terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Veja o programa de Val Santos ,um especial sobre ações solidarias dentre elas a instituição PEQUENO COTOLENGO!!



Programa Brasil Urgente do último dia 24 de Dezembro imperdível de assistir! Foi um programa solidário que emocionou, feito para tocar o coração de quem assistiu!

Sugestão Cultural – Filme: E se Vivêssemos Todos Juntos?


Caro leitor,
Esse filme é ótimo, pois é um verdadeiro retrato da velhice. Uma comédia dramática que tem no seu elenco Jane Fonda, 75 anos, e Geraldine Chaplin, a filha de Charles Chaplin (Nota do blog).
Por Luiz Zanin (Colunista do Estadão)
A terceira idade (ou, no infeliz eufemismo, a “melhor idade”) é uma questão europeia, que começa também a aparecer no Brasil por causa do envelhecimento da população. Mais pessoas chegam à idade avançada, o que é vantagem pelo aumento da expectativa de vida, mas um problema adicional para famílias, cônjuges e a previdência social. Nesse nicho, ocupado recentemente por Hotel Marigold, inscreve-se também esse delicado filme francês E Se Vivêssemos Todos Juntos, de Stéphane Robelin.
Cinco amigos – dois casais e um solteirão mulherengo – se conhecem há mais de 40 anos e começam a enfrentar os problemas da velhice. Uma das mulheres se descobre com câncer, e esconde a doença do marido, este já um tanto esclerosado. Outro casal vive numa casa muito grande e sente-se solitário, pois os filhos já se foram há muito tempo e os netos não encontram muita motivação para visitá-los. O solteirão emprega seu tempo – e dinheiro – em prol das prostitutas da vizinhança, até descobrir que seu coração e outras partes da anatomia já não respondem como antes.
Com um elenco de grandes atores e atrizes, Robelin consegue ser agradável, divertido e razoavelmente realista nessa sua abordagem da terceira idade. Jane Fonda e Geraldine Chaplin são as duas mulheres, Jeanne e Annie. Seus maridos são Albert (Pierre Richard) e Jean (Guy Bedos). O dom juan é Claude (Claude Rich). Ao quinteto se une um companheiro muito mais jovem, Dirk (Daniel Brühl, de Adeus, Lênin), no papel de cuidador informal quando os mais velhos decidem resolver seus problemas morando juntos, o que é expresso pelo título do filme.
O melhor de E se Vivêssemos Todos Juntos é o senso de humor com que trata de situações propensas ao drama. O humor não esconde a realidade. Olha para ela e a tempera de humanidade. Quando um deles se espanta de que em abrigos para idosos só se encontre gente velha, parece dizer o óbvio. Mas esse óbvio fica engraçado vindo de alguém que parece um tanto fora de foco. E, além disso, aponta para o fato desagradável de que muitas vezes essas veneráveis instituições se transformam em depósitos de pessoas dependentes.
Desses achados, e de outros, vive o filme. Como o da pessoa que deseja um  caixão “mais alegre”para se enterrar, porque as cores dos tradicionais lhe parecem muito deprimentes. Lembra um pouco a personagem Zulmira, de A Falecida, de Nelson Rodrigues, cujo único sonho de vida era um enterro de luxo. Essa brincadeira um tanto fúnebre tem efeito de atenuar a meditação sobre a morte – inevitável em qualquer tipo de obra medianamente realista sobre o tema.
O que não torna E se Vivêssemos Todos Juntos um filme mórbido em momento algum. Pelo contrário, é muito mais um elogio à vida, que deve ser saboreada da melhor maneira possível, até o inevitável fim. Para isso, toca também num dos poucos temas verdadeiramente tabus da contemporaneidade – o sexo na terceira idade. A nossa hipócrita sociedade aguenta muita coisa, menos que os nossos velhinhos continuem a desejar, o que obviamente eles fazem até o fim.
Fonte: Portal O Estado de São Paulo
http://www.deficienteciente.com.br/2012/11/e-se-vivessemos-todos-juntos.html

Tetraplégica controla braço robótico com a mente de ‘forma inédita’


Um braço robótico já pode ser controlado pelo pensamento de forma “sem precedentes”, de acordo com um estudo publicado pela revista médica “The Lancet”.
Jan Scheuermann, de 53 anos, paralisada do pescoço para baixo, foi capaz de mover com destreza um braço mecânico, segurando objetos como se eles fossem movidos por sua própria mão biológica.
Implantes cerebrais foram usados na paciente para controlar o braço robótico, e o resultado foi avaliado por especialistas como “uma conquista extraordinária”.
Jan foi diagnosticada com degeneração espinocerebelar 13 anos atrás e foi perdendo o controle de seu corpo progressivamente. Ela não consegue mais mover seus braços e pernas.
Ela recebeu o implante de dois sensores — cada um de 4mm x 4mm — no córtex do cérebro. Uma centena de pequenas agulhas em cada sensor percebe a atividade elétrica de 200 células cerebrais.
Comandos
Os neurônios se comunicam entre si através de pulsos, diz o professor Andrew Schwartz, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Essas vibrações elétricas no cérebro são então traduzidas em comandos para mover o braço — dobrar na altura do cotovelo, rotar e agarrar um objeto, por exemplo.
Jan foi capaz de controlar o braço logo no segundo dia de treinamento; ao longo de 14 semanas, foi aperfeiçoando essa habilidade.
Segundo o estudo médico, ela adquiriu “coordenação, habilidade e velocidade quase similares às de uma pessoa de corpo não deficiente”.
Schwartz contou à BBC que movimentos tão precisos nunca haviam sido observados antes.
“São (movimentos) fluidos e muito melhores do que o que se havia demonstrado antes”, afirmou. “Acho que isso é uma prova convincente de que essa tecnologia (se converterá em uma terapia) para pessoas com lesões na espinha dorsal”.
Para Schwartz, a nova tecnologia já permite que essas pessoas realizem tarefas diárias.
Tecnologia em casa
As técnicas que apostam no poder de um cérebro saudável para superar um corpo danificado têm avançado rapidamente.
No início deste ano, um estudo apontou que uma mulher conseguiu usar um braço robótico para servir-se de uma bebida pela primeira vez em 15 anos desde que sofreu um derrame.
Nos dois estudos, porém, os resultados foram obtidos em laboratório — ou seja, a tecnologia ainda não foi aplicada em suas casas.
Agora, pesquisadores tentam acoplar o braço mecânico à cadeira de rodas de Jan, para que ela possa usá-lo em sua vida cotidiana.
Também há tentativas de dar sensações ao membro artificial, para que seu portador volte a experimentar o sentido de toque.
Para os pesquisadores Gregoire Courtine, Silvesto Micera, Jack DiGiovanna e José del Millan, o controle do braço retratado no estudo é uma conquista “tecnológica e biomédica incrível”.
Eles acrescentam que tecnologia do membro mecânico está chegando perto do ponto em que “poderá, em breve, se tornar um modelo revolucionário de tratamento” para portadores de paralisias.
Assista o vídeo:
Fonte: G1