A regulamentação deverá estabelecer normas para que sejam oferecidos no mercado aparelhos que indiquem, de forma sonora, quais as operações e funções estão sendo clicadas pelo usuário cego ou com visão reduzida.
A regulamentação deverá estabelecer normas para que sejam oferecidos no mercado aparelhos que indiquem, de forma sonora, quais as operações e funções estão sendo clicadas pelo usuário cego ou com visão reduzida.
A medida foi aprovada por Benedito, que há dois meses ganhou do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), de Campinas, um smartphone que obedece ao comando de voz. "Facilita muito, porque tudo o que a gente procura o celular 'fala', como fazer chamada ou mensagem. Tem o som para identificar", explica.
HISTÓRICO
Em maio de 2011, após receber reclamações que indicavam as dificuldades na aquisição de celulares acessíveis aos deficientes visuais, a PRDC (Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão) solicitou esclarecimentos à Anatel e foi informada que diversos aparelhos já possuíam facilidades que propiciavam a interação por intermédio da fala. Na época, a Agência enviou ao MPF (Ministério Público Federal) uma relação de aparelhos que possuem o software "leitor de mensagens".
Da lista fornecida pela Anatel apenas alguns modelos foram encontrados no mercado nacional, sendo a maioria com tela sensível ao toque, o que torna sua navegação praticamente impossível aos deficientes visuais. "O software 'leitor de mensagens' que acompanha esses aparelhos opera apenas nos idiomas inglês e finlandês", informa a ação.
Fonte: http://www.liberal.com.br
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