 
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Cientistas portuguesas descobrem causa da doença de Parkinson
Cientistas da Universidade de Coimbra fazem mais uma descoberta e contrariam algumas das últimas explicações científicas sobre a origem da  doença de Parkinson. 
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Uma equipa de investigadores de Coimbra descobriu que a  principal causa da doença de Parkinson é a disfunção da mitocôndria, responsável  pela produção de energia nas células, "contrariando algumas das últimas teses   científicas" sobre a patologia. 
A Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso  central, lentamente progressiva e que se manifesta através de rigidez muscular,  tremores, diminuição da mobilidade e instabilidade postural.
Afetará "mais de quatro milhões de pessoas em todo o mundo" e  "em mais de 90 por cento dos casos" é de origem desconhecida, disse à Lusa  Sandra Morais Cardoso, líder do grupo de investigadores, do Centro de  Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (UC).
O estudo, publicado na revista "Human Molecular Genetics", vem  demonstrar que "a deficiência no tráfego intracelular (autoestradas celulares) é  provocada pela disfunção das mitocôndrias dos doentes", que são responsáveis  pela produção de energia nas células, refere uma nota divulgada pela UC.
Sandra Morais Cardoso explica que "a disfunção mitocondrial é o  evento que está na base da deficiente autofagia, o mecanismo através do qual  ocorre a degradação de organelas disfuncionais e de proteínas danificadas", que  permite eliminar o lixo biológico que se acumula ao longo do envelhecimento e  que se não for expulso leva à morte das células.
A investigação, que tem como primeira autora a aluna de  doutoramento Daniela Moniz Arduíno, vem também demonstrar que a ativação de uma  autofagia deficiente, por si só, "é pior para o envelhecimento das células",  prejudicando ainda mais o paciente.
"Até agora, julgava-se que a ativação da autofagia era boa para  as células, mas verifica-se que isso não basta nos doentes de Parkinson, há  também que promover as autoestradas celulares", sustenta Sandra Morais  Cardoso.
A descoberta, "infelizmente, não se traduz numa cura da doença  a curto prazo", mas "fornece novas pistas importantes para o desenvolvimento de  futuros fármacos que previnam a interrupção do tráfego e, deste modo, assegurem  o normal transporte intracelular", no entender da investigadora
O desafio agora, disse, é perceber "como a função da  mitocôndria leva à destabilização das autoestradas celulares".
A investigação foi realizada com base em células de doentes com  Parkinson e desenvolvida ao longo dos últimos quatro anos, com financiamento da  Fundação para a Ciência e Tecnologia
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