Depois de uma coletiva para a imprensa mundial ontem no Vaticano, pipocou na internet foto do Papa Francisco concedendo sua benção a um cão-guia que acompanhava um dos convidados do evento.
Bem, como são várias notícias recentes: a eleição do novo Papa e a foto que está rodando o mundo, achamos um bom momento para falar sobre os cães-guia no Brasil.
A relação deles – e de todos os outros animais – com o nome escolhido pelo novo Papa é ainda maior, uma vez que Francisco, o santo Francisco de Assis (quem inspirou a escolha do nome) é o protetor dos animais e da ecologia, e frequentemente se referia a eles como seus irmãos e irmãs, a mesma maneira usada pelo recém eleito Papa ao se comunicar com o público pela primeira vez: “Fratelli e Sorelle….”.
A relação deles – e de todos os outros animais – com o nome escolhido pelo novo Papa é ainda maior, uma vez que Francisco, o santo Francisco de Assis (quem inspirou a escolha do nome) é o protetor dos animais e da ecologia, e frequentemente se referia a eles como seus irmãos e irmãs, a mesma maneira usada pelo recém eleito Papa ao se comunicar com o público pela primeira vez: “Fratelli e Sorelle….”.
Enfim, no Brasil existem pouquíssimos cães-guia trabalhando porque os custos com treinamento são consideravelmente altos e porque há pouco incentivo para este trabalho que eles exercem, um dos mais nobres do mundo, de ser os olhos de um ser humano que tem deficiência visual.
Além de cuidarem do bem estar do humano, levando-o sempre pelo caminho sem obstáculos, buracos, etc, o cão-guia é um amigo, o que aumenta também o bem estar emocional.
Segundo o Censo de 2010, o número de pessoas com deficiência visual no Brasil foi estimado em 45 milhões e destas, 6.500.000,00 têm grande dificuldade para enxergar ou não enxergam. Mas estima-se que apenas 100 ou algo próximo a este número sejam hoje acompanhadas por um cão-guia. Há cerca de 2000 pessoas em listas de espera.
Em 2005, o então presidente Lula sancionou a lei 11.126, de 27/06, que assegura o direito de ingresso do cão-guia em estabelecimentos e transportes públicos mas, mesmo assim, ainda não há um incentivo financeiro para o treinamento deles, que começa a acontecer em seus primeiros dias de vida e dura por cerca de 2 anos.
Existem várias associações, que contam basicamente com iniciativas privadas – em termos de doações financeiras ou outros incentivos. Entre elas, a Escola de Cães Guias Helen Keller e a Associação Cão Guia de Cego.
Você pode também ajudar a treinar um cão para que se torne guia de uma pessoa com deficiência visual, doando ou divulgando.
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