O POVO
Em dia de animação, projeto lembra a população da importância de acabar com o preconceito contra deficientes
Emmanuel Macêdo
Palhaços, palestras, oficinas e até música ao vivo. Um cenário perfeito para chamar a atenção de quem passava pela praça Luíza Távora, na avenida Santos Dumont, na tarde de ontem. Mas o que os organizadores realmente queriam mostrar - e combater - com o Festival Regional de Arte e Cultura para Pessoas com Deficiência é a existência do preconceito com esse tipo de público.
O tema do evento que contou, nesta quarta-feira, com a participação de instituições que atendem pessoas com deficiência na região metropolitana, é “A deficiência não é um problema. Seu preconceito, sim”. As festividades têm continuidade hoje, a partir das 16h30min, com as instituições da Capital. Ao todo, oito festivais estão programados para acontecer até novembro de 2009. Acopiara e Tauá já foram palco de apresentações artísticas e exposições gastronômicas e artesanais com o mesmo intuito.
David Valente, músico que toca teclado com os pés, não deixou ninguém parado em um cenário de muita alegria e descontração.
O evento é uma realização do Governo do Estado o Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) e do Gabinete da primeira-dama do Estado e executado pela Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE), que visa a inclusão social de crianças, jovens e adultos deficientes. Os festivais fazem parte do programa Ceará Acessível.
Célia Costa Lima, presidente da APDMCE, fala da importância do projeto para os deficientes. “É um projeto de inclusão. Os deficientes têm sua contribuição a dar e é isso que queremos mostrar”, enfatiza.
Opinião concordante com a de Iracema Pinho, presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do Eusébio. “A inclusão para eles é importante principalmente para mostrar a muitos que ainda têm preconceito que eles são capazes de realizar tarefas que muitos não imaginam", diz.
A capacidade de realizar tarefas é uma grande conquista, bem clara no sorriso de dona Luzia Pereira, mãe de uma aluna excepcional. Ela conta que todas as atividades do projeto servem de estímulo e alegria para seguir a vida. “Visitei ela em uma oficina de balé e achei maravilhoso”, conta.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Quando não há limites para a inclusão
Nasci no dia 17 de Dezembro de 1987. Em Cuiabá MT, lá fiquei um mês. Mudei-me para interior do Paraná, em Rolândia morava toda minha família paterna e materna.
O meu avô paterno ficava no colo comigo e com meu primo Luis Eduardo, que é quase um mês mais novo, O avô percebeu que eu era mais tenso, meus pais me lavaram em uma Neurologista. Resultado eu tive Paralisia Cerebral. No ano de 1993 mudei-me para Curitiba, Estudei na escola especial, sai de lá em 2001. Entrei no supletivo. Hoje estou Ensino Médio, super feliz!!
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