Uma cadeirante, executiva de uma empresa de cosméticos, se recusou a ser carregada por um funcionário da empresa Gol no desembarque de um avião em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, nesta segunda-feira (02) de manhã. Em protesto contra a falta de acessibilidade, a executiva Katya da Silva subiu as escadas do avião sentada, se arrastando pelos degraus. Ela embarcou e seguiu com destino a São Paulo. A executiva não quis gravar entrevista, mas disse à reportagem que já conversou com representantes da Gol e a empresa se comprometeu a trabalhar junto com ela em um projeto de capacitação e conscientização dos colaboradores da companhia.
Segundo Katya, o objetivo não é processar a empresa. É “tentar melhorar o processo para que mais pessoas possam voar sem problemas ou constrangimentos”. Por meio de nota, a GOL Linhas Aéreas afirma que o equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves – da base de Foz de Iguaçu – não estava disponível para uso na manhã de ontem, e por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076. A companhia tentou conseguir o equipamento com as outras empresas, mas não foi possível.
Segundo a nota, a Gol ofereceu outras alternativas para a cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia. A GOL lamenta o ocorrido e informa que tomará as medidas necessárias para evitar que casos como este voltem a acontecer. Entre as “outras alternativas”, segundo a executiva, estava ser carregada nas costas por um funcionário da empresa.
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