domingo, 13 de dezembro de 2009

Invenções de alta tecnologia







INVENÇÕES COM DEPÓSITOS DE PATENTES JUNTO AO INPI

Sistema para chamar ônibus - PI9703678
Dácio Pedro Simões
Aparelho testado em Minas Gerais ajuda deficientes visuais a tomar ônibus ou taxi. O aposentado Dácio Pedro Simões estava num ponto de ônibus de Belo Horizonte (MG) quando foi abordado por um deficiente visual, pedindo para avisá-lo quando o ônibus dele chegasse. Só que o ônibus de Dácio chegou primeiro e ele acabou indo embora, pensando nas dificuldades que os deficientes físicos e visuais enfrentam numa cidade grande. Resolveu inventar algum tipo de dispositivo que pudesse auxiliar os deficientes visuais na difícil tarefa de usar os transportes públicos.

Sinalizasom - PI0001704-3
Carlos Boa Nova Neto e Evaldo Silva
O inventor gaúcho Carlos Boa Nova Neto tem uma proposta diferente para auxiliar os deficientes visuais a circular com segurança pelas grandes cidades: um controle remoto semelhante a um alarme de carro. O representante comercial aposentado desenvolveu um equipamento que "fala" com o deficiente, informando a localização de semáforos e paradas de ônibus

Cadeira de rodas - carta imperial (20 dezembro de 1830)
Joaquim Marques de Oliveira e Souza
A primeira cadeira de rodas patenteada nos EUA data de 1869 e segue em linhas gerais os modelos atuais. No Brasil, Joaquim Marques ganha patente em dezembro de 1830 (única patente concedida neste ano) para uma cadeira de rodas, primeira patente sob vigor da primeira lei de patentes do Brasil independente, o alvará de 1830.

Three Wheels (3W) - PI9701387
Bernardo Yuri Beresnitzky
O inventor brasiliense Bernardo Yuri Beresnitzky cria um triciclo com sistema de catraca e pedais que permite que as pernas fiquem na posição horizontal. Chamado de Three Wheels (3W), nome que em inglês significa três rodas, o triciclo é testado em deficientes físicos pelo professor de educação física, especializado em biomecânica, Ulisses de Araújo, que afirma que o triciclo é ideal para pessoas com disfunção numa das pernas.
Brinquedos para fisioterapia - PI0300300
Joice Puchalski
Com o intuito de melhorar os resultados das sessões de fonoaudiologia que realizava, a médica Joice Puchalski, moradora de Muriqui, descobriu uma nova forma de lidar com pacientes que possuem alguma deficiência. Quando cursava o último ano da faculdade, a estudante criou vários brinquedos em casa, que levava para as sessões no consultório onde fazia estágio. Até que foi descoberta e os brinquedos se tornaram um sucesso.
Hortho Mobile - PI9902180
Elias Novaes de Oliveira (Mecal)
A Mecal, empresa estabelecida no bairro da Cidade Nova, em Pindamonhangaba, tem permissão para produzir o Hortho-Mobile, produto destinado à locomoção vertical dos deficientes físicos em cadeiras de rodas. O sistema pode ser instalado em residências, escolas, hospitais, lojas, restaurantes, escritórios, estádios, centros comerciais, fábricas, bancos, repartições públicas, etc.

Cadeira de rodas vertical - PI0105828-2
Cláudio Blois Duarte (Associação das Pioneiras Sociais)
Uma experiência pioneira do Hospital Sarah de Brasília, tem como idéia original botar a pessoa de pé. Existem cadeiras que são verticalizáveis, que a pessoa fica em pé. Mas esta invenção é uma cadeira de rodas convencional. Os técnicos que trabalharam no projeto foram aperfeiçoando as cadeiras ao pouco. Um dos primeiros a usá-la foi Herbert Vianna.

Prancheta Vocálica - PI9500520
Valdemir Ribeiro Borba
O VoxTable foi desenvolvido por TERRA ELETRÔNICA para auxiliar na comunicação de pessoas impossibilitadas de falar tais como portadores de deficiência verbal, em pós-operatório, tubados de UTI's, acidentados. etc. O VoxTable é um sistema de reprodução de frases, armazenadas digitalmente no equipamento, o qual é acionado através do toque em um teclado especial de baixo esforço, com figuras ilustrando as funções que serão faladas.
Lupa eletrônica - MU8103070
Valdemir Ribeiro Borba
A LUPA ELETRÔNICA foi desenvolvida para auxiliar a leitura e escrita por pessoas com baixa visão que necessitam de grande ampliação de textos e imagem . A lupa é disponível em 3 diferentes configurações para atender situações específicas como visto nas fotos. A LUPA ELETRÔNICA constitui-se basicamente de uma micro-câmera aliada a um circuito eletrônico que amplia textos e imagens reproduzindo-os em qualquer T.V. convencional.
Cadeira de rodas vertical - PI0205752
Astemius Pereira da Costa e Milton Vieira dos Santos (UFMG)
Dois engenheiros mecânicos recém-formados pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) resolveram investir em uma idéia surgida ainda nos tempos de estudante. Astemius Pereira da Costa e Milton Vieira dos Santos assumiram para si a tarefa de desenvolver um produto que melhorasse a produtividade e a mobilidade de pessoas sujeitas a conviver com o incômodo de uma cadeira de rodas O desafio era produzir uma cadeira de linhas simples, design inovador e que, ao mesmo tempo, possibilitasse a seu usuário esticar o corpo e permanecer em pé, usando, como apoio, além da cadeira, a estrutura óssea de suas próprias pernas.
Cadeira de rodas Multifuncional - MU860

Cadeira de rodas Multifuncional - MU8600824
Fabio Santos Azevedo
Transitar pela casa com facilidade, mesmo contando com espaços reduzidos, utilizar o vaso sanitário sem o auxilio de barras ou adaptações no imóvel, tomar banho nas mesmas condições e, o mais importante que é cumprir todas estas tarefas sem auxilio e com total segurança é o que propõe este projeto de cadeira de rodas denominado por sua versatilidade de "Cadeira de rodas multifuncional". Foi projetada para atender amputados, mesmo obesos.


INVENÇÕES SEM DEPÓSITOS DE PATENTES JUNTO AO INPI

DosVox
Antonio Borges e Marcelo Pimentel (UFRJ)
O ano era 1993. No primeiro dia de aula de computação gráfica no curso de informática da UFRJ, o professor Antonio Borges levou um susto. Tinha um aluno deficiente visual. Antonio pensou: "Como vou lecionar computação gráfica para um cego?" Propôs, então, ao aluno Marcelo Pimentel que o ajudasse a criar um programa sonoro. Dito e feito. Assim surgiu o DOSvox, sistema que auxilia deficientes visuais no uso de PCs.
Interface de computador
Fernando Capovilla(USP)
Com um computador, um software e sensores que funcionam como mouse, é possível formar palavras, frases e até sintetizá-las em voz. Isso é feito com a escolha de letras na tela do micro. O sensor pode estar na pálpebra do paciente, que realiza as operações por meio de piscadas de olhos, ou até por sopros, dependendo da sua condição.
Comunicador visual
Jean André Lage Michalaros (Unicamp)
O pesquisador Jean André Lage Michalaros, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de computação da UNICAMP desenvolve em 1988 equipamento computadorizado que auxilia a comunicação de pessoas portadoras de paralisia cerebral baseado no método Bliss da comunicação.
Virtual Vision
Laércio Santana (Prodam)
A MicroPower desenvolveu o Virtual Vision (VV), leitor de telas que está dentro do Bradesco Net - Internet Banking para Deficientes Visuais. Este produto foi indicado pela Microsoft para o Smithsonian Award, e foi mencionado por Bill Gates no seu livro "A Empresa na Velocidade do Pensamento". A equipe da MicroPower esteve recentemente em Seattle, apresentando o Virtual Vision para Steve Ballmer, atual presidente da Microsoft. Também recente foi a visita da Diretoria do Banco Bradesco a Washington DC, para apresentar os detalhes do produto para o Smithsonian Institute

Print Braille
Guy Perelmuter (PUC)
O engenheiro de computação Guy Perelmuter criou, em seu trabalho de fim de curso, o Print Braille, com o objetivo de auxiliar os cegos em leituras cotidianas como receitas médicas, menus, notas fiscais, provas de colégio. Estas leituras possibilitam ao deficiente visual uma ligação maior com o mundo, a partir do momento em que pode obter uma série de informações por si só, afirma Guy


Xadrez
Júlio César Marques
Em Casimiro de Abreu, a "inclusão" de deficientes físicos na comunidade deixou de ser conceito abstrato para fazer parte do dia-a-dia de moradores, como o do comerciante Júlio César Marques. Dono de uma lanchonete na rodoviária, Julinho desenvolveu um jogo de xadrez para deficientes visuais. A engenhoca foi criada como um gesto de solidariedade para um amigo que perdera a visão de forma trágica. Ao dividir a dor com o amigo, o comerciante deixou fluir sua inventividade.
Estimulação elétrica neuromuscular
Alberto Cliquet Júnior (UNICAMP)
O segundo lugar no XIV Prêmio Jovem Cientista coube a Alberto Cliquet Júnior, da UNICAMP, que desenvolveu sistemas de estimulação elétrica neuromuscular para pacientes paraplégicos e tetraplégicos, projeto financiado pela FAPESP.

Sistema de aprendizagem da fala
Paulo de Oliveira Tujal(Coppe)
Aprender a falar quando não se pode ouvir a própria voz leva, em média, dez anos de esforço contínuo e árduo.Através de um computador equipado com placa de som é mostrada a figura do aparelho fonador na posição correta para emitir determinado som. Ao lado, uma figura animada em tempo real mostra o aparelho fonador no momento em que a pessoa emite o som no microfone acoplado ao computador. Comparando as duas figuras, é possível verificar se o processo de fonação está errado.
Adaptador de automóvel para deficientes
Adamir Rodrigues Westphal
O deficiente físico Adamir Rodrigues Westphal, 34 anos, é hoje um próspero fabricante de equipamentos especiais para pessoas com deficiência, Ele desenvolveu um equipamento que permite ao motorista controlar manualmente o acelerador, freio e embreagem do veículo.
Mão de São Carlos
Fransérgio Leite da Cunha (UFScar)
Pesquisadores do Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (Labciber), da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, estão desenvolvendo uma prótese de mão eletrônica que deverá estar entre as mais avançadas do mundo. "Das que já existem, nenhuma une tantos movimentos e outros tipos de funções sendo, ao mesmo tempo, tão parecida com a mão natural", garante Fransérgio Leite da Cunha, pesquisador envolvido no projeto, que deve terminar em 2005.
Sinalizador Eletrônico de Ônibus
Josenaldo Alves Barbosa e Everton Cleyton da Rocha (FEUC-CAEL)
O invento chama-se Dispositivo de Acessibilidade aos Deficientes Visuais e está em estudo para implantação pela prefeitura de Niterói. O autor do projeto é Josenaldo Alves Barbosa, de 19 anos, aluno do Colégio de Aplicação Emanuel Leontsinis. Por dois anos ele elaborou um sistema informatizado que permite ao deficiente visual digitar em braile o número do ônibus que percorre a linha desejada. A mensagem é remetida para o painel instalado na parte superior do ponto para a visualização do motorista. O equipamento pode ser usado simultaneamente por outra pessoa, já que permite interseções compartilhadas.
Motrix
José Antonio Borges (NCE/UFRJ)
O MOTRIX é um software que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num microfone.
Mouse Ocular
Manoel Cardoso
Tetraplégicos sem poder de comunicação poderão contar com o mouse ocular, que transforma movimentos da íris e piscadas em sinais como letras do alfabeto, frases inteiras e comandos para o uso de aplicativos e browsers de navegação na Web. Trata-se de um projeto patenteado pela Fundação Desembargador Paulo Feitoza (AM), que investiu cerca de R$ 1 milhão na novidade, idealizada em 1996.
Palmilha DorsiFlex
Milton Oshiro (AACD)
A palmilha Dorsi-flex, foi lançada em 2000 no Congresso 50 anos de Medicina e Reabilitação, que marca meio século da Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD). A palmilha, que levou três anos para ser desenvolvida foi criada para substituir as talas usadas por pessoas com problemas musculares, seqüelas de acidentes vasculares, traumatismos, paralisia cerebral ou lesão medular.
Chip para controle de prótese
Miguel Nicolelis (Univ. Duke)
A revista do respeitado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) publicou em 2004 a lista das dez tecnologias que vão mudar o mundo e a invenção do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis foi a número um. Em breve, ele estremecerá a comunidade científica com a publicação de um estudo que abre caminho para recuperar o movimento de paralíticos. Nicolelis já tinha feito macacos controlarem com o cérebro um braço mecânico para jogar videogame e em janeiro de 2004, pela primeira vez, reproduziu a experiência com seres humanos na Universidade de Duke
Rede Neural Híbrida
Reynaldo Daniel Pinto (USP)
Pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP conseguiram construir uma rede neural híbrida conectando, por meio de sinapses artificiais, um grupo de neurônios de um crustáceo conhecido como siri azul (Callinectes sapidus) a um computador que simula a atividade elétrica de um desses neurônios. O objetivo é desenvolver e testar modelos da atividade de neurônios, isolados ou de grupos, para que, no futuro, circuitos neurais danificados possam ser substituídos por próteses eletrônicas, auxiliando, por exemplo, pessoas paraplégicas ou tetraplégicas.
Xadrez para cegos
Sharlene Serra
A idéia da designer Sharlene Serra foi desenvolver um produto que atendesse ao deficiente visual , além de torna-lo aproximado aos tabuleiros existentes no mercado, descaracterizando a rotulação do produto em relação ao público alvo.
Transmissão elétrica para moto
Wellington Lima dos Santos
As pessoas portadoras de deficiência física podem desfrutar do prazer de andar de moto com o invento do militar Wellington Santos que adaptou uma moto de modo que a passagem das marchas possa ser feita com as mãos. O funcionamento do presente modelo esta composto num conjunto onde envolve uma parte mecânica, sendo um motor transformado e adaptado em um suporte cujas medidas constantes neste deverão ser exatas, pois é no suporte que proverá reguladores da alavanca afixada ao motor adaptado.
Impressão em Braille
Aline Piccoli Otalara (Tece)
A pesquisadora e seus colegas desenvolveram um novo conjunto para o ensino do braille, formado por uma régua e uma caneta. “É simples como parece. No sistema, os caracteres aparecem na folha em alto relevo, ou seja, para o lado de cima da folha. É como se fosse uma caneta sem carga, que prende nas meias esferas presentes na régua, puxando o papel para fazer o conjunto de pontos que correspondem a cada sinal”, explica.
Prancha de leitura
José Américo Bonatti (Bonavision)
Um prancha de leitura acoplada a uma lupa, destinada a pessoas com baixa visão, foi criada por pesquisadores da Bonavision Auxílios Ópticos, empresa incubada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP). O produto mantém fixos a linha de leitura e o foco, proporcionando conforto em leituras prolongadas realizadas por pessoas com faixa de visão subnormal, termo utilizado para descrever a visão remanescente em indivíduos que sofrem de patologias como diabete, catarata ou glaucoma. Esse comprometimento da função visual impossibilita afazeres habituais mesmo após tratamento ou correção dos erros refrativos com o uso de óculos ou lentes de contato.
Musibraille
Dolores Tomé e Antonio Borges
A professora Dolores Tomé desenvolveu um programa, batizado do Musibraille, que traduz partituras musicais em braille, permitindo sua leitura e manuseio por deficientes visuais. O programa será disponibilizado gratuitamente. O Musibraille é o primeiro programa de computador em português capaz de transcrever partituras musicais para o braille, que é o sistema de leitura adota internacionalmente para os cegos.
Sensor para cegos
Leonardo Gontijo
O oftalmologista Leonardo Gontijo, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Belo Horizonte (MG), desenvolveu alguns sensores que poderão ajudar os cegos a se locomoverem sozinhos, sem a ajuda da bengala. O aparelho, que está sendo patenteado no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e ainda não tem um nome comercial definido, será apresentado no Congresso Brasileiro de Oftalmologia, no final do mês de agosto de 2009. Segundo Gontijo, a ideia de criar os sensores surgiu depois que ele atendeu um paciente adulto que perdeu a visão por causa das complicações do diabetes.
Fone Fácil
Alcides Pires (Brava)
As novas tecnologias podem ser usadas para melhorar a vida de quem tem alguma deficiência. É o que está fazendo a empresa Brava ao desenvolver um celular que poderá ser usado pelos surdos. O nome do projeto é Fone Fácil e vai demandar um investimento de R$ 1,4 milhão. "A comunicação de um surdo com o mundo auditivo é cheia de dificuldade. Usando esse celular, eles poderão fazer uma chamada de emergência para alguns serviços públicos, como a polícia, bombeiros e o Samu", explica o presidente da Brava, Alcides Pires.

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