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European Intelligence Institute e Universidade do Futuro
European Intelligence Institute e Universidade do Futuro
HOJE CONHECI UM ALUNO BRILHANTE
E lamentei o ensino que temos.....
Excepcionalmente hoje fiz a avaliação de uma criança a pedido dos pais. Na verdade, tratou-se mais de uma orientação para a escola, na medida em que sendo um rapazinho excepcional (com 9 anos de idade) é muito irrequieto na sala de aula, apesar de saber ser bem comportado e apresentar um extraordinário sentido de auto-crítica.
Mal começou a falar comigo fiquei absolutamente surpreendido com o seu discurso fluente, rico em detalhes e elegante na sua construção. Tomara muitos adultos apresentarem aquela destreza, diria mesmo talento para compor e expor as suas ideias.
Mais surpreendido fiquei quando começou a falar dos seus imensos conhecimentos entrando em detalhes de excepcional envergadura. Sinceramente, em poucos minutos fiquei com aquela deliciosa sensação de estar a falar com um adulto magnífico na verbalização da sua sabedoria e nos seus múltiplos interesses.
E o problema dele reside aí mesmo. É que estando no seu 5º ano de escolaridade está muito acima do que é esperado nesse nível, dificultando a sua integração e ocasionando conflitos de relacionamento com os colegas que não o conseguem acompanhar.
Frequentemente, pedem-lhe para ser "normal"! O que não deve ser nada fácil já que ele é perfeitamente normal, só que mais curioso, mais estudioso, mais interessado, mais hábil a aprender e mais envolvido no seu auto-desenvolvimento - aptidões que os outros não conseguem evidenciar.
Grande parte das suas competências são sem dúvida fruto de um ambiente estimulante em casa e onde há um esforço em valorizar o que é importante para o seu crescimento.
Quase todas as crianças podem chegar ao nível daquele menino, ainda que com naturais diferenças nas suas habilidades, talentos e interesses.
Infelizmente também o ensino não acarinha este tipo de inteligência da mesma maneira que não estimula a capacidade de pensar. A massificação do ensino, com salas repletas e programas pouco flexíveis que não permitem o debate, são alguns dos fatores que impedem mais pequenos "génios".
Por isso, eu defendo um ensino aberto, orientado para o desenvolvimento da inteligência e da elaboração mental, em que o conhecimento académico se vai construindo sem esforço no intelecto dos alunos.
Este menino que tive o prazer de conhecer (e cujo Q.I. nem me interessou medir; medir o quê e para quê?) é o exemplo das potencialidades que muitas outras crianças exibem mas que ficam perdidas no meio da confusão em que o ensino se tem vindo a transformar.
Haja coragem política para pensarmos num ensino mais ousado e criativo, libertador dos talentos privados de cada aluno.
Nelson S Lima
Mais surpreendido fiquei quando começou a falar dos seus imensos conhecimentos entrando em detalhes de excepcional envergadura. Sinceramente, em poucos minutos fiquei com aquela deliciosa sensação de estar a falar com um adulto magnífico na verbalização da sua sabedoria e nos seus múltiplos interesses.
E o problema dele reside aí mesmo. É que estando no seu 5º ano de escolaridade está muito acima do que é esperado nesse nível, dificultando a sua integração e ocasionando conflitos de relacionamento com os colegas que não o conseguem acompanhar.
Frequentemente, pedem-lhe para ser "normal"! O que não deve ser nada fácil já que ele é perfeitamente normal, só que mais curioso, mais estudioso, mais interessado, mais hábil a aprender e mais envolvido no seu auto-desenvolvimento - aptidões que os outros não conseguem evidenciar.
Grande parte das suas competências são sem dúvida fruto de um ambiente estimulante em casa e onde há um esforço em valorizar o que é importante para o seu crescimento.
Quase todas as crianças podem chegar ao nível daquele menino, ainda que com naturais diferenças nas suas habilidades, talentos e interesses.
Infelizmente também o ensino não acarinha este tipo de inteligência da mesma maneira que não estimula a capacidade de pensar. A massificação do ensino, com salas repletas e programas pouco flexíveis que não permitem o debate, são alguns dos fatores que impedem mais pequenos "génios".
Por isso, eu defendo um ensino aberto, orientado para o desenvolvimento da inteligência e da elaboração mental, em que o conhecimento académico se vai construindo sem esforço no intelecto dos alunos.
Este menino que tive o prazer de conhecer (e cujo Q.I. nem me interessou medir; medir o quê e para quê?) é o exemplo das potencialidades que muitas outras crianças exibem mas que ficam perdidas no meio da confusão em que o ensino se tem vindo a transformar.
Haja coragem política para pensarmos num ensino mais ousado e criativo, libertador dos talentos privados de cada aluno.
Nelson S Lima
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