quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Às vítimas da pólio


Por Jairo Marques é jornalista pela UFMS e pós-graduado em jornalismo social pela PUC-SP


“Foi acidente”? Não sei quantas vezes na vida já respondi a esse pergunta. É realmente ‘complicoso’ entender que uma doença viral pode ter um poder destrutivo tão forte como a poliomielite, também chamada de paralisia infantil.
Em algumas pessoas, a danada afeta um pé, em outras, uma perna, e, no meu caso, a carcaça quase total do brasileiro. Sem falar que, em muitas situações, ela mata. E mata crianças.
Algo que avalio ser muito importante para qualquer pessoa com deficiência, seja ela física ou sensorial, é ficar mais próximo de grupos que passam os mesmos “sufocos” para tocar o dia a dia….
“Mas ‘causo’ de que você diz isso, tio?”
Quando a gente está próximo de quem passa os mesmo perrengues que vivemos, fica mais forte a troca de informações, a abertura de caminhos para sair de uma dificuldade. A gente ganha mais fôlego, mais conhecimento para seguir em frente.
A pólio é uma doença que acomete o caboclo, faz lá uma destruição qualquer e vai embora. Pelo menos era assim até alguns anos atrás. Agora, surgem relatos de uma síndrome que acomete as vítimas da enfermidade anos depois da incidência do vírus.
Os grupos que debatem o tema são diversos espalhados na internet. Eu, felizmente, sou ligado a vários deles. Mais do que isso, tenho leitores muito informados e engajados, como a Betinha Araki, que também enfrentou o bicho da pólio.
Para lembrar a data de hoje, apontada como um dia para continuarmos atentos à paralisia infantil que, afinal de contas, segue fazendo milhares de vítimas, sobretudo em países pobres, convidei a Bete, que acabou se tornando uma amiga querida, para deitar algumas ideias nesse espaço.
Texto para divulgar, debater e refletir!

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