quinta-feira, 6 de junho de 2013

Semáforo para ciclistas, em Curitiba, tem resultado positivo, diz Secretário

Essa reportagem sou obrigado comentar! Não vejo razão ter um sinal para bicicleta. Em quanto o deficiente visual pede ajuda para atravessar rua, os ciclistas ficam na boa! É tão difícil colocar um sinal sonoro em cada esquina? 
De uma olhada na ultima foto a situação da guia rebaixada para cadeirante.

CADÊ A CURITIBA MODELO!!
        
Abraço, Matheus Kreling

Equipamento está em fase de teste na região central da cidade.
Para ciclista, ideal seria implementação de semáforos com ciclofaixas.





Semáforo para ciclistas está em fase de tese na esquina entre a Av Pres Affonso Camargo e Rua Mariano Torres, no Centro de Curitiba (Foto: Thais Kaniak / G1)Semáforo para ciclistas fica na esquina entre a Av
Pres Affonso Camargo e Rua Mariano Torres
(Foto: Thais Kaniak / G1)
Um semáforo chama a atenção de quem passa pelo cruzamento das avenidas Mariano Torres e Affonso Camargo, no Centro deCuritiba. O motivo é que em vez de dar passagem aos motoristas, o equipamento libera a passagem de ciclistas. Ele funciona sincronizado com o semáforo para pedestres.
Segundo o secretário de Trânsito de Curitiba, Joel Krueger esse é um experimento que a prefeitura decidiu fazer para melhorar o tráfego urbano na cidade. O equipamento foi instalado no fim do mês de abril e, até agora, o resultado tem sido positivo.
Krueger explica que o equipamento foi adquirido para testar a percepção da comunidade e melhorar o trânsito em pontos onde há pessoas, bicicletas e carros. “Precisavamos acompanhar as condições de funcionamento, qual a percepção do ciclista e dos pedestres. Em paralelo, estamos avaliando pontos da cidade onde seria necessária”, explica o secretário.
De acordo com ele, as avenidas Visconde de Guarapuava e Cândido de Abreu podem vir a receber os semáforos especiais. Para definir todos os pontos, a Secretaria de Trânsito pretende ouvir cicloativistas para ajudar na implantação do projeto.
Ciclistas
A médica veterinária Daniela Serighelli, de 25 anos, usa a bicicleta como meio de transporte desde 2008. Na época da faculdade, fazia o percurso da casa onde morava, em Santa Felicidade, até o Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Jardim das Américas, em aproximadamente uma hora e quinze minutos. "De 'busão' demorava uma hora e meia. Valia a pena. Mas, claro que, chegando lá, tomava banho".
“Como tudo na vida, tem dois lados. Quanto mais aparecer a bicicletinha, em qualquer lugar, mais a coisa vai ser incorporada”, acredita. Para Daniela, o ideal seria a implementação de uma ciclofaixa com o sinaleiro para ciclistas.

“É importante até para lembrar o ciclista de que ele não é a peça mais frágil da cadeia”, diz a veterinária sobre o semáforo para ciclistas. Atualmente, ela respeita a sinalização dos sinaleiros para veículos e garante não furar o sinal vermelho.

Na visão de Daniela, hoje os motoristas de carro respeitam mais os ciclistas nas ruas da cidade. “De uma forma geral, vejo mais acolhimento por parte dos carros”. Ela ainda completa que “quanto mais regulamentado o ciclista estiver, mais respeito ele tem”.
Para o coordenador do Projeto Ciclovida, um programa de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e coordenador técnico da Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu, José Carlos Belotto, a iniciativa é boa pelo simbolismo que representa e pela questão prática. “Tem um simbolismo de que existe a preocupação com o ciclista, que ele passa a ser reconhecido como um dos atores do trânsito. Na questão prática, ajuda na segurança dos ciclistas. Eles passam a ter um tempo específico para fazer a travessia e, também, favorece o pedestre que aproveita o mesmo sinaleiro”, analisa.
Belotto pondera ainda o aspecto educacional do semáforo para ciclistas, pois,conforme o coordenador, com o equipamento, o motorista começa a perceber o ciclista. “Deve ser respeitado como um veículo”.
Como ciclista e motorista, Belotto percebe que o ciclista está sendo mais respeitado. “Tenho dois adesivos incentivando o respeito a ciclistas no meu carro e vejo vários carros os mesmos adesivos”, conta. De acordo com o coordenador, o aumento do número de ciclistas e o maior espaço da “causa da bicicleta” na mídia são fatores que ajudam na propagação do respeito às bicicletas no trânsito.
“As pessoas estão tomando conhecimento e refletindo sobre o assunto. O ciclista está passando a ser um pouco mais respeitado. Já vemos o reflexo de uma alteração de comportamento. Está melhorando, mas ainda é um trabalho longo”, finaliza.
Secretário de Trânsito disse que equipamento foi adquirido para testar a percepção da comunidade e melhorar o trânsito em pontos onde há pessoas, bicicletas e carros (Foto: Thais Kaniak / G1)Secretário de Trânsito disse que equipamento foi adquirido para testar a percepção da comunidade e melhorar o trânsito em pontos onde há pessoas, bicicletas e carros (Foto: Thais Kaniak / G1)

Um comentário:

Luciane Passos disse...

olá Matheus, esta situação só vai mudar quando as pessoas com deficiencia e seus familiares colocarem a boca no trombone. a passividade e invisibilidade do nosso público é impressionante. é preciso mobilizar as pessoas e trazê-las para nosso lado para lutarmos pela nossa causa. bjo gde e ótimo findi. Luciane Passos