sexta-feira, 7 de novembro de 2014

RESUMO-PROJETO LIA - LAZER, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

Para entender um pouco mais... Divulgo aqui o Resumo do Projeto:

APRESENTAÇÃO
Atualmente cerca de 25% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, grande parte deste percentual são crianças que tem sua rotina cercada por médicos, terapeutas, intermináveis exames, procedimentos cirúrgicos, visitas à consultórios médicos e hospitai...s. A Lei 7.853/89 do Estatuto da pessoa com deficiência, Art, 2, parágrafo único, III-d assegura que:
“Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive os direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem estar pessoal, social e econômico.”
Em algum momento de sua vida essas crianças se depararão com barreiras arquitetônicas, ou culturais que as excluirão de atividades onde seus direitos apesar de estarem assegurados pelo Estatuto, ou Constituição Brasileira, não serão atendidos.
E por este motivo se faz necessário a população ter um olhar mais cuidadoso para este público, um olhar mais humano e de solidariedade.
Será que as crianças com deficiência tem realmente os mesmos direitos que as demais crianças? Será que a inclusão de pessoas com deficiência só deve ser considerada em escolas, empresas, esportes?
Em algum momento já se discutiu sobre “Lazer” quando se fala de inclusão da criança com deficiência?
O início desta discussão talvez esteja muito mais próximo do que se imagina. A construção de parques públicos adaptados para crianças com deficiência deveria ser o começo e vai muito além de uma simples brincadeira.

A PROPOSTA
A construção de parques acessíveis em praças públicas disponibilizará um espaço estruturado que proporcionará alegria, integração, motivação para “todos”, uma vez que será composto por diversos recursos lúdicos, que propiciará às crianças com e sem deficiência um momento de troca ao compartilharem as mesmas experiências. Desta forma, as crianças com mobilidade reduzida e/ou alterações sensoriais e intelectuais, terão a oportunidade de brincar de forma segura e ampliar experiências motoras, cognitivas e sensoriais, gerando sensações prazerosas que favorecerão a melhora da autoestima, promovendo a inclusão social, caminho que conduz a uma sociedade sem preconceitos.

EXEMPLO
Atualmente existe um projeto chamado ALPAPATO – Anna Laura Parques para Todos, em São Paulo, que foi criado como uma homenagem a Anna Laura Petlik Fischer, desenvolvido por Rodolfo Henrique Fischer, um pai que enxergou a necessidade de sua filha e conseguiu com recursos próprios e de amigos colocá-lo em prática. O ALPAPATO já inaugurou seu primeiro parque acessível na AACD da Mooca em 25/01/2014, na cidade de São Paulo e tem em seu cronograma mais três parques para serem inaugurados até o final de 2014, todos dentro de instituições voltadas a crianças com deficiências e financiados pelo seu idealizador e amigos.
O Projeto LIA segue com os mesmos exemplos de brinquedos e normas do projeto acima citado, inclusive mantém contato para aconselhamentos, porém ambos são distintos, trabalhando o Projeto LIA com uma outra frente: Que estes brinquedos adaptados sejam colocados em parques e praças públicas, com o apoio tanto dos órgão Públicos, quanto da Iniciativa Privada e da Comunidade.

Caso queiram colocar o Projeto LIA em prática na sua cidade, posso enviar o passo-a-passo do projeto e demais informações.
Para mim pouco importa qual nome sairá no final do projeto... a única coisa que quero é que se realize e que as crianças sejam beneficiadas.

Abraços,

Siga a página :ttps://www.facebook.com/projetolia?fref=photo

Série de fotos mostra como é viver com um filho autista

Já muito falamos aqui do autismo, uma disfunção que perturba o desenvolvimento e dificulta as relações sociais das crianças (para uma história encantadora e de esperança, clique aqui). De acordo com a Autism Society, 1% da população mundial sofre de alguma forma deste distúrbio, uma porcentagem que parece pequena, mas que, devido ao alto custo que exige, tanto humano como financeiro, pode se tornar bem difícil de gerir.
A fotógrafa Sarah Amy Fishlock acompanhou o dia a dia de uma mãe com seu filho autista, que deu origem à série Amye & Ahren. Ahren foi diagnosticado com autismo aos oito anos apenas – antes disso, foi obrigado a mudar de escola três vezes e tanto os professores, como colegas e família, tinham dificuldade em entender as ações do menino, que mudava de humor à velocidade da luz e que poderia facilmente passar de um estado de euforia para um de profunda raiva ou depressão.
A família continua em uma luta constante pra encontrar um lugar que se enquadre com as características do pequeno Ahren. Durante a criação do ensaio, era Amye, a mãe, que passava a maioria do tempo cuidando do filho. Era também à mãe que, muitas vezes, o menino dirigia sua fúria.
A série criada por Fishlock é um retrato perfeito dos desafios por que passa uma família com uma criança autista, repleto de alegria (a fotógrafa diz que se divertiu muito com Amye e Ahren e que “eles claramente se divertiam muito juntos”), mas em que também o excesso de energia podia virar agressividade em poucos segundos.
“É difícil conseguir que as crianças se fixem a uma rotina – e é ainda mais difícil com uma criança que tem autismo. Os problemas são agravados pela falta de apoio que a família tem do sistema de ensino. À medida que Ahren amadurece, ele está se tornando mais consciente do quão longe está comparado com outras crianças, quando se trata de leitura e escrita. Estas frustrações afetam naturalmente seu humor e, às vezes, significa que ele transporta sua frustração na direção de Amye”.
Abaixo você pode ver o universo de Amye & Ahren contado em imagens:
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Mulher morre após adeus a cavalo em Wigan hospitalar

Cavalo "beijos" morrer pacienteSheila Marsh foi concedida seu último desejo de ver seu cavalo favorito Bronwen pouco antes de sua morte
Um paciente com câncer, morreu após um último adeus ao seu cavalo favorito do lado de fora do hospital onde ela foi tratada.
Os funcionários do Royal Albert Edward Infirmary, em Wigan concedido o último desejo de Sheila Marsh, organizando a visita de dois de seus cavalos na segunda-feira à tarde.
O hospital disse que a 77-year-old, incapaz de falar corretamente devido a doença, "gentilmente chamado de" seu cavalo favorito, que então acariciou sua bochecha.
Sra Marsh, que costumava trabalhar no Hipódromo Haydock Park, morreu na terça-feira.
A avó do Wigan teve seis cavalos, três cães, três gatos e outros animais.
Mas depois de uma visita de despedida de um de seus cães na semana passada, disse a equipe do hospital de seu desejo de ver seu cavalo favorito Bronwen, que ela cuidava para os 25 anos anteriores.
Eles organizaram para Bronwen e outro cavalo para vir para o parque de estacionamento do hospital, onde as enfermeiras rodas Sra Marsh em sua cama.
Enfermeira Infirmary Gail Taylor disse: "O cavalo, Bronwen, caminhou firmemente para a Sheila.
"Sheila gentilmente chamado para Bronwen eo cavalo abaixou-se ternamente e beijou-a na bochecha como disseram seu último adeus."
dois cavalos e senhoraA equipe do hospital e parentes derramou lágrimas como disse a senhora Marsh despedida para seus cavalos
Filha da Sra Marsh Tina disse: "Foi muito importante para a minha mãe Ela foi uma das pessoas mais trabalhadoras que você poderia encontrar e ela faria qualquer coisa para qualquer um.".
Lei Pauline, vice-diretor de enfermagem, disse que a equipe sentiu privilegiado por ter sido envolvido.
"Esta foi, obviamente, extremamente importante [Sra Marsh] e sua família e nos sentimos privilegiados por termos sido capazes de fornecer este apoio nesta fase crucial da sua atenção", disse ela.
"É absolutamente certo que devemos retirar todas as paradas para garantir que nossos pacientes e suas famílias recebem atendimento personalizado, compassivo e digna no final da sua vida e é isso que nós sempre nos esforçamos para conseguir."

http://www.bbc.com/news/uk-england-manchester-29951094

1° Piquenique Inclusivo de Curtiba e Região

Em breve maiores informações!

Muito além da cadeira de rodas - A vida privada de Stephen Hawking

Ele não é apenas um gênio paralisado. Também é um homem, casado duas vezes. Um aventureiro que viajou o mundo, adora clubes pornô e já apanhou da mulher. Conheça o outro lado do cientista mais famoso do planeta

http://super.abril.com.br/ciencia/muito-alem-cadeira-rodas-vida-privada-stephen-hawking-798554.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

por Thais Harari
Ao completar 72 anos, em janeiro, Stephen Hawking fez uma coisa chocante. Escreveu um artigo dizendo que os buracos negros, elemento central do seu trabalho como físico, não existem da forma que imaginamos. Uma mudança de posição radical - que não diminui nem invalida a obra de Hawking, mas deixou cientistas perplexos e gerou especulações sobre o futuro do físico. Talvez ele não esteja bem de saúde, e tenha começado a divulgar seu legado intelectual definitivo. Essa impressão é reforçada porque, em setembro, Hawking teve duas atitudes suspeitas. Primeiro, defendeu o suicídio assistido (que sempre, e famosamente, considerou "um grande erro"), e lançou uma autobiografia na qual resume a própria vida. É um livro pequeno, de 144 páginas, porque ele está com muita dificuldade de se comunicar - cada vez mais paralisado, hoje só consegue escrever uma palavra por minuto, usando o queixo para selecionar palavras numa tela. Redigir o livro deve ter sido um enorme esforço. Mas, depois de revolucionar a física, Hawking quer contar sua história.

Stephen William Hawking nasceu saudável em Oxford, na Inglaterra, em 9 de janeiro de 1942 - no exato aniversário de 300 anos da morte de Galileu Galilei. O pai era médico, a mãe formada em filosofia, e o pequeno Stephen era o caçula de quatro irmãos numa casa cheia de livros empilhados - e ideias apimentadas. "O que mais me impressionava eram as conversas durante o almoço", conta John MacClenahan, amigo de infância de Hawking. "Eles discutiam coisas que jamais seriam comentadas na minha casa, como sexo e aborto". Quando Hawking tinha oito anos, a família se mudou para a periferia de Londres. Não deu muito certo. Eles eram considerados esquisitos pelos vizinhos, e na escola o menino logo ganhou o apelido de "Einstein". Deve ter sido pela aparência, porque bom aluno Hawking não era: fazia os trabalhos sem capricho e sua caligrafia era um terror. Odiava matemática, que achava fácil demais. Gostava de física e astronomia - porque ajudavam a entender questões existenciais, como de onde viemos e por que estamos aqui. "Eu queria sondar as profundezas do Universo", escreve em seu livro.

Hawking era precoce. Com 17 anos, ganhou uma bolsa para estudar física na Universidade de Oxford. Os colegas eram dois anos mais velhos, e ele se sentiu sozinho e deslocado. Mas, no terceiro ano de faculdade, se inscreveu no clube de remo para tentar fazer amigos. Os barcos navegavam um atrás do outro, e cada timoneiro segurava uma linha para manter a distância correta em relação ao barco da frente. Hawking deu mancada logo na estreia. Deixou a linha escapar, ela se enroscou no leme, o barco saiu de curso - e sua equipe foi desclassificada. Apesar disso, ele conseguiu fazer alguns amigos, e passou a frequentar o que chama de "seu passatempo favorito": as festas estudantis. Estudava bem pouco, uma hora por dia, mas mesmo assim foi aceito no mestrado da Universidade de Cambridge.

Antes de começar, ele teria alguns meses de férias. Resolveu se candidatar a uma bolsa de viagem (com as despesas pagas pela universidade). Para aumentar as chances de ganhar, escolheu um destino distante e impopular entre os alunos: Irã. Deu certo, e Hawking foi passar as férias lá. Péssima escolha. Ele pegou o gigantesco terremoto Bou¿in-Zahra, que arrasou o país e deixou mais de 12 mil mortos. Hawking estava bem perto do epicentro, mas diz que não percebeu nada - pois estava viajando dentro de um ônibus que balançava muito. Em determinado momento, o motorista freou forte e ele foi jogado contra o banco da frente, quebrando uma costela. Como não falava o idioma local, demorou um tempão até descobrir o que tinha acontecido. Só quando a excursão chegou a Istambul, aproximadamente dez dias depois, Hawking soube que havia encarado um megaterremoto - do qual saíra praticamente ileso. Mas o pior ainda estava por vir.

O acidente de patins

De volta à Inglaterra, o jovem físico percebeu que estava ficando cada vez mais desastrado. Caía, derrubava objetos, parecia não controlar direito o que fazia. Um dia, caiu de patins e não conseguiu levantar. Foi levado a um médico, que o diagnosticou com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença incurável que leva à perda de movimentos - e, segundo o médico, levaria à morte em no máximo três anos. Hawking tinha 21. Ele ficou internado num hospital, onde viu um garoto morrer de leucemia. "Toda vez que fico inclinado a ter pena de mim, me lembro daquele menino", conta.

Teve alta, foi para casa e, pouco tempo depois, conheceu Jane Wilde, amiga de uma de suas irmãs. Namoraram e casaram (ele se apoiou numa bengala durante a festa). Mas Hawking foi piorando, não conseguiu mais cuidar dos filhos e, em 1970, parou de andar. Para se locomover, começou a usar uma cadeira de rodas e um carrinho elétrico de três rodas. Com seu típico bom-humor, conta que às vezes usava o carrinho para dar carona. "Eu transportava passageiros ilegalmente", diz.

Nessa época, Hawking já era um físico conhecido, e foi convidado a trabalhar no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Aceitou e a família se mudou para os EUA. Ele e Jane já tinham três filhos, mas o casamento não ia bem. Ela começou a ter um caso com Jonathan Jones, músico e tocador de órgão que conheceu numa igreja local, e acabou convidando o amante para morar junto com a família. Hawking diz que ficou contrariado, mas não se opôs. Ele achava que ia morrer logo, e queria alguém que pudesse sustentar os filhos. O ano era 1979.

Nos anos seguintes, sua saúde piorou muito. Passava longos períodos com falta de ar e, em 1985, durante uma viagem à Suíça, pegou uma pneumonia. Ficou tão debilitado que os médicos sugeriram desligar o respirador artificial que o mantinha vivo. Jane não aceitou e levou o marido de volta para Cambridge. Lá, Hawking foi submetido a uma traqueostomia, cirurgia que colocou um tubo de ar em sua garganta, facilitando sua respiração. Isso salvou sua vida, mas ele nunca mais falou. A partir daí, o físico se comunicaria usando um computador - com a voz eletrônica pela qual é conhecido. De lá para cá, surgiram sintetizadores que produzem um tom de voz mais natural. Mas Hawking prefere continuar soando como robô. "Não vou trocar [de voz]", diz.

Em 1988, veio o grande momento de sua carreira. O físico publicou Uma Breve História do Tempo, livro que fala sobre a origem do Universo. Apesar do tema complexo, Hawking tentou escrever em linguagem simples, para leigos. Acertou em cheio: o livro se tornou um sucesso gigantesco, vendeu 10 milhões de cópias e foi traduzido em mais de 30 idiomas. E Stephen Hawking virou o cientista mais famoso do mundo.

Em 1995, ele pediu o divórcio de Jane e se mudou para outro apartamento, no qual morava com uma de suas enfermeiras, Elaine Mason. Eles se casaram, e Hawking viveu uma vida aparentemente feliz, com direito até a algumas aventuras. Em 2003, ele foi visto na Stringfellow¿s Cabaret, uma casa de striptease em Londres. Hawking estava na cidade comemorando o noivado da filha e, para aproveitar a noite, foi até a boate junto com um assistente e duas enfermeiras. Ele nunca comentou o caso, mas há provas: uma foto sua ao lado de Peter Stringfellow, dono do cabaré, e outra com o cientista rodeado por cinco strippers sorridentes. Hawking teria repetido a dose na Califórnia, onde supostamente frequentou uma boate de sexo. Quando a imprensa descobriu, a Universidade de Cambridge negou, dizendo que ele tinha ido "uma vez apenas".

A vida conjugal de Hawking foi marcada por episódios de violência doméstica. Em 2000, ele foi parar no hospital, com cortes e hematomas, mas negou ter sido vítima de maus-tratos (e não quis dizer como tinha se machucado). Em 2003, Lucy, uma das filhas do cientista, disse que ele apanhava da esposa. Em 2007, uma enfermeira fez a mesma acusação, dizendo que Elaine agredia e humilhava Hawking - batendo em seus braços, fazendo-o engolir água durante o banho e deixando-o sob o sol escaldante por horas. O físico não comentou o caso, mas se separou da mulher naquele mesmo ano. Foi morar numa casa em Cambridge, onde está até hoje, com uma governanta.

A doença pode ter trazido enormes dificuldades, mas não fez Hawking ficar parado. Tirando a Oceania, ele já esteve em todos os continentes. Já andou de submarino, voou num balão e até num voo da empresa americana Zero Gravity, em que o avião faz uma série de manobras para produzir uma situação de gravidade zero. "Me senti livre da minha doença", conta.

Este ano, ele poderá visitar o espaço. Isso porque a empresa Virgin Galactic, que promete começar a fazer voos turísticos suborbitais em 2014, o presenteou com uma viagem. Mas Hawking parece duvidar um pouco dessa possibilidade - talvez porque os voos ainda devam demorar. "Eu sempre sonhei em ir para o espaço, mas como minhas rodas ainda continuam plantadas aqui na Terra, vou continuar sonhando", diz.
Imagem: gettyimages.com