segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mamografia pode ajudar a detectar precocemente câncer de mama .



Desenho de como é realizado o exame, mulher coloca uma mama no aparelho.


Exame deve ser feito em casos de pessoas com fatores de risco.
Câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres.


A mamografia é a radiografia das mamas, um exame que utiliza radiação pararevelar possíveis alterações no órgão e que exige a compressão suportável das mamas para uma melhor detecção de nódulos e possíveis tumores.
Esse exame faz parte de um conjunto de ações que auxiliam a detectar precocemente o câncer de mama, tipo que mais mata as mulheres, e a tratá-lo. Ainda existe dificuldade de acesso à mamografia no Brasil pelo SUS porque os mamógrafos são subutilizados pela falta de funcionários e manutenção, entre outros problemas.

Para mulheres jovens com até 35 anos, o ultrasom é mais indicado porque o tecido mamário é mais denso. Se essas mulheres fizerem mamografia, não vai aparecer nada, a glândula mamária fica opaca. Com o passar dos anos, parte do tecido mamário se transforma em gordura e, neste caso, a mamografia é mais eficaz e enxerga melhor o tecido gorduroso.
No caso de pessoas com próteses mamárias, é feito o ultrasom e a mamografia. O diagnóstico da mamografia é um pouco mais difícil porque a mama não pode ser tão apertada. Algumas manobras, como separar o tecido mamário da prótese, são feitas para alcançar o melhor diagnóstico.

O Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde, recomenda, para a população em geral, como método de rastreamento, que a partir dos 50 anos e até os 69 anos as mulheres realizem uma mamografia a cada dois anos pelo menos. Mas cada médico tem a autonomia para indicar o exame quando achar necessário.
Segundo o Inca, pessoas com parentes de primeiro grau (mães, irmãs) com a doença devem receber acompanhamento médico a partir dos 35 anos e realizar os exames indicados pelo profissional. Excesso de exames causa estresse e apreensão desnecessários. A mamografia também é recomendada antes de iniciar terapia de reposição hormonal, e durante a reposição anualmente, e também antes decirurgia plástica.
Câncer de mama
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, representando 23% do total de casos de câncer no mundo em 2008, com aproximadamente 1,4 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral (458.000 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2012 foram estimados 52.680 casos novos, que representam uma estimativa de 52 casos para 100 mil mulheres. E há a estimativa de 12 mortes para 100 mil habitantes.
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 11,3 óbitos para 100.000 mulheres em 2009. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,6 óbitos para 100.000 mulheres em 2009, respectivamente.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Nos homens, alguns fatores de risco são iguais aos das mulheres: histórico familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamárias.
Outros fatores de risco como ginecomastia (isso pode ocorrer com aplicações de hormônio), hiperestrogerismo, doença testicular, doença hepática, fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos.
Fonte:G1

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