Quando se fala em pessoas deficientes, vem logo a imagem daquele ser cego
com uma bengala ou então surdos, cadeirantes por falta de um membro ou PCs que
significa Paralisia Cerebral. A sociedade vê o aspecto físico somente da
deficiência e esquece a emoção, a essência do indivíduo.
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência
tem sido considerado por algumas ONGs e cientistas sociais inadequado, pois o
termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao
longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área
e em especial pelos próprios portadores. Muitos, entretanto, consideram que
essa tendência politicamente correta tende a levar os portadores a uma negação
de sua própria situação e a sociedade não respeito da diferença.
Quando vemos valorização do deficiente,
uma acessibilidade e inclusão adequada, isto nota-se, só na ficção. Tivemos um
exemplo de motivação para a superação dos desafios de uma cadeirante tetraplégica,
sofrida após um acidente, na novela “Viver a Vida”, com Aline Morais, que por
sinal soube viver intensamente a personagem, chegou a ter escaras, capacidade
de utilizar-se de adaptações e a própria cadeira que por si só, justifica transmitir um pouco a
realidade do universo da deficiência física. Há exemplos de filmes como “Meu Pé
Esquerdo “dirigido por Jim ShereadamO filme
relata as dificuldades vividas por Christy. Ele que nasceu com deficiência
física e paralisia cerebral, o que lhe impedia de movimentar praticamente todo
o seu corpo, exceto seu pé esquerdo. Ele conseguiu superar diversos obstáculos
como o preconceito, o desrespeito, o descrédito social, além dos problemas
familiares como um pai extremamente autoritário e incompreensível (Sr. Paddy),
que o julgava como estorvo, uma dificuldade a mais em sua existência. Sua mãe
era carinhosa (Sra. Bridget) e, com muito amor e esperança, lhe ensinou o
alfabeto e motivou na busca pela superação de seus limites. Esforçou-se na
economia para a compra de uma cadeira de rodas, chegando a fazer a família
passar frio por falta de carvão no inverno e a se alimentar precariamente para
cumprir esse objetivo. Ela confiava que ele poderia encontrar soluções pessoais
para as suas eventuais dificuldades. Ao lado de seus 13 irmãos buscava incluí-lo nas atividades de recreação,
tanto quanto possível.
Mesmo
com a atrofia de um dos membros e da paralisia cerebral, Christy, usando seu pé
esquerdo, fez os seus primeiros rabiscos num pequeno quadro negro que tinha no
chão de sua casa.
Ou o lindo filme “Uma Janela para o céu” trata-se de história passada em 1955, quando a
jovem Jill, então com 18 anos de idade, revela-se um enorme talento para o
esqui e aposta certa para vencer os Jogos Olímpicos de Inverno de 1956. Mas
acontece uma fatalidade: Jill por pouco não perde a vida após uma queda brutal
na neve, mas fica paralisada do pescoço para baixo. Ainda que esteja impedida de
praticar esportes para sempre, Jill agora tem uma outra batalha: viver e
conviver com sua deficiência. Para isso ela vai contar com a ajuda de amigos,
dos pais e parentes. história verdadeira entre inúmeros filmes que
mostram superação.
A sociedade ainda
se engana e não percebe o que seja ficção e real que um PC pode se virar em
muitas questões sozinho, pois eu Jussara
Molina sou um caso destes, faço quase tudo sozinha, minha higiene, trocas, transferências,
posso preparar algo básico para me
alimentar e muito mais ,pois então ,quem está escrevendo este texto? A não
ser euzinha, salvo pela minha amiga Clara que faz alguma correções, o principal está aqui neste blog a
oportunidade de poder expressar meus pensamentos. E você leitor o que tem a
dizer sobre este assunto?
Jussara Molina,48,PC
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