Veja os lugares do Brasil mais preparados para receber deficientes físicos
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Será que arrumar as malas e colocar os pés na estrada é algo tão fácil assim pra todo mundo? No Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas são portadores de algum tipo de deficiência. O que, em muitos casos, pode fazer com que elas tenham dificuldades em aproveitar certos passeios. A acessibilidade é garantida hoje por leis federais, porém, nem sempre os destinos turísticos cumprem as normas e tornam os locais acessíveis a todos.
Por isso, antes mesmo de escolher o destino, é preciso avaliar o que os locais oferecem. Além de estar atento às adaptações para tornar o passeio seguro, vale consultar se o local dispõe de cardápios em braile e informações acessíveis aos deficientes visuais e auditivos. Ainda, é preciso verificar se o local conta com quartos e banheiros adaptados, portas mais largas e barras de apoio. Consulte também, no caso de resorts, se as instalações possuem carrinhos ou cadeiras de roda para serem usadas em seu interior. E, se preferir, contrate serviços de ‘transfers’ para visitar as atrações da cidade. Estenda todos estes cuidados aos locais públicos e informe-se se os parques, museus e passeios contam com aparelhos e atendimento especial para atender às necessidades especiais. Para ajudar você, no entanto, o Terra listou seis cidades brasileiras consideradas preparadas para receber turistas com mobilidade reduzida, deficiência auditiva ou visual. Confira os passeios e instalações mais adequadas nos quatro cantos do país. Maceió: segundo o IBGE, a cidade é a capital que possui a maior porcentagem de quartos de hotéis adaptados para receber visitantes com mobilidade reduzida. A cidade ainda conta com um sistema de jangadas adaptadas. Socorro: a cidade, localizada a 130 km da capital paulista, é um dos destinos com melhores condições de receber pessoas com mobilidade reduzida. A estância hidromineral de Socorro, através do projeto Socorro Acessível, conta com adaptações em diversas atrações. Na cidade, é possível encontrar passeios, transportes, edifícios públicos, estacionamentos, telefones para surdos e cardápios em braile por todos os lados. Socorro recebe famílias inteiras em atividades de aventura e ecoturismo, sem exclusão. O Hotel Fazenda Parque dos Sonhos conta com passeios a grutas, tirolesas, cachoeiras e trilhas ecológicas adaptadas para receber os visitantes. São Paulo: a capital paulista é uma das cidades que mais está preparada para os deficientes. Alguns museus, como a Pinacoteca do Estado, MASP, Museu do Futebol e o Museu da Língua Portuguesa, possuem catálogos em braile e audioguias. E as atrações públicas da cidade possuem rampas de acesso ou elevadores para cadeiras de roda. Nos parques do Ibirapuera e Villa Lobos, o acesso é facilitado por meio de rampas e no Parque do Jaraguá, há um mirante adaptado para os cadeirantes. Nas ruas, a acessibilidade é considerada boa, mas ainda não é cumprida a rigor. As estações de metrô e trem são equipadas com elevadores que facilitam o deslocamento das pessoas com mobilidade reduzida. A cidade ainda possui a maior rede hoteleira adaptada, com 511 quartos. Rio de Janeiro: algumas atrações da cidade estão bem adaptadas para receber os turistas com mobilidade reduzida. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, existe um pedalinho motorizado disponível. No Pão-de-açúcar, há elevadores-plataforma que dão acesso às bilheterias e a área de embarque, onde há prioridade para pessoas com deficiência. O Jardim Botânico conta com um jardim sensorial, onde os visitantes têm seus olhos vendados e são guiados por pessoas com deficiência visual em um mini-labirinto, onde terão contato com texturas e odores de diversas plantas. Fortaleza: na cidade, existe estrutura para atender o visitante com deficiência, porém, em alguns passeios públicos, as pessoas podem enfrentar dificuldades. Um dos principais destinos, o Beach Park, conta com estrutura de segurança para os visitantes. Parte dos apartamentos dos resorts do Beach Park foi construída para receber portadores de necessidades especiais, inclusive com banheiros adaptados. O complexo também conta com várias rampas de acesso. No parque aquático, contudo, os brinquedos radicais de queda livre, por questão de segurança, não podem ser utilizados por esse público, mas estão liberados para deficientes visuais. Curitiba: quando o assunto é infraestrutura pública, a cidade de Curitiba torna-se a mais preparada para seus moradores e visitantes. Na cidade, os ônibus adaptados são quase totalidade e o Jardim Botânico, um dos pontos turísticos mais visitados, possui o Jardim das Sensações, com trajeto sensorial constituído de uma pista ladeada por sementeiras com legendas em Braille, que oferece a oportunidade de ver, tocar e apreciar o perfume de espécies botânicas, bem como de simular ambientações de floresta. Ilha Bela: a ilha localizada no litoral paulista possui uma boa infraestrutura para os deficientes que procuram por diversão. Por meio de projetos do governo do estado de São Paulo, algumas praias como a do Perequê, Sino e Praia Grande possuem cadeiras anfíbias, que são aquelas que facilitam a chegada dos deficientes ao mar. A Pedra do Sino, um dos pontos turísticos da cidade, pode ser visitada por todos. Rampas de acesso e uma passarela podem ser usadas. A Praia do Julião conta com rampas de acesso para cadeirantes e, banheiros adaptados são encontrados na Praia Grande. Na cidade, é possível procurar por agências que organizam passeios específicos e adaptados para quem tem deficiências Chapada do Guimarães: a 64 km de Cuiabá, na Chapada do Guimarães, está o Vale da Benção. Em 2011, foi inaugurada a primeira trilha feita para deficientes visuais, no Espaço Turístico Chapada Aventura. A trilha possui cordões e sinalização tátil de onde o visitante pode conhecer um pouco sobre as 32 espécies nativas catalogadas em braile. Pousadas da região contam com adaptação para cadeirantes e cardápios em braile. Brotas: no interior de São Paulo, a cidade é conhecida por ser um destino de aventuras. Os passeios funcionam normalmente e as operações são idênticas quando existe algum deficiente nelas, o que muda são alguns procedimentos operacionais. Monitores de várias operadoras receberam treinamentos para conduzir os turistas com deficiências. O rafting pode ser praticado por todos, já o rapel só não é indicado para os deficientes visuais. O lugar ainda conta com adaptações para arvorismo e tirolesa. |
Fonte: Terra
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
SERÁ QUE TODOS OS LUGARES SÃO PREPARADOS PARA RECEBER DEFICIENTES?
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