segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fotógrafo transforma sonhos de um garoto com distrofia muscular em realidade


Na série intitulada “O Pequeno Príncipe”, o fotógrafo Matej Pelyjhan da eslovênia, fez um ensaio com um garoto de 12 anos chamado Luka – que sofre de distrofia muscular, uma doença que enfraquece os músculos de uma pessoa ao longo do tempo. Aqueles que têm a doença perdem gradualmente a capacidade de fazer coisas que as pessoas normalmente conseguem fazer.
Com um pano no chão e objetos do cotidiano sobre o pano, além de truques de fotografia, Peljhan ajudou Luka transformar seus sonhos (e desenhos a partir de um notebook) em realidade.
Estas imagens comoventes também mostram uma mensagem sobre o transtorno,  lembrando os espectadores do trabalho para apreciar a vida e vivê-la ao máximo.
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Como esta a acessibilidade nas Universidades de Curitiba?


Hoje, (22/04) foi publicado no jornal GAZETA DO POVO uma matéria interessante sobre acessibilidade nas Universidades de Curitiba. Confira a matéria do jornal:

Universidades reprovadas em acessibilidade

Nenhuma universidade de Curitiba está 100% adaptada para que cadeirantes, cegos e surdos não encontrem obstáculos no espaço acadêmico
22/04/2013 | 00:10 | ANNA SIMAS
Sala de aula
Todas as instituições visitadas contam com salas de aula que podem ser adaptadas para cadeirantes. O ideal é que não tenha tablado e que as carteiras sejam reguláveis, como ocorre na Universidade Positivo.
Libras
As cinco universidades têm intérpretes de Libras para alunos surdos. Na PUCPR, há um curso gratuito que capacita alunos e funcionários.
Interatividade
Dê a sua opinião: o que é preciso mudar na sua faculdade para que ela se torne acessível a cadeirantes, cegos e surdos?
As cinco universidades de Curitiba não estão totalmente preparadas para receber estudantes com algum tipo de deficiência física. Para checar as condições de acessibilidade a cadeirantes, cegos e surdos nas instituições, a Gazeta do Povo visitou seis câmpus sob a orientação de dois especialistas no assunto – o arquiteto e consultor em acessibilidade Ricardo Mesquita e o presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Mauro Nardini.
Nenhuma universidade recebe nota máxima. Ainda há muito a ser feito. São pequenos detalhes que fazem grande diferença para quem tem a mobilidade reduzida ou a visão limitada. Das cinco instituições, a que está mais perto do ideal é aUniversidade Positivo (UP). Na outra ponta, estão o câmpus da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e daPontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Avaliação
Como as leis que ajustam o ambiente para o deficiente são muitas e os detalhes minuciosos, a opção deste teste de qualidade foi avaliar a acessibilidade em espaços comuns – salas de aula, biblioteca, corredor, auditórios, estacionamento, calçadas e banheiros –, que permitem que o estudante se movimente com independência e segurança.
>>> Veja a avaliação dada nos seguintes câmpus:

LONGE DOS LIVROS
Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Os problemas no câmpus da PUCPR começam no estacionamento (foto). Apesar das vagas reservadas, a dificuldade de circular pelo espaço é enorme. Além de calçadas muito irregulares – que podem provocar a queda do deficiente –, as rampas são ruins e não há guia tátil. Para entrar na biblioteca, o cadeirante precisa de ajuda para superar um pequeno desnível e passar pela porta. A dependência do auxílio de um funcionário não para por aí, já que o acervo está distribuído em diferentes patamares e não há acesso por rampa ou elevador a todos os corredores. “Apenas no térreo é possível se virar sozinho. Nos outros andares, ele vai contar com a ajuda dos funcionários, que estão preparados para isso”, explica a bibliotecária responsável pelo Setor de Serviço ao Usuário, Gisele Alves.

QUASE LÁ
Brunno Covello / Gazeta do Povo
Com a melhor avaliação dos especialistas, a estrutura da Universidade Positivo é a que está mais perto do ideal. Por todo o câmpus, há rampas de acesso, travessias elevadas e pistas táteis para cegos que interligam blocos e os pontos de ônibus. Com barras de segurança em todas as partes necessárias, os banheiros (foto) são bons exemplos de adaptação. Porém, nem tudo está bem alinhado. A estrutura também conta com pisos escorregadios ou irregulares, e faltam balcões rebaixados para o atendimento de cadeirantes. O deslocamento entre andares só pode ser feito por elevador. A supervisora pedagógica do Centro de Inclusão, Izabella Romanetto, conta que turmas com alunos com algum tipo de deficiência costumam ficar no térreo para evitar problemas com falta de luz.

ALUNOS EM AÇÃO
Daniel Castellano / Gazeta do Povo
O aluno com deficiência consegue circular facilmente entre os andares do câmpus Curitiba (foto) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, pois o prédio tem rampas de acesso a quase todos os setores. A dificuldade está em andar no próprio andar, pois o piso é escorregadio e há grades de bueiro que dificultam o uso de bengala e cadeira de rodas. Plataformas para cadeirantes em dois locais destacam-se entre os pontos positivos do câmpus, que também conta com banheiros adaptados (sem o cumprimento de todas as normas). As adequações foram resultado de um levantamento que contou com a participação de estudantes dos cursos de Engenharia e Arquitetura.

A ANTIGA REITORIA
Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
O cadeirante que chegar de carro à Reitoria da UFPR terá vaga para estacionar. Porém, a dificuldade para andar nas calçadas será imensa, já que o pátio interno não tem rampa para o prédio Dom Pedro I e o acesso pela Rua General Carneiro (foto) não é adequado – a inclinação é o dobro do ideal e não há corrimão, item obrigatório. Nos prédios, é possível usar rampas ou elevadores (equipados com sistema de voz, importante para cegos). Há banheiros adaptados somente em dois andares, dentro da biblioteca, mas que não contemplam todas as normas. Além disso, nem todos os corredores do acervo têm 90 centímetros de largura, o que dificulta o acesso de cadeirantes às estantes. Chefe da biblioteca, Maria de Lourdes Saldanha explica que as adaptações dependem de reformas futuras.

AUDITÓRIO MODELO
Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Por ser um câmpus mais novo, a acessibilidade da sede Jardim Botânico da UFPR é bem melhor que a da Reitoria. Entretanto, nem todas as calçadas e rampas estão adaptadas e não há piso tátil para cegos. O acesso de cadeirantes à cantina do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, por exemplo, só é possível pelo interior do prédio. Há banheiros ajustados, mas a falta de pias adequadas impede o aluno cadeirante de lavar as mãos. O auditório de Odontologia (foto)é exemplar. Rampa e elevador dão acesso à plateia e ao palco. A diferença entre os câmpus deve-se à idade dos prédios. O prédio da Reitoria é tombado e quaisquer alterações na estrutura dependem de autorização, explica a chefe da Secretaria da Pró-Reitoria de Administração Estudantil, Luci Leni de Oliveira.

BALCÕES NA ALTURA CERTA
Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Adriano José da Silva, 38 anos, é estudante de Psicologia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Ele usa muletas desde os 7 anos de idade. Mesmo que considere que o câmpus Barigui tenha boas adaptações para deficientes, ele sente dificuldade toda vez que precisa entrar na instituição. “O piso é liso. Quando chove é muito difícil se manter em pé.” A biblioteca é bem adaptada, com bom espaço de circulação entre as estantes, e há balcões em altura diferenciada (foto) para cadeirantes em vários setores, algo não observado nas outras universidades. Lá, o aluno pode ser atendido e visto por quem está do outro lado sem precisar de esforço ou de ajuda. A UTP também conta com elevadores e banheiros exclusivos para deficientes. Assim como em outras instituições, os sanitários não atendam a todas as normas.

MANUAL DOS TRANSTORNOS ESCOLARES - DR. GUSTAVO TEIXEIRA

Assista ao book trailer do novo livro do Dr. Gustavo Teixeira.
Trata-se do primeiro guia brasileiro para pais, professores, psicopedagogos, psicólogos e profissionais compromissados com a saúde escolar brasileira!!!
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Maria da Penha: A luta da mulher que deu nome à lei contra violência doméstica.





Maria da Penha Maia Fernandes nasceu em Fortaleza, no Ceará, em 1945. Infelizmente sua vida foi marcada por uma realidade cruel. Ela tornou-se símbolo da luta contra a violência doméstica cometida contra a mulher.

Maria formou-se na Faculdade de Farmácia e Bioquímica em 1966, na Universidade Federal do Ceará. Casou-se aos 19 anos, mas esse casamento não deu certo pois o marido não queria que ela trabalhasse e estudasse. Separaram-se e ela foi pra USP completar seus estudos, especializando-se em Parasitologia. Foi em São Paulo que conheceu Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário de Economia, por quem se apaixonou. Nesse segundo casamento, tiveram 3 filhas, mas o comportamento do companheiro foi tornando-se agressivo. Marco batia muito nas filhas e era exageradamente ciumento.

Em 1983, Maria levou um tiro de espingarda de Marco, enquanto dormia. Como sequela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, alegando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.

Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de sua residência, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria ficou irremediavelmente paraplégica.

No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Na prática, seu ex-marido ficou apenas 2 anos preso, em regime fechado.

Inconformada, Maria da Penha, com o apoio de ONGS, recorreu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O caso teve repercussão internacional e ganhou a atenção das autoridades, tendo sido considerado, pela primeira vez na história, não apenas como tentativa de homicídio ou lesão corporal grave, mas também como violência doméstica.

O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica.

Em 7 de agosto de 2006 a Lei Maria da Penha foi sancionada pelo presidente Lula, aumentando o rigor das punições às agressões contra a mulher, quando elas ocorrem dentro de casa. Também criados juizados de violência doméstica e centros de referência de atendimento à mulher em situação de violência, onde mulheres que correm risco de morte têm direito de permanecer com os filhos e ter acompanhamento psicológico, jurídico e social.

Segundo Maria: "Não adianta ter o nome na lei e não estar na batalha. As mulheres se encorajam com as minhas ações e se apropriam do meu discurso. Elas me procuram em todo lugar para falar de suas experiências. Outro dia, em Goiânia, uma senhora veio até mim e falou “hoje eu sou feliz graças a você”. E eu falei que não era graças a mim, mas a ela, que teve força para querer sair de uma situação de violência."

Fonte: Livro “Sobrevivi, Posso Contar”, de Maria da Penha.
Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas

Ensino médio ganha mais alunos com deficiência no país


Título original: Ensino médio ganha mais portadores de deficiência no país
Número de estudantes com deficiência em salas de aula comuns aumentou de 13,3 mil para 33,1 mil em 4 anos. Total de matriculados, no entanto, ainda é baixo em comparação com o de outras etapas da educação básica

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
Quando Paloma Araújo de Castro, 16, concluiu o ensino fundamental, em 2011, sua mãe ficou apreensiva diante da etapa que se iniciava.
"Ela tem cada vez mais noção de sua deficiência e percebe claramente que não acompanha os demais. Ficamos preocupados de nossa filha não sofrer constrangimentos", diz Jadilza Araújo.
Paloma tem síndrome de Down, foi matriculada em turma regular de escola privada de Brasília e integra estatística que vem crescendo.
De 2007 a 2011, o número de alunos com alguma deficiência física ou mental em classes comuns do ensino médio público ou privado subiu 150%: de 13.306 para 33.138 -no total, há 8,4 milhões de alunos nessa etapa.
O salto é expressivo se comparado ao aumento das matrículas de alunos especiais em classes comuns do ensino fundamental (82,5%) e educação infantil (59,8%).
"O reconhecimento do direito à educação da pessoa com deficiência e a garantia das condições de acessibilidade nas escolas (...) foram decisivos para assegurar o fluxo escolar", diz Cláudia Dutra, secretária de inclusão do Ministério da Educação.
Mas ainda há um grande fosso entre as etapas de ensino. O Brasil tem 568,9 mil alunos com deficiência no ensino fundamental, enquanto no médio, são cerca de 34 mil.
"A defasagem é consequência do que não foi feito no passado, dos níveis de investimento e ausência de políticas para o problema", diz Rodrigo Mendes, fundador de instituto que desenvolve projetos de educação inclusiva.
POLÊMICAS
O principal alvo de críticas à política de inclusão é a falta de infraestrutura. "Uma escola pública não tem banheiro adaptado para o cadeirante, uma biblioteca em braile. Isso está muito longe da realidade do Brasil", diz José Turozi, vice-presidente da Federação Nacional das Apaes.
Segundo dados do MEC de 2009, só 17,5% das escolas tinham dependências adequadas. Turozi pede ainda maior preparo dos professores.
Uma das metas do Plano Nacional de Educação, em tramitação na Câmara, prevê universalizar o atendimento de alunos com deficiência na rede regular até 2020.
Por pressão de entidades do setor, o relator, Angelo Vanhoni (PT-PR), incluiu trecho que garante o atendimento em "classes, escolas ou serviços especializados" quando "não for possível sua integração nas classes comuns".
O ministro Aloizio Mercadante (Educação), criticou. "Não vamos de novo segregar. (...) A escola especial é um direito, mas é direito a ser usufruído de forma complementar, e não excludente."
Pais enfrentam resistência de escolas regulares
DE BRASÍLIA
A resistência de escolas regulares em matricular estudantes com algum tipo de deficiência é o primeiro desafio a ser enfrentado pelos pais.
"Tudo é muito sutil. São poucas as escolas que se dispõem efetivamente [a receber o aluno] sem restrições", afirma Jadilza Araújo, mãe de Paloma Araújo de Castro, que tem síndrome de Down.
A adolescente sempre estudou no ensino privado, que atende apenas 7,4% dos 33,1 mil alunos da educação especial em turmas comuns do ensino médio em todo o país.
Para os pais da menina, a educação inclusiva é uma forma de estimular a autonomia e independência da filha.
Paloma tem a companhia de uma estudante de pedagogia durante as aulas e recebe atendimento psicopedagógico de uma equipe da escola. O currículo também foi adaptado às necessidades dela.
"Não existe um manual de instrução. Você aprende trocando o pneu com o carro andando", afirma Débora Cruz sobre a metodologia de ensino para alunos com alguma deficiência intelectual.
Quando a sua filha chegou à quarta série (ou 5º ano) do ensino fundamental, os professores avisaram que aquele era o limite da menina. "Fizeram uma festa de formatura. Ela ficou na quarta série e todos os outros foram para a quinta", lembra a mãe.
Aos 22 anos, sua filha, Márcia Cruz Walter, que foi diagnosticada com uma deficiência mental leve, cursa o último ano do ensino médio.
Folha de S. Paulo – Cotidiano - 11 de junho de 2012
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/48134-pais-enfrentam-resistencia-de-escolas-regulares.shtml
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/blog.php

Depoimento Marina Gaya - Palestra Reatech

"O LIVOX FOI A MELHOR AQUISIÇÃO QUE EU FIZ PARA O MEU FILHO EM SEUS OITO ANOS DE VIDA!"

VEJAM ESSE VÍDEO: http://youtu.be/cEEA1i35vj4

Marina Gaya, mãe de Emanuel que tem Paralisia Cerebral, fez uma surpresa e deu o seu depoimento espontâneo durante nossa palestra na Reatech.

Infelizmente não conseguimos gravar o depoimento todo, mas o que gravamos já mostra o nível de satisfação de quem usa o Livox.

Obrigado Marina! Que o Livox possa continuar a melhorar a vida de Emanuel e de muitas outras pessoas!

VEJAM ESSE VÍDEO: http://youtu.be/cEEA1i35vj4

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Livox - Comunicação Alternativa para Tablets


Pesquisa mostra falta de acessibilidade em universidades de Curitiba (PR)


Para checar as condições de acessibilidade a cadeirantes, cegos e surdos nas instituições, o jornal Gazeta do Povo visitou seis campus sob a orientação de dois especialistas no assunto – o arquiteto e consultor em acessibilidade Ricardo Mesquita e o presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Mauro Nardini.
Cadeirante próximo a uma placa com o símbolo da acessibilidade
As cinco universidades de Curitiba (PR) Site externo.não estão totalmente preparadas para receber estudantes com algum tipo de deficiência. Para checar as condições de acessibilidade acadeirantespessoas com deficiência visual auditiva nas instituições, o jornal Gazeta do Povo visitou seis campus sob a orientação de dois especialistas no assunto – o arquiteto e consultor em acessibilidade Ricardo Mesquita e o presidente daAssociação dos Deficientes Físicos do ParanáSite externo., Mauro Nardini.
Nenhuma universidade recebeu nota máxima. Ainda há muito a ser feito. São pequenos detalhes que fazem grande diferença para quem tem a mobilidade reduzida ou a visão limitada. Das cinco instituições, a que está mais perto do ideal é a Universidade Positivo (UP). Na outra ponta, estão o campus da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR)e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)Site externo..
Avaliação
Como as leis que ajustam o ambiente para a pessoa com deficiência são muitas e os detalhes minuciosos, a opção deste teste de qualidade foi avaliar a acessibilidade em espaços comuns – salas de aula, biblioteca, corredor, auditórios, estacionamento, calçadas e banheiros –, que permitem que o estudante se movimente com independência e segurança.
Longe dos livros
Os problemas no câmpus da PUCPR começam no estacionamento. Apesar das vagas reservadas, a dificuldade de circular pelo espaço é enorme. Além de calçadas muito irregulares – que podem provocar a queda da pessoa com deficiência –, as rampas são ruins e não há guia tátil. Para entrar na biblioteca, o cadeirante precisa de ajuda para superar um pequeno desnível e passar pela porta. A dependência do auxílio de um funcionário não para por aí, já que o acervo está distribuído em diferentes patamares e não há acesso por rampa ou elevador a todos os corredores. “Apenas no térreo é possível se virar sozinho. Nos outros andares, ele vai contar com a ajuda dos funcionários, que estão preparados para isso”, explica a bibliotecária responsável pelo Setor de Serviço ao Usuário, Gisele Alves.
Quase lá

Com a melhor avaliação dos especialistas, a estrutura da Universidade Positivo é a que está mais perto do ideal. Por todo o câmpus, há rampas de acesso, travessias elevadas e pistas táteis para cegos que interligam blocos e os pontos de ônibus. Com barras de segurança em todas as partes necessárias, os banheiros são bons exemplos de adaptação. Porém, nem tudo está bem alinhado. A estrutura também conta com pisos escorregadios ou irregulares, e faltam balcões rebaixados para o atendimento de cadeirantes. O deslocamento entre andares só pode ser feito por elevador. A supervisora pedagógica do Centro de Inclusão, Izabella Romanetto, conta que turmas com alunos com algum tipo de deficiência costumam ficar no térreo para evitar problemas com falta de luz.
Alunos em ação

O aluno com deficiência consegue circular facilmente entre os andares do câmpus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, pois o prédio tem rampas de acesso a quase todos os setores. A dificuldade está em andar no próprio andar, pois o piso é escorregadio e há grades de bueiro que dificultam o uso de bengala e cadeira de rodas. Plataformas para cadeirantes em dois locais destacam-se entre os pontos positivos do câmpus, que também conta com banheiros adaptados (sem o cumprimento de todas as normas). As adequações foram resultado de um levantamento que contou com a participação de estudantes dos cursos de Engenharia e Arquitetura.

A antiga reitoria
O cadeirante que chegar de carro à Reitoria da UFPR terá vaga para estacionar. Porém, a dificuldade para andar nas calçadas será imensa, já que o pátio interno não tem rampa para o prédio Dom Pedro I e o acesso pela Rua General Carneiro não é adequado – a inclinação é o dobro do ideal e não há corrimão, item obrigatório. Nos prédios, é possível usar rampas ou elevadores (equipados com sistema de voz, importante para cegos). Há banheiros adaptados somente em dois andares, dentro da biblioteca, mas que não contemplam todas as normas. Além disso, nem todos os corredores do acervo têm 90 centímetros de largura, o que dificulta o acesso de cadeirantes às estantes. Chefe da biblioteca, Maria de Lourdes Saldanha explica que as adaptações dependem de reformas futuras.

Auditório modelo

Por ser um câmpus mais novo, a acessibilidade da sede Jardim Botânico da UFPR é bem melhor que a da Reitoria. Entretanto, nem todas as calçadas e rampas estão adaptadas e não há piso tátil para pessoas com deficiência visual. O acesso de cadeirantes à cantina do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, por exemplo, só é possível pelo interior do prédio. Há banheiros ajustados, mas a falta de pias adequadas impede o aluno cadeirante de lavar as mãos. O auditório de Odontologia é exemplar. Rampa e elevador dão acesso à plateia e ao palco. A diferença entre os câmpus deve-se à idade dos prédios. O prédio da Reitoria é tombado e quaisquer alterações na estrutura dependem de autorização, explica a chefe da Secretaria da Pró-Reitoria de Administração Estudantil, Luci Leni de Oliveira.

Balcões na altura certa 

Adriano José da Silva, 38 anos, é estudante de Psicologia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Ele usa muletas desde os 7 anos de idade. Mesmo que considere que o câmpus Barigui tenha boas adaptações para pessoas com deficiência, ele sente dificuldade toda vez que precisa entrar na instituição. “O piso é liso. Quando chove é muito difícil se manter em pé.” A biblioteca é bem adaptada, com bom espaço de circulação entre as estantes, e há balcões em altura diferenciada para cadeirantes em vários setores, algo não observado nas outras universidades. Lá, o aluno pode ser atendido e visto por quem está do outro lado sem precisar de esforço ou de ajuda. A UTP também conta com elevadores e banheiros exclusivos para pessoas com deficiência. Assim como em outras instituições, os sanitários não atendam a todas as normas.
Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Curso de Envelhecimento e Deficiência Intelectual. Os idosos com deficiência intelectual merecem sua atenção. Vagas limitadas!


https://www.facebook.com/fenapaes.apaebrasil

ARTE E PSIQUIATRIA - JÁ OUVIU FALAR DE NISE DA SILVEIRA?



Conheça a história dessa grande mulher brasileira!
Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma renomada MÉDICA PSIQUIATRA brasileira, aluna de CARL JUNG. Dedicou sua vida à psiquiatria e MANIFESTOU-SE RADICALMENTE CONTRÁRIA ÀS FORMAS AGRESSIVAS DE TRATAMENTO DE SUA ÉPOCA, TAIS COMO OCONFINAMENTO EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS, ELETROCHOQUE, INSULINOTERAPIA E LOBOTOMIA. Durante a Intentona Comunista foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou à sua prisão em 1936 no presídio da Frei Caneca por 18 meses. Neste presídio também se encontrava preso Graciliano Ramos, assim ela tornou-se uma das personagens de seu livro Memórias do Cárcere. Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retoma sua luta contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes. Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira é transferida para TERAPIA OCUPACIONAL, ATIVIDADE ENTÃO MENOSPREZADA PELOS MÉDICOS. Assim em 1946 funda nesta instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela cria ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.
Saiba mais:
1) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300012
2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Nise_da_Silveira
3) http://www.museuimagensdoinconsciente.org.br/
4) http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Nise+da+Silveira&ltr=N&id_perso=478
Imagem ilustrativa sem identificação de autoria

https://www.facebook.com/neuroaplicadas?hc_location=stream 

DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADE ESCOLAR E TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM. A DIFICULDADE ESCOLAR


 Relaciona-se com problemas de origem pedagógica e/ou sociocultural. Dentre as causas de dificuldade escolar, citam-se fatores predominantemente extrínsecos ao indivíduo, sem comprometimento orgânico, tais como: inadequação pedagógica e condições socioculturais desfavoráveis ou pouco estimuladoras. Causas emocionais, geralmente secundárias a fatores ambientais como desmotivação, baixa autoestima e desinteresse, devem ser consideradas.
O TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM relaciona-se com problemas na aquisição e desenvolvimento de funções CEREBRAIS envolvidas no ato de aprender, tais como dislexia, discalculia e transtorno da escrita, essas condições têm base neurobiológica, ou seja, é intrínseca ao indivíduo.

Saiba mais:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000100021&lang=pt
*referência ao post anterior.
Imagem ilustrativa sem identificação de autoria.

Neurociências aplicadas a longevidade, reabilitação e aprendizagem.

Cuidar de calçadas é dever só da prefeitura?



Um problema do tamanho da cidade - artigo do vereador Andrea Matarazzo
A prefeitura acaba de aprovar na Câmara de Vereadores uma lei que flexibiliza multas para quem tem seu passeio danificado. Isso pode até atenuar o peso no bolso do cidadão, mas não resolve o problema.
A calçada é a via pública do pedestre, assim como a ciclovia é a via dos ciclistas, as ruas são as vias dos automóveis e os corredores são as vias dos ônibus.
Protocolei projeto de lei na Câmara de Vereadores que transfere para a prefeitura a responsabilidade pela recuperação e manutenção dos passeios públicos. A legislação atual, que atribui o ônus aos proprietários dos imóveis, não funciona. A questão vai além da discussão de multas. Estamos falando de mobilidade urbana. São Paulo tem mais de 1,5 milhão de pessoas com deficiência. Por que não as encontramos nas ruas? Certamente pela impossibilidade de circular nas calçadas.
A falta de recursos tem sido, há anos, a justificativa que encerra a discussão sobre o tema. Há dinheiro para ruas, corredores, ciclovias. Então é natural que haja verba para fazer calçadas. Recursos não são fáceis, mas existem. O que falta é, definir prioridades e estabelecer uma meta para resolver o assunto.
Desde 2008, as rotas estratégicas definidas por lei municipal da então vereadora e atual deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) abrangem 3.000 quilômetros de calçadas, que concentram 80% da circulação de pedestres. Estas já são de responsabilidade do poder público.
Existem regiões que não têm a questão fundiária regularizada, como grandes áreas nas zonas sul, norte e leste. Não é possível exigir que os proprietários façam as calçadas se nem o título de propriedade dos imóveis eles têm.
Outras áreas, de interesse social, são isentas de IPTU. Da mesma forma, se não é cobrado o imposto do morador ou do comerciante sem condições financeiras, eles obviamente não têm como pagar pelas calçadas. Em ambos os casos, a responsabilidade já acaba sendo do poder público.
Pode-se, também, instituir uma forma de reembolso para grandes imóveis, shoppings, prédios públicos ou novos acima de determinada dimensão. As calçadas seriam executadas pela Prefeitura e o custo reembolsado pelo empreendedor.
Hoje cada morador faz seu passeio de maneira aleatória, tornando a cidade uma colcha de retalhos intransitável. Imagine se as ruas também fossem uma incumbência dos donos dos terrenos. Cada um faria o seu pedaço do jeito que achasse mais adequado ou bonito.
Somente a prefeitura pode estabelecer especificações técnicas rígidas e uniformes para as calçadas. Elas são tão importantes quanto as ruas, se não mais. São um elemento utilitário, não decorativo.
Sempre entendi as calçadas como encargo do Executivo, pois só ele tem condições de atuar como mediador entre os atores envolvidos na questão.
O dono de uma casa não destrói a área na sua porta. Quem quebra é um agente externo, como as concessionárias de serviços ou até a Secretaria do Verde ao plantar uma árvore ou ainda quando suas raízes crescem e levantam o piso. Não faz sentido, portanto, cobrar o conserto do proprietário daquele imóvel.
É preciso mudar o conceito da manutenção de calçadas, tornando-as seguras, limpas, iluminadas e sinalizadas. São Paulo tem mais de 60 mil ruas e 35 mil quilômetros de passeios públicos. Por isso, a questão deve ser regida pelo Código de Trânsito: afinal, a circulação de pessoas por essas vias é similar ao fluxo de veículos pelas ruas, ambos de responsabilidade do poder público.
O problema é grave. Tem o tamanho de São Paulo e precisa ser enfrentado com coragem e prioridade.
ANDREA MATARAZZO, 56, vereador (PSDB) em São Paulo, foi secretário de Estado da Cultura (2010-12) e secretário municipal das Subprefeituras (2006-09)


Transporte alternativo para cadeirantes começa a funcionar em Florianópolis


O custo da corrida dependerá do trajeto a ser feito



Transporte alternativo para cadeirantes começa a funcionar em Florianópolis Divulgação/Secretaria de Transportes
Primeira prestadora do serviço em Florianópolis já está operandoFoto: Divulgação / Secretaria de Transportes
As pessoas com necessidades especiais ou restrição de mobilidade momentânea agora têm outra opção para se locomoverem. É o transporte acessível que, a partir de um decreto assinado 2012, passa a ser regulamentado.

A primeira prestadora do serviço em Florianópolis já está operando. O serviço é similar ao de táxi, no entanto, o horário deve ser previamente agendado. O custo da corrida dependerá do trajeto a ser feito. 

As pessoas procuram o fretamento acessível para fazerem passeios, ir ao médico, festas e shows. É uma forma de os usuários sentirem-se mais independentes. 

Para quem quiser obter mais informações ou contratar o transporte acessível, pode entrar em contato pelo telefone (48) 9618-7060.

Autorização
O decreto permite que empresas públicas e privadas possam executar o fretamento. Para fazer o serviço, a prestadora deverá ter, além dos documentos obrigatórios, selo de vistoria, comprovante de depósito bancário da tarifa de custo de gerenciamento operacional do sistema de transporte coletivo, licença de tráfego, lista de passageiros ou voucher no caso de fretamento eventual e ainda contrato de prestação de serviço no caso de fretamento não eventual. 

Os veículos podem ser automóvel, micro-ônibus, ônibus, camioneta ou utilitários, desde que devidamente adaptados.

STF invalida lei sobre pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência


O Supremo Tribunal Federal (STF)Site externo. declarou ilegal a regra que permite o pagamento de um salário mínimo a idosos e pessoas com deficiência que integram família cuja renda per capita é inferior a um quarto de salário mínimo. Os ministros decidiram, no entanto, que a regra continuará valendo até que o Congresso Nacional elabore nova norma sobre o tema.
A Corte entendeu que a determinação contida na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) não trata de forma igual pessoas que vivem situações semelhantes. Eles citaram o exemplo de dois casais de idosos. No primeiro, um idoso recebe salário mínimo de aposentadoria e o outro não, e a família não pode receber assistência porque recebe meio salário mínimo per capita. No segundo exemplo, os dois não têm renda formal e recebem um salário mínimo cada pelo Loas, com renda total de dois salários mínimos.
A discrepância já havia sido detectada por juízes de primeira instância, que muitas vezes não seguiam a lei. Ao analisarem o caso concreto e perceberem que a família não cumpria o requisito da Loas, mas vivia em situação de miséria, os magistrados concediam a assistência. O STF definiu que os magistrados poderão manter esse sistema até que o Congresso aprove nova lei.
Segundo a Loas, o benefício de prestação continuada deve ser pago à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não ter meios de prover a própria manutenção nem de serem sustentados por sua família. A lei considera pessoa com deficiência “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial” que podem “obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Os ministros também invalidaram regra do Estatuto do Idoso por entender que ela viola o princípio de igualdade. Segundo a norma, o benefício assistencial já concedido a qualquer membro da família não deve ser considerado para o cálculo da renda familiar per capita abordada na Loas. Essa regra permitia que dois idosos da mesma família recebessem o benefício social.
A Corte chegou a discutir se deveria impor um limite temporal para que o Congresso Nacional Site externo.reformasse as duas leis. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, propôs a extensão do prazo até 2015. Embora a maioria tenha concordado com a proposta, não houve quórum regimental para o acolhimento.
Os ministros que negaram a proposta alegaram a impossibilidade de intervenção na pauta do Congresso e o descrédito do Supremo quando o Legislativo deixa de cumprir prazos impostos pela Corte, como ocorreu recentemente no caso do Fundo de Participação dos Estados.
[Fonte - Vida Mais Livre/Agência Brasil]