terça-feira, 24 de abril de 2012

Educação especial Há 10 anos a língua brasileira de sinais promove inclusão

Do http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17703


Há dez anos a língua brasileira de sinais (libras) passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Passada uma década, observa-se maior inclusão de pessoas com deficiência auditiva nas escolas regulares.

Dominar a libras permite às pessoas com deficiência auditiva ter maior autonomia, independência social e cidadania. A política de educação inclusiva, adotada pelo Ministério da Educação, orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradução e de interpretação de libras-língua portuguesa e do ensino de libras.

De acordo com Martinha Clarete Dutra, diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, o ensino de libras é parte do processo de organização do sistema de ensino inclusivo. “Para que a educação seja, de fato, um direito de todas as pessoas, é preciso que os sistemas de ensino identifiquem e atendam as especificidades educacionais dos estudantes”, disse a diretora.

Para a efetivação da educação bilíngue, o Ministério da Educação desenvolve programas e ações, em parceria com os sistemas de ensino.

O curso de formação inicial de professores em letras-libras, para promover a formação de docentes para o ensino de libras, foi instituído por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e mantém 18 polos. Em 2010, dois novos cursos letras-libras foram criados pelas instituições federais de Goiás e Paraíba, nas modalidades presencial e a distância.

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) criou o curso de pedagogia bilíngue libras-língua portuguesa, buscando expandir a educação inclusiva e que conta com a matrícula anual de estudantes surdos e ouvintes.

Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Libras e para a Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa (PROLIBRAS). Até 2010, foram realizadas cinco edições do exame, em todo território nacional, certificando 6.100 profissionais.

O panorama da inclusão dos estudantes com deficiência nas escolas comuns da rede pública vem se modificando. O número de matrículas de estudantes, público alvo da educação especial em classes comuns, passou de 28%, em 2003, para 74%, em 2011. No mesmo período, o número de escolas de educação básica com matrículas de estudantes público alvo da educação especial passou de 13.087, em 2003, para 93.641 escolas no ano passado. 

Diego Rocha

Cães e outros bichos-terapeutas ajudam ser humano a cuidar da saúde


DA FOLHA

Nem só de cavalos é feita a terapia com animais. Outros seres de quatro patas (e até os duas asas) são usados para ajudar o ser humano a cuidar de sua saúde e a lidar com suas limitações. O denominador comum a todas as terapias com bichos é a facilidade de estabelecer vínculos com os animais e o conforto emocional que eles trazem, segundo o fisioterapeuta Vinícius Ribeiro, diretor da ONG TAC (Terapia Assistida por Cães).
Juca Varella/Folhapress
Manoelina Santa Lúcia, 81, como a Boston-Terrier Madá, durante sessão de terapia com animais na associação Recanto da Vovó, em Cotia (SP)
Manoelina Santa Lúcia, 81, como a Boston-Terrier Madá, na associação Recanto da Vovó, em Cotia (SP)
As características de cada espécie são usadas para criar diferentes estratégias de tratamento. Por exemplo, aves, como o papagaio, são boas em terapias com autistas.
"A criança faz um ruído e a ave imita. É um retorno sensorial muito grande", diz a psicopedagoga Liana Santos.
Tartarugas entram em jogos de tabuleiro para ajudar casos de agitação excessiva e de ansiedade -e haja paciência para esperar o bicho percorrer as casas até chegar ao ponto estabelecido.
Coelhos anões são usados para desenvolver a coordenação motora: segurar aquela bolinha de pelos macia e que não para de se mexer é um ótimo exercício.
As grandes estrelas, no entanto, são os cães. Além da empatia fácil, o hábito cultural de tratar o cachorro "como gente" faz dele um mediador de conflitos.
"O animal é um catalisador de emoções, a pessoa expressa seus sentimentos por meio dele: diz que quem está triste, cansado, chateado é o cachorro", exemplifica Ribeiro.
Os cães também podem ser adestrados para objetivos terapêuticos específicos -de fazer fisioterapia com o paciente a reconhecer quando a pessoa precisa de afeto.
Em alguns países, há cachorros sendo treinados para serem cuidadores de idosos com Alzheimer. "Eles evitam, por exemplo, que a pessoa saia sozinha e se perca", conta Ribeiro.
A presença de um cão também provoca a liberação de hormônios ligados a sensações prazerosas.
"Estudos com autistas mostram que o convívio com o cachorro aumenta a liberação de oxitocina, hormônio ligado ao afeto e à interação social", diz o fisioterapeuta.
Nesse clima, até uma cansativa sessão de fisioterapia parece ser feita sem esforço. "Que criatura. A gente vê nos olhos dela que está gostando", diz Manuelina de Moraes Santa Lúcia, 81, beijando sua "treinadora", a pug Filó, 3, depois de passar quase uma hora fazendo exercícios com os cães da TAC.

Google testa óculos de realidade aumentada


Por Camilo Rocha
Vídeo mostra par de óculos que projeta informações virtuais no mundo real e é controlado por reconhecimento de voz
SÃO PAULO – O Google confirmou que está mesmo testando um par de óculos de realidade aumentada que transmite dados em tempo real para o usuário. Um vídeo mostrando as possibilidades dos Google Glasses (“óculos Google”)  foi divulgado nesta quarta-feira, 4.

Não há previsão de lançamento do produto. Segundo o New York Times, um dos pesquisadores do projeto, Babak Parviz, é um especialista em bionanotecnologia da Universidade de Washington. Ele já desenvolveu uma lente de contato com componentes eletrônicos embutidos que conseguem mostrar pixels.
Na foto abaixo sugere uma “tela inicial”, com diversas opções aparecendo diante dos olhos do usuário.
O recado de um amigo que quer marcar um encontro. O usuário manda confirmação por comando de voz, que é como devem ser operadas a maioria das funções dos óculos.
Uma olhada pela janela mostra quanto graus faz lá fora (em Farenheit).
Já na rua, materializa-se um mapa indicando o caminho até a livraria onde será o encontro com o amigo.
Dentro da livraria, o amigo é localizado.
Na lanchonete, é hora de dar o check-in.
Fazendo videochat e mostrando o pôr-do-sol para a namorada.

Aluna que nasceu sem mãos vence concurso de caligrafia nos EUA


Do Terra
Foto AP
Annie Clark mostra suas habilidades com a caligrafia após vencer concurso nos Estados Unidos. Foto: AP
Annie Clark mostra suas habilidades com a caligrafia após vencer concurso nos Estados Unidos

Uma menina de 7 anos, aluna da primeira séria da escola Wilson Christian Academy, na Pensilvânia, conquistou o primeiro lugar na categoria voltada para alunos com deficiência do 21º Concurso Anual de Caligrafia dos Estados Unidos. Annie Clark impressionou os jurados ao escrever prendendo o lápis entre os braços, já que nasceu sem as mãos.
A categoria para estudantes com deficiência foi criada em 2011, quando o estudante Maxim Nicholas foi destaque no evento ao usar o antebraço para escrever, já que também não tinha as mãos. Após a cerimônia de premiação, na quarta-feira, a menina mostrou suas habilidades com a escrita a jornalistas.
Annie venceu na categoria de letras de forma. Na categoria de letra cursiva o vencedor foi Remiel Colwill, aluno da quinta-série de uma escola de Ohio, que apresenta deficiência visual.