quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A velhice ficou velha


A velhice ficou velha


Estamos no século XXI e já somos capazes de escolher como vamos envelhecer e como iremos viver na terceira idade. Já podemos escolher se vamos ter a mesma velhice dos nossos avós ou a novíssima terceira idade sadia, ativa e participativa. Já é possível envelhecer de acordo com os novos tempos e as novas tecnologias médicas. O primeiro homem que vai viver 150 anos já nasceu.

Ao invés de tentar retardar o envelhecimento (anti-aging), atuando da forma reativa com tratamentos e remédios depois que a doença se instalou, ou de modo geriátrico tentando minorar as perdas e as sequelas, recomendamos o envelhecimento pró-ativo (pro-active aging); de preferência bem antes de o homem chegar na terceira idade, bem antes dos 65 anos.

Envelhecer é inevitável, mas sofrer as dores e as angústias do processo de envelhecimento pode, deve e merece ser evitado. Mas isso não cai do céu, não é obra do acaso; depende de você, do seu esforço, da sua determinação e da nossa ajuda.

O envelhecimento não precisa vir acompanhado de doenças cardiovasculares secundárias à hipertensão arterial, não precisa vir com diabetes e suas proibições, não precisa ser um período de sofrimento, remédios e recordações (quando possível).

O envelhecimento não precisa mais vir acompanhado da perda da força, do sexo, da resistência, da flexibilidade, da velocidade, da memória e da coordenação.

Já podemos envelhecer sem ficarmos doentes, podemos morrer num piscar de olhos e não acamados ao final da agonia de uma longa doença que poderia ser evitada. O que buscamos é a morte fisiológica e não a morte patológica. Afinal de contas, envelhecer significa apenas ser velho e não ser um velho doente. (Oh morte!, espero que me encontres vivo e não acabado...)

Não pretendemos aqui discutir aspectos filosóficos ou religiosos acerca da vida ou da morte. Não vamos discutir sobre as questões, definições e princípios morais do envelhecimento ou da geriatria. Muitos encaram o envelhecimento como uma doença, da mesma forma que muitos acreditam que haja vida após a morte. Não vamos nos ater a esses detalhes. Nosso propósito é preparar você para viver muito bem até os 65 anos e melhor ainda depois dos 65 anos. Só isso.

Nenhum comentário: