Tirar doentes crônicos dos hospitais e oferecer um novo tipo de cuidado em clínicas menores, que têm como foco a reabilitação do paciente.
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Uma piscada forte quer dizer sim. Duas piscadas fortes querem dizer não. É dessa forma que Thiago Ribeiro, 25, se comunica há um ano.
Em janeiro de 2011, ele sofreu um grave acidente de carro, teve um trauma craniano e ficou tetraplégico. Também perdeu a fala e os movimentos dos membros. Entre as idas e vindas do quarto para a UTI foram 360 dias de internação em um hospital geral de São Paulo. Em razão da internação prolongada, perdeu quase toda a massa muscular. Por falta de fisioterapia, os membros se retraíram, fazendo com que ele ficasse com uma posição próxima à fetal. Era mantido assim por longas horas, o que resultou em úlceras que necrosaram a pele da região sacral e da bacia. Em janeiro do ano passado, foi encaminhado para uma casa de doentes crônicos, ainda precisando de ventilação mecânica. Tinha uma traqueostomia (orifício artificial na traqueia). "Quando o recebemos, ele pesava 38 kg", lembra a fisioterapeuta Telma Busch. Ela conta que nos primeiros atendimentos percebeu que o rapaz compreendia o que se passava ao seu redor. Foi então estabelecida a comunicação por piscadas. "Pudemos perceber se ele recebia a quantidade adequada de analgésicos, se a posição estava confortável ou se ele queria mudar o canal da televisão", explica. |
Fonte: Folha
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
RAPAZ QUE FICOU TETRAPLÉGICO TEVE MELHORA EM UNIDADE DE PACIENTES CRÔNICOS
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