A linguagem simbólica usada para comunicar com autistas pode ajudar crianças com atrasos na comunicação oral, disse à Lusa a coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).
"A população em geral pensa que a Comunicação Aumentativa está associada a deficiências graves e que até pode atrasar o desenvolvimento da fala, mas isso não é verdade", defendeu Célia Sousa a propósito do Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo, que se assinala hoje.
O IPL e a Direção regional de Educação do Centro escolheram simbolicamente esta data para apresentar uma brochura sobre "Comunicação Aumentativa", que visa dar a conhecer às escolas, estabelecimentos de saúde, autarquias, associações e público em geral este tipo de linguagem, "procurando desmistificar algumas ideias sobre esta linguagem junto da população e até de profissionais", sustenta Célia Sousa.
A coordenadora do CRID do IPL sublinha que inclusive "nas escolas de terapia da fala existe alguma desvalorização desta forma de comunicar", pelo que a brochura, que será distribuída gratuitamente na zona centro do país (Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Leiria e Pombal), pretende ajudar a "quebrar alguns mitos".
Durante todo o dia, das 10:00 às 21:00, em Leiria, decorrem ações de sensibilização num centro comercial. Entre outras atividades, são distribuídas listas de compras nas quais é utilizada a Comunicação Aumentativa.
"Quem tiver um filho com dois ou três anos pode habituá-lo a usar esta linguagem e ele pode ajudar a fazer as compras", explica Célia Sousa.
A especialista salienta que estas ações são importantes "até porque todos já ouviram falar do Braille ou da Língua Gestual Portuguesa, mas muitos desconhecem a Comunicação Aumentativa".
Esta utiliza sistemas de comunicação através de símbolos gráficos - baseados em desenhos, com maior ou menor estruturação e com diferentes níveis de simbolismo, acompanhados pela palavra escrita. Neste grupo encontram-se os sistemas pictográficos, constituídos essencialmente por desenhos esquemáticos, com uma grande semelhança com aquilo que representam.
A brochura, de 20 páginas e cuja tiragem será de 900 exemplares é da autoria da DREC, do CRID do IPL (responsável pela sua edição) e dos Centros de Recursos Tecnológicos de Inclusão Digital de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Pombal e Viseu.
O IPL e a Direção regional de Educação do Centro escolheram simbolicamente esta data para apresentar uma brochura sobre "Comunicação Aumentativa", que visa dar a conhecer às escolas, estabelecimentos de saúde, autarquias, associações e público em geral este tipo de linguagem, "procurando desmistificar algumas ideias sobre esta linguagem junto da população e até de profissionais", sustenta Célia Sousa.
A coordenadora do CRID do IPL sublinha que inclusive "nas escolas de terapia da fala existe alguma desvalorização desta forma de comunicar", pelo que a brochura, que será distribuída gratuitamente na zona centro do país (Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Leiria e Pombal), pretende ajudar a "quebrar alguns mitos".
Durante todo o dia, das 10:00 às 21:00, em Leiria, decorrem ações de sensibilização num centro comercial. Entre outras atividades, são distribuídas listas de compras nas quais é utilizada a Comunicação Aumentativa.
"Quem tiver um filho com dois ou três anos pode habituá-lo a usar esta linguagem e ele pode ajudar a fazer as compras", explica Célia Sousa.
A especialista salienta que estas ações são importantes "até porque todos já ouviram falar do Braille ou da Língua Gestual Portuguesa, mas muitos desconhecem a Comunicação Aumentativa".
Esta utiliza sistemas de comunicação através de símbolos gráficos - baseados em desenhos, com maior ou menor estruturação e com diferentes níveis de simbolismo, acompanhados pela palavra escrita. Neste grupo encontram-se os sistemas pictográficos, constituídos essencialmente por desenhos esquemáticos, com uma grande semelhança com aquilo que representam.
A brochura, de 20 páginas e cuja tiragem será de 900 exemplares é da autoria da DREC, do CRID do IPL (responsável pela sua edição) e dos Centros de Recursos Tecnológicos de Inclusão Digital de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Pombal e Viseu.
Lusa/AO online
Nenhum comentário:
Postar um comentário