quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Programa lançado em 2012 incentiva projetos na área de tecnologia assistiva no Amazonas



http://www.secti.am.gov.br/



Ilustração
Ilustração
*RETROSPECTIVA SECTI-AM 2012
Software com interface gráfica rica em detalhes, mapa tátil do Amazonas e objetos em 3D que proporcionam a criação de um cenário virtual bem próximo da realidade estão sendo desenvolvidos para ajudar na socialização e promover a interação de crianças autistas. Esses são exemplos de projetos comtemplados pelo Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência – Viver Melhor/Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir).
O programa integra o conjunto de ações estratégicas realizadas pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SECTI-AM) durante o ano de 2012. Esta é a primeira de uma série de notícias a serem divulgadas pela equipe do CIÊNCIAemPAUTA, com o objetivo de tratar sobre as ações que marcaram a atuação da secretaria neste ano que se encerra.
Lançado em abril de 2012, o Viver Melhor/Pró-Assistir foi idealizado pela SECTI-AM e executado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Amazonas (Fapeam) e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).
Este foi o primeiro programa de tecnologia assistiva lançado no País a estimular a participação não somente de pesquisadores, mas também de inventores. A Fapeam disponibilizou por meio do edital 006/2012 recurso no valor de R$ 2,5 milhões para aplicação em projetos de inovação voltados ao desenvolvimento de produtos assistivos de maneira a contribuir para dar mais autonomia, independência e qualidade de vida a pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. O resultado foi considerado positivo na medida em que contemplou projetos de alto nível de qualidade.
Seleção de projetos
Após a submissão de propostas, no mês de maio, oito projetos foram selecionados. Desses, metade contemplam os deficientes visuais, enquanto os outros quatro servirão para subsidiar o desenvolvimento de tecnologia voltada às deficiências múltiplas e auditivas.
Pesquisadores e inventores beneficiados pelo programa recebem bolsa e adicionalmente, um auxílio-pesquisa no valor de até 300 mil para uso na aquisição de equipamentos e material.
David Freitas foi um dos inventores que acreditou na sua ideia e resolveu concorrer ao programa, tendo a sua proposta aprovada. Ele desenvolveu um software que pretende promover a socialização de crianças autistas. “O projeto começou a ser pensado para meu Mestrado em Informática. Pensei em criar um ambiente virtual bem parecido com a realidade para ajudá-las a interagir”. O software é bem parecido com um game, deve ficar pronto em janeiro e terá versões para desktop e tablets

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