos e encontraram dificuldades no início da carreira.
- As condições que os atletas têm hoje são inimagináveis, por exemplo, para quando o Clodoalvo Silva (nadador 13 vezes medalhista paralímpico) e Antônio Tenório (judoca tetracampeão) começaram. Eles são ídolos já e já estava competindo no boom de atenas. A mídia teve uma importância muito grande, o Brasil começou a acompanhar o esporte. No total, foram 168 horas de transmissão só aqui no Brasil - explica a repórter Bruna Gosling.
Depois dos resultados de Atenas 2004, o movimento deu um grande salto, atraiu mídia, patrocinadores e cada vez mais jovens com deficiência. Hoje, os brasileiros têm estrutura de alto nível, terminaram em nono lugar nos Jogos de Pequim e almejam o sétimo lugar em Londres, neste ano. Para o Rio, em 2016, a meta é no mínimo a quinta colocação no quadro de medalhas.
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