quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Prédios públicos sem acessibilidade terão aprovação de contas comprometida


Rampas de acesso regulares, piso tátil e atendentes que se comuniquem em Libras são algumas das adaptações que o órgão irá exigir das entidades públicas


Para cadeirantes e usuários de muletas, um pequeno degrau pode ser a barreira que sinaliza o fim de um caminho (Foto: Foto ilustrativa/Diário de Guarapuava)
Aprovação das contas de órgãos públicos será condicionada à adaptação dos prédios para receber sem inconvenientes os deficientes físicos. A iniciativa é do TCU (Tribunal de Contas da União), e busca a garantia do acesso aos serviços públicos por uma parcela maior da população.

Rampas de acesso regulares, piso tátil e atendentes que se comuniquem em Libras (Linguagem Brasileira dos Sinais) são algumas das adaptações que o órgão irá exigir das entidades públicas, para que tenham suas prestações de contas aprovadas.

Conforme o Decreto 5.296, de 2004, os prédios públicos teriam até o final de 2008 para realizarem obras de adequação à acessibilidade. Porém, o que se pode verificar na maioria das edificações públicas é que nenhuma possui uma acessibilidade total.

Por isso, o TCU vai exigir de todas as obras feitas com recursos federais, a partir de 2012, que estejam adequadas às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A aprovação da prestação de contas dos órgãos avaliados só será aprovada pelo Tribunal, mediante apresentação de medidas de melhorias na acessibilidade adotadas naquele exercício.

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