terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ilha Solteira (SP) tem primeira praia acessível de água doce do país


Ilha Solteira recebe dez cadeiras anfíbias do Programa Praia Acessível.


Programa Praia Acessível: também em água doce
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência leva o Programa Praia Acessível ao interior de São Paulo, onde o mar está distante e a população conta com as "prainhas" de água doce. A prefeitura da Estância Turística de Ilha Solteira recebeu dez cadeiras anfíbias, entregues no  domingo, 15 de janeiro, na Praia Catarina. O objetivo é promover a inclusão de pessoas com deficiência também no lazer.
O Programa Praia Acessível foi lançado em 2010 e tem como objetivo oferecer tecnologia assistiva para que pessoas com deficiência possam usufruir do banho de mar ou de rio com segurança e dignidade. A Secretaria é responsável pelo fornecimento das cadeiras e as prefeituras oferecem equipes de suporte para atendimento aos usuários.

È a primeira vez que a Secretaria leva o programa a um município que não conta com a proximidade do mar. No litoral paulista, os municípios de Cananéia, Mongaguá, Itanhaém, São Sebastião e Ubatuba receberam também dez cadeiras anfíbias cada. O Guarujá foi beneficiado com 16 unidades e Iguape duas. As unidades utilizadas no Praia Acessível são feitas com um tipo de pneu especial, que permite superar a dificuldade de locomoção na areia, e também não afundam dentro da água. Devido à sua altura, é possível o usuário entrar na água, em uma profundidade não perigosa. Existe facilidade na transferência para a cadeira, que possui braços removíveis.

O programa Praia Acessível já beneficiou mais de 5 mil pessoas e vem acontecendo aos finais de semana em São Sebastião, Ilha Comprida, Ilhabela, Bertioga, Guarujá e Santos. A partir de janeiro de 2012, o programa será implantado em Iguape, Cananéia, Mongaguá, Itanhaém e Ubatuba. Agora, também Ilha Solteira está sendo beneficiada.

NOSSA SENHORA DO AMOR INCLUSIVO





FONTE: http://bronca-blogdobronca.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Igual ou diferente?Importa é atitude!!!!


Coisas que já aprendi com meu iPad


Estamos em plena Idade Mídia. E os fins da educação exigem novos meios. Ou será o fim da educação! Não tenhamos receio: o essencial não está nos instrumentos, mas em quem os utiliza.
Não precisamos descartar as coisas antigas, as tradições, as relíquias. Não precisamos caluniar o passado. O iPad não nos pede isso. Há quem goste de usar o giz em sala de aula, por exemplo, como sinal de resistência. E repete, recorrendo a palavras da liturgia da Quaresma: “do pó de giz eu vim... e ao pó de giz eu voltarei!”. Ou, com ares homeopáticos, afirma que tinha alergia ao giz, mas se curou com o próprio pó!
O iPad é um meio, algo que me permite alcançar várias finalidades. Aprender e ensinar são duas delas. Com esses fins em mente, comprei o iPad. “Cada dia sem iPad é um dia a menos de aprendizado”, disse eu a mim mesmo, querendo convencer-me de que não era despesa de consumista, mas investimento educacional.
A primeira coisa que aprendi com o iPad é que ainda sou analfabeto digital. Atualizar-se é ter a humildade de perguntar a alguém, ler um manual, pedir explicação aos outros. E colocar o dedo na tela. Esta, aliás, foi a segunda coisa que aprendi: o toque ligeiro. Quem um dia datilografou em máquinas mecânicas sabe quão sutil é o tanger que o iPad espera.
Fui ao iPad como quem vai com sede ao pote. Sede de entender o que po­de um iPad que um computador qualquer não possa. O que dá a esse meio uma importância especial?
O iPad parece um livro. E nele posso carregar milhares de livros. Já incluí, por exemplo, um livro de pensamentos de Leonardo da Vinci. Que ficaria enlouquecido com um aparelho desses entre seus dedos curiosos e inventivos. Se é que não o previu em sonhos futuristas.
Ler no iPad, e ver também. Ver as imagens nítidas, a ótima resolução, o colorido. E ouvir no iPad. Só não há como cheirar. O iPad não fede nem cheira como os livros do sebo (o viciante cheiro do uso), ou como os livros recém-lançados, aquele cheiro do novo em folha, capa e tinta.
Levo meu leve iPad para cima e para baixo, dentro do avião, entre nuvens reais e virtuais, ou no metrô subterrâneo. Aliás, nele sou conduzido e induzido a baixar/comprar aplicativos. Fui aluno aplicado outrora, mas nunca vi tantos aplicativos numa hora! E é só o começo.
Estou aprendendo com o iPad a me desbloquear. Todos os dias.
Mas não sou eu o único aluno do iPad. Meus alunos também são seus alunos! O que poderão fazer no iPad, no dia em que cada um tiver um à sua mão? O ideal seria colocar todo o material da mochila num tablet. Todas as bibliotecas, videotecas, fonotecas, grafotecas, mapotecas, sonotecas, midiatecas, hemerotecas, iconotecas dentro do iPad. A vida lá dentro, como outrora fizemos com a parede da caverna, o afresco da igreja, a tela da TV.
Para só mencionar uma inovação: provas-games. O jogo da química. O jogo da gramática. O jogo da filosofia. O jogo da física. O jogo da história. O jogador joga para aprender. Aprendendo, ganha pontos. E os pontos se traduzirão em prestígio virtual e poder de criação. Com os pontos adquiridos, o aluno pode criar um perfil escolar/profissional, seu currículo imediato, em articulação com futuras vagas em universidades, centros de pesquisa, postos de trabalho.
Artigo publicado na edição de outubro de 2011 da revista Profissão Mestre.


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domingo, 29 de janeiro de 2012

Etiqueta on-line


Ficar o tempo todo conectado pode virar um vício e transformar o usuário em alguém mal educado
A facilidade em acessar redes sociais, e-mails e bate-papos, em qualquer lugar e a qualquer momento, por meio dos smart­­phones e tablets, está fazendo com que muitas pessoas cruzem a sutil fronteira entre a praticidade e a falta de educação.
Para evitar esse problema, e tornar os encontros reais menos conectados, começam a surgir, inclusive, alguns curiosos movimentos. É o caso do phone stacking (empilhamento de telefones), que virou febre entre os jovens nos Estados Unidos. O ritual é o seguinte: todos empilham seus celulares no centro da mesa e não podem mais tocar neles. O primeiro a cair em tentação paga a conta.
Antonio More/ Gazeta do Povo
Antonio More/ Gazeta do Povo / Ampliar image- 
Os amigos Carolina Garofani, chef de cozinha;Daniel Dall’ag­­nol, consultor de empresas; Rafael Marcondes, arquiteto; e Pedro Pontoni, videomaker toparam o desafio de testar o “phone stacking”, mas logo começaram a bater fotos e comentar as redes sociais diretamente dos celulares durante a experiên­­­cia. Ou seja, eles provaram, na prática, que está cada vez mais difícil as pessoas se desligarem de seus gadgets.
Carolina Garofani reconhece que não larga seu smartphone por muito tempo, seja para uso pessoal ou profissional, e reconheceu que já levou bronca. “No jantar de aniversário da minha irmã, ela ficou irritada comigo, chamou minha atenção porque eu não desgrudava do iPhone, mas eu precisava esperar um e-mail, era realmente trabalho”, justifica. Ela entende que o hábito pode ser mal educado em muitos momentos, e, quando sente o excesso em outras pessoas também não hesita em chamar a atenção. “Tenho muitos amigos viciados, mas eu peço, sim, para a pessoa desligar, parar de mexer no celular e falar comigo”, conta.
“Hoje em dia é difícil eu ligar para alguém ou atender um chamado. Eu uso mesmo o meu smartphone para escrever em redes sociais e falar pelos aplicativos de mensagem e bate-papo, pois você consegue fazer outras coisas ao mesmo tempo”, conta Pedro Pontoni. Daniel Dall’agnol, por outro lado, justifica sua superconexão, afirmando que as redes ajudam a aproximar as pessoas. “Com as mensagens que você compartilha, todo mundo fica sabendo das suas coisas. É bom contar o que está acontecendo para quem não estão lá com você”. Depois de admitirem os próprios vícios, os jovens concordam que tem muita gente mal educada no uso dessastecnologias.
Gehad Hajar, pesquisador em Ciências Políticas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), já sofreu na pele uma situação para lá de constrangedora, por causa de smartphones e seus donos sem educação. “Em uma palestra sobre a questão palestina, com um conteúdo bastante pesado, percebi logo a minha frente várias pessoas com seus celulares dando risadinhas. Tive que interromper minha fala e pedir que desligassem os aparelhos. Mesmo assim, alguns não o fizeram”, conta.
Mesmo com a situação embaraçosa, Hajar não é contra as novas tecnologias, pois ele mesmo afirma que não desgruda do seu smartphone. “Faço transações bancárias e checo meus e-mails pelo iPhone, acho que não vivo mais sem ele. Só que eu consigo separar as coisas e saber o momento em que ele deve ficar desligado”. Mas nem todo mundo tem esse autocontrole e situações grosseiras, como em restaurantes,cinemas e outros espetáculos, continuam acontecendo.
“Acredito que há um certo deslumbramento das pessoas que estão utilizando essas tecnologias e que, muitas vezes, não conhecem as ferramentas e suas consequências”, avalia a consultora de etiqueta Tete da Silva. Ela defende, inclusive, que as pessoas incomodadas com a falta de educação dos superconectados não pensem duas vezes em dizer o que pensam. “Temos que falar quando algo nos incomoda, claro que sempre educadamente”, acrescenta Mário Ameni, consultor de eventos e cerimonial.
Vício moderno
Mais do que uma distração, o hábito de checar e-mails e atualizações das redes é um sintoma do pensamento fragmentado da era moderna, avalia a pedagoga Danielle Louren­­­ço, que estuda a tecnologia e seus reflexos na sociedade. “A capacidade de concentração das pessoas hoje é muito pequena. Vivemos um momento de reconstrução, de tentar observar quando esse hábito se torna um transtorno”, salienta a especialista. Ela faz ainda um paralelo entre a superconexão com outros vícios, pois muitas pessoas, na ausência da internet, sofrem da síndrome de abstinência.
Foi o que aconteceu com um grupo de amigos do arquiteto Rafael Marcondes, na viagem para a praia na virada do ano. “Logo que chegamos lá não tinha sinal, nenhum celular estava funcionando, foi um verdadeiro pânico para todos. Só depois do terceiro dia é que nos acostumamos com a situação e aproveitamos”, conta.
Tonio Dorrenbach Luna, psicólogo e consultor em relações humanas, afirma que as inovações tecnológicas possibilitam proximidade e velocidade, mas também favorecem alguns transtornos. “Hoje existe gente ansiosa porque não recebeu “curtir” no Facebook. Isso mostra que as relações de dependência se transferiram muito para a tecnologia”.
Social: Desligar o celular é básico
A luz que vem da tela dos celulares pode ser incômoda em muitas situações. E o pior: há quem insista em atualizar as redes sociais no cinema, no teatro ou em pleno show. “Desligar o celular é a regra básica da etiqueta. Não podemos atender a celulares ou usar tablets e smartphones diante de um convidado”, afirma Mario Ameni, consultor de eventos e cerimonial. Por outro lado, a ansiedade em checar as redes sociais pode acabar estragando um encontro com amigos. “Você deve ficar o máximo de tempo presente com aquela pessoa. Ficar no celular mostra que outras coisas são mais importantes do que ela e isso é uma grande grosseria”, alerta Tonio Dorrenbach Luna, psicólogo e consultor em relações humanas.
Trabalho: Não misture vida pessoal e profissional
Há uma verdadeira polêmica dentro das empresas sobre a liberação ou o bloqueio de sites, e-mails, blogse redes sociais. Perda de tempo e improdutividade são alguns argumentos pelo bloqueio, mas a interação e atualização também ganham peso. Mesmo que as redes sociais e outros sites sejam liberados no ambiente profissional, é preciso acessar esses canais com moderação, pois, com alguns cliques, é possível perder horas de trabalho, alerta a headhunter Rosanne Martins. Adicionar colegas de trabalho às redes é outro ponto polêmico e é preciso ponderar se você realmente quer compartilhar suas atualizações com pessoas que não são necessariamente íntimas. Uma vez adicionado, o conteúdo enviado a eles também deve ser pensado com cuidado. Piadas e comentários sobre outros colegas estão proibidos.
E-mails: Correspondência eficaz
Nada mais chato do que receber aquelas mensagens e correntes de e-mail que são repassadas para muitas pessoas. Pior, só se a mensagem vier daquele colega de trabalho. “Você precisa ter isso bem separado. Hoje há muitos e-mails gratuitos, então você pode ter contas distintas para cada assunto, pois é fundamental separar o que é trabalho do que é pessoal”, orienta a head­­­­hunter Rosanne Martins. Na hora de enviar um e-mail para vários destinatários, inclua-os no campo “Com Cópia Oculta”, assim você não expõe o endereço dos seus amigos a estranhos. Repassar automaticamente protestos, correntes e piadas é de mau gosto. Evite fazer isso, mas, se julgar necessário, acrescente seu comentário pessoal ao e-mail e o porque de estar enviando para determinada pessoa.
Redes sociais: Cuidado com a publicação de intimidades
Dentro das redes sociais, há todo tipo de pessoas: que postam fotos e vídeos, que compartilhamnotícias, que falam do seu dia a dia e ainda as que ficam só de olho nas publicações alheias. “É preciso ter a noção de que tudo que se escreve numa rede social torna-se público”, alerta a head­­­­hunter Rosanne Martins, da consultoria De Bernt Entschev Human Capital. E ela lembra: é comum, em entrevistas de emprego e recrutamento, os avaliadores fazerem uma busca sobre o que a pessoa publica e divulga nas redes. Por isso, é importante focar em conteúdos relevantes e interessantes para todos. Expor demais sua intimidade e de sua família, como fotos da casa e de viagens, pode até gerar situações de risco. “Algumas configurações permitem compartilhar conteúdos com grupos específicos, assim você não expõe sua intimidade”, lembra a pedagoga Danielle Lourenço.
FONTES: GAZETA DO POVO


sábado, 28 de janeiro de 2012

O padrão Steve Jobs é predador


Por que milhões de pessoas estão descar­tando aparelhos novos, diminuindo o tem­po de vida dos produtos e adquirindo mo­de­los novos com pequenas melhorias?
Vou nadar contra a correnteza. Afirmo que o modelo de consumo imposto por Steve Jobs é predador e prejudicial ao futuro da humanidade. A morte de Steve elevou-o à condição de mito e chegaram a compará-lo a Leonardo da Vinci. Ele era um gênio da engenharia, disso não discordo. Mas penso que sua obsessão quase louca por lançar um produto e, alguns meses depois, relançá-lo com melhorias marginais, e seu êxito em conseguir convencer multidões a substituí-lo compulsivamente em período curto contribuíram para a exploração irracional e destrutiva dos recursos ambientais.
Debati esse assunto em uma mesa-redonda na qual o palestrante louvava Steve Jobs como um ser quase extraterrestre, um deus que estaria propiciando aos humanos um patamar superior de vida na Terra. Jobs ofereceu coisas novas e boas, sem dúvida; mas também contribuiu para o consumismo predador.
Antes, é preciso esclarecer um ponto: há inovações que são caracterizadas como “saltos tecnológicos”, enquanto outras, não. A evolução da abreugrafia (o raio X) para a ressonância magnética; da máquina de escrever para o computador; do telefone fixo para o celular; da carta para o e-mail, a invenção da internet... todos esses são exemplos de saltos tecnológicos geniais e extremamente úteis à humanidade. Mas sair de um iPad 1 para um iPad 2 não é salto tecnológico algum, são apenas melhorias marginais na mesma tecnologia e no mesmo produto.
Fiz, ao palestrante, a seguinte pergunta: “Diga-me em que a humanidade se torna superior por adquirir um iPhone e, antes de dominar e usar 20% de seus recursos técnicos, substituir pelo modelo 2, comprar o modelo 3 em mais seis meses... o modelo 4... o modelo 5...?”. Na realidade, afirmei, nada há de superior nisso, e o descarte de produtos praticamente novos está causando destruição de recursos naturais, aumentando o lixo mundial e colocando a humanidade em um beco capaz de comprometer a vida de nossos filhos e das gerações seguintes.
Há pessoas que compraram o iPad 1, exploraram uns 5% de sua capacidade, jamais leram um único livro em seu leitor eletrônico e, eufóricos, compraram o iPad 2 apenas meio ano depois. E irão comprar o iPad 3, o iPad 4 e quanto mais houver. E precisam disso? Não. Não precisam e não usam 80% do equipamento. Por que milhões de pessoas estão descartando aparelhos praticamente novos, diminuindo o tempo médio de vida dos produtos, e adquirindo modelos novos do mesmo, praticamente iguais, com pequenas melhorias marginais? É apenas fruto de desejo, ansiedade, consumismo e exibicionismo, vícios que são antigos. Na obra Satiricon, escrita por Petrônio na época do Império Romano, o milionário diz: “Só me interessam os bens que despertam no povo a inveja de mim por possuí-los”. Karl Marx voltaria ao assunto, para dizer que “o fetiche da mercadoria vai transformar todas as relações sociais em mercadoria”.
A indústria programa desgastes artificiais dos: produtos e provoca sua obsolescência em períodos curtos, como forma de obrigar os mesmos consumidores a uma reposição mais rápida. Ao constatar que a troca de uma peça simples de seu aspirador de pó custava quase o mesmo preço de um aspirador novo, a professora italiana Giovanna Micconi, doutorando em Harvard, afirmou que “algo de muito errado está acontecendo com nossa sociedade”.
O caso do aspirador de pó é uma situação que deixa o consumidor meio sem alternativa. Porém, as versões novas de telefones, televisores, carros, computadores, tablets e até de roupas nos levam a entrar na onda de trocar o tempo todo apenas pela angústia de comprar. E há um sério agravante: grande parte dos consumidores está comprando tudo isso não com renda, mas com dívidas.
O economista Eduardo Gianetti deu entrevista indignado com a incapacidade da economia de mercado (da qual ele e eu somos fãs) em levar em conta o custo ambiental de nossas escolhas de produção e consumo. Ele fala da “corrida armamentista do consumo”, que, com mais bilhões de chineses e indianos ingressando no mercado consumidor, vai explodir os recursos do planeta. A Terra não vai aguentar.
O abacaxi está posto para a humanidade e esse padrão de consumo, do qual Steve Jobs é um símbolo, não é sustentável. A genialidade e as inovações são úteis; o consumismo que elas estão moldando é trágico.
José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.
FONTE: GAZETA DO POVO 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carruagem ganha versão elétrica em conceito futurista


G1.COM

O designer turco Utkan Kiziltug lançou um conceito de carruagem elétrica futurista que incorpora detalhes do meio de transporte que lembram o século XIX. Trata-se da Fayton, um veículo inspirado em histórias infantis de contos de fadas e da realeza.
faytonCarruagem moderna (Foto: Divulgação)
Apesar de um conceito antigo, o design do Fayton é bastante moderno. A carruagem tem um corpo transparente e um teto de vidro de largas dimensões, capaz de possibilitar uma visão externa em ângulo de 360º. Quando aberto para ventilação, o teto dá ao “carro” um visual de crina de cavalo eriçada.
faytonFayton (Foto: Divulgação)
No lugar dos cavalos, um motor elétrico é o responsável por movimentar a carruagem. As rodas, por sua vez, mantêm o estilo das carroças, sendo as duas traseiras maiores do que as duas dianteiras. Além disso, o condutor tem assento exclusivo.

A carruagem de Utkan Kiziltug, por ser só um conceito, não tem previsão de lançamento, tampouco sugestão de preço.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Brasil sem Virus














Fontes: G1

Com o apoio do TechTudo e do CDI (Comitê para Democratização da Informática), o Movimento Brasil sem Vírus irá promover uma vacinação em massa. Além de vacinar o maior número de computadores contra ataques de vírus, hackers e programas espiões, ele irá alertar a população sobre navegação segura na internet.
A rede é uma importante ferramenta de transformação social e está cada vez mais presente em todos os lugares. Porém, ela tem um inimigo. Atualmente, 80% dos adultos brasileiros já foram vítimas de crimes na internet. Já são 220 mil vírus circulando no país! E, a cada 39 segundos, um hacker ataca um computador. Resumindo: qualquer um pode fazer parte dessa estatística, mesmo sem saber.
Aqueles que já têm antivírus também poderão participar: basta escolher a opção “Seja um voluntário” e espalhar o movimento para seus amigos e familiares. “Quanto mais gente se engajar, mais rápido a vacina chega aos usuários desprotegidos e mais rápido começamos a inverter o jogo”, convoca Nick Ellis, voluntário do Brasil sem Vírus e editor-chefe do TechTudo.

CDI

O CDI (Comitê para Democratização da Informática) é uma organização não governamental global, com sede no Brasil, que tem a missão de transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda através do uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Pioneiro da inclusão digital na América Latina, o CDI usa a tecnologia para estimular o empreendedorismo e a cidadania, por meio de seus 821 CDIs Comunidade existentes no Brasil e no mundo. Em 16 anos, esse trabalho já impactou mais de 1, 368 milhão de vidas.
Atualmente, a ONG está presente em 13 países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Inglaterra, Jordânia, Madri, México, Peru, Uruguai, Venezuela e Estados Unidos, onde funciona um escritório de captação de recursos, network e divulgação do trabalho social promovido pelo CDI.
“A inclusão digital é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, mas tem de estar vinculada à conscientização dos usuários sobre segurança digital e é esse processo que vamos apoiar com o Brasil sem Vírus”, diz Rodrigo Baggio, porta-voz do movimento e fundador do CDI.
Ele destaca que, como uma ONG referência na área de inclusão digital, o CDI tem o papel de ajudar no processo de conscientização de como utilizar a tecnologia de forma segura e responsável. “Se hoje os números são assustadores, imagine em quatro anos, quando 70% dos brasileiros deverão ter acesso à internet?”, alerta.

Equoterapia ANDE

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Amigo Sincero - Renato Teixeira e Sergio Reis

Gestação de quadrigêmeos era farsa, diz advogado de 'supergrávida'

Mulher que dizia estar grávida de quadrigêmeos em Taubaté (Foto: Rogério Marques/O Vale/AE)
DO G1
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O advogado Enilson de Castro, que representa a mulher que disse estar grávida de quadrigêmeos em Taubaté, no interior de São Paulo, admitiu durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (20) que a gestação era falsa. Ele não esclareceu, porém, o que levou Maria Verônica Vieira a mentir sobre a gravidez. "A gente ainda não pode responder essa pergunta", disse. O advogado afirmou apenas que ela tem problemas psicológicos. A professora afirmou a ele que está "destroçada" com a situação.
A história da gravidez de quadrigêmeos surgiu no início do ano e foi noticiada pelo G1. Na ocasião, a mulher disse em entrevistas que as quatro crianças eram meninas e teriam como primeiro nome Maria. Depois da divulgação da "supergravidez", um médico que atendeu a mulher no segundo semestre do ano passado afirmou que, na ocasião, ela não estava grávida. A polícia começou a investigar o caso. Havia rumores também de que o casal tinha apresentado a ultrassonografia de outra grávida.
O advogado assumiu a defesa de Maria Verônica na madrugada desta sexta-feira, por volta das 4h. Enilson de Castro disse acreditar que o marido dela não sabia da farsa e que outros familiares também não. Segundo o advogado, todos "estão muito abalados com o caso". Ele admitiu que a cliente usava "uma barriga de silicone" com enchimentos. O advogado disse que a mulher, inclusive, se prontificou a doar os presentes que ganhou.

Médico
O defensor disse que a mulher não desmentiu a gravidez antes por causa da grande repercussão que o caso tomou. A probabilidade de uma gravidez espontânea de quadrigêmeos é de 1 para 512 mil. O advogado que antes cuidava do caso, Marcos Leite, agora é contratado apenas do marido.
O obstetra Wilson Vieira de Souza disse que Maria Verônica Vieira realizou um exame de ultrassom que não atestou a gravidez. “Ela veio ao meu consultório em junho, dizendo que estava grávida. Eu pedi o exame de ultrassom e ela só me trouxe no dia 30 de agosto. Também pedi exame de gravidez, mas ela não trouxe. Naquele dia, ela não estava grávida”, afirma. De acordo com Vieira, ela voltou ao consultório no dia 21 de outubro, com novos exames. “Falei que não tinha dado gravidez. Aí, quando chegou janeiro, vi as reportagens e achei que a conhecia”, conta.
O delegado seccional de Taubaté, Ivahir Freitas Garcia Filho, disse que vai dar sequência ao inquérito que apura o caso. Ele pretende ouvi-la nos próximos dias. O delegado afirmou na quarta que “a polícia instaurou o inquérito para ver se o comportamento dela tem algum cunho que infrinja a legislação penal brasileira". Um dos objetivos da investigação é atestar se a mulher obteve algum tipo de vantagem econômica com a falsa gravidez.