Na ultima edição da Folha Estudantil abordamos o assunto de acessibilidade, não achei obra em Curitiba. Mas me chamou atenção uma situação que ocorreu na cidade de Londrina confira a seguir !!!
Abraço!!
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ENGENHEIROS E ARQUITETOS TESTAM CALÇADAS DE LONDRINA (PR)
Eles usaram cadeiras de rodas, bengalas e máscaras nos olhos para sentir na pele o drama dos portadores de deficiências
Às vezes, para entender um problema, é preciso se colocar no lugar de quem sofre com ele. Foi o que fizeram engenheiros e técnicos do Paraná. Em cadeiras de rodas e de olhos vendados, descobriram que as calçadas precisam urgentemente de uma reforma.
É pau, é pedra, é buraco. É quase o fim do caminho. Uma carona no verso para descrever a bagunça das nossas calçadas. Andar sem atropelo só é possível, na média, em quatro de cada dez calçadas.
Em Londrina, o Ministério Público pisou mais firme e recomendou à prefeitura que tome providências para melhorar o acesso às calçadas. Um desafio ainda maior para quem não anda ou não enxerga.
Em um curso em Londrina, engenheiros e arquitetos sentaram em cadeiras de rodas, usaram bengalas, máscaras nos olhos. Por um instante, fizeram papel de incapacitados para sentir na pele o drama dos portadores de deficiências. Primeiro, aula básica para dominar os equipamentos. E mãos à obra.
Nas calçadas sem guias que orientam cegos, passos medidos, perigos imaginários. “Quem está de fora, não tem a mínima noção”, comenta um homem.
Um suplício também para a turma da cadeira. Portas apertadas. O pequeno desnível que vira uma imensa barreira. Na rampa mal projetada, uma sequência de sustos - para frente e para trás. “É uma ilusão de acessibilidade”, aponta um estudante.
Foram alguns minutos de experiência, mudanças para a vida inteira.
Fontes Bom Dia Brasil/Globo
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