“O cérebro percebe esses estímulos como “reais” e os processa, exercitando as habilidades cognitivas”, explica Yael, que adaptou um tipo de projetor desenvolvido por pesquisadores israelenses, para a abertura dos jogos olímpicos na Grécia em 2004, que permite refletir imagens do mundo físico em qualquer superfície – e interagir com elas. Por exemplo, é possível tocar conchas na imagem de uma praia ou borboletas na de um campo. Ela adaptou a tecnologia testando-a em mais de 100 pacientes entre seis e 30 anos da instituição Aleh, em Israel, que abriga jovens e crianças com deficiência. De acordo com Yael, cada vez mais pesquisadores estão enxergando o potencial terapêutico da “interação cérebro-máquina”. “Por serem de manipulação fácil e intuitiva – basta um arrastar de dedos para acessar novas informações e explorar imagens – os tablets estão ajudando crianças com dificuldades motoras e de fala a se expressarem melhor. A tendência é que cada vez mais terapeutas as usem para se comunicar melhor com seus pacientes”, diz.
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