sábado, 12 de janeiro de 2013

Aberta consulta pública sobre acessibilidade nos serviços de telefonia fixa


O objetivo é padronizar o formato e identificação dos telefones
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu com consulta pública sobre promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência visual aos serviços de telefonia fixa. O edital n° 52/2012, tem o objetivo de padronizar o formato e identificação das teclas do telefone. As contribuições serão recebidas via portal na internet, carta, fax ou e-mail, até o dia 25 de janeiro.
Luciano Ribeiro/Ministério do PlanejamentoOs telefones especiais para os deficientes se assemelham a salas de bate-papo da internetAmpliar
  • Os telefones especiais para os deficientes se assemelham a salas de bate-papo da internet
Com os dados coletados, a proposta vai acrescentar dois parágrafos ao artigo 48 do Regulamento da Interface do Usuário, Rede e de Terminais do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), em que estabelece as características técnicas, funcionais, e de sinalização.
A partir da nova resolução, os fabricantes de telefonia fixa deverão dispor as teclas de forma sequencial e uniforme, possibilitando a identificação para o usuário com deficiência visual a partir da tecla 5. O acréscimo estabelece também que, os terminais de vozes que utilizem a tecnologia de tela sensível ao toque, estejam dispensados da obrigação.
No site da Anatel está disponível a íntegra da Consulta Pública, e o endereço eletrônico para envio das manifestações, além de telefone-fax. As manifestações serão recebidas até às 18h do último dia de consulta.
Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o órgão federal que trata da regulamentação do setor, vem ampliando as ações voltadas a aprimorar as relações entre os consumidores e as empresas que atuam na área de telefonia. O principal marco foi a criação, em 2008, do Plano Geral de Atualização da Regulamentação (PGR), que prevê a promoção de parcerias da Anatel com órgãos oficiais de proteção do consumidor, como Ministério Público, Ministério da Justiça, Procons e entidades representativas da sociedade organizada, bem como com os órgãos oficiais de defesa da concorrência.

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