quinta-feira, 17 de maio de 2012

Experimentos mostram avanços no tratamento de paralisia cerebral



Do Jornal Nacional e Youtube

Pesquisadores da Universidade de Brown, nos EUA, deram um passo importante para permitir mais mobilidade a pessoas que sofrem de paralisia.



Pesquisadores da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, deram um passo importante para permitir mais mobilidade a pessoas que sofrem de paralisia.
Kathy ficou tetraplégica depois de sofrer um derrame no cérebro. Por causa disso, também perdeu a fala. Mas com a força do pensamento ela consegue controlar os movimentos de um braço mecânico. Pela primeira vez em quase 15 anos, pôde tomar café sozinha.
Implantar de chips no cérebro para recuperar movimentos não é novo, mas os cientistas americanos dizem que esta experiência representa um grande avanço na busca por uma qualidade de vida melhor para quem sofre de paralisia.
O Jornal Nacional conversou pela internet com o coordenador do experimento. Segundo o doutor Leigh Hochberg, o braço mecânico consegue executar ordens complexas e sofisticadas enviadas pelo cérebro. Para conseguir isso, um sensor com microeletrodos foi implantado na área do cérebro responsável pelos movimentos do corpo. A atividade neurológica foi gravada e enviada para um computador, que decodificou a mensagem e a transmitiu para o braço mecânico.
Os movimentos ainda estão longe de serem ágeis como os do nosso corpo, mas esses resultados mostram que no futuro será possível usar as máquinas para ajudar pessoas com paralisia a realizarem atividades do dia a dia, a ganharem independência.  Os cientistas agora estão estudando uma versão do equipamento sem fio, que já foi testada com sucesso em animais.

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