segunda-feira, 25 de março de 2013

Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba (SEDPCD)

Na Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba (SEDPCD), segundo Rroseli Isidoro"
descobrimos muitas semelhanças na metodologia de atuação e nos desafios que temos a enfrentar. Até por isso mesmo, já é possível traçar a perspectiva de excelentes parcerias, como a campanha de prevenção e conscientização para enfrentamento da violência contra as mulheres com deficiência, indefesas vítimas de maus tratos e das mais variadas formas de agressões."

 





Cadeira dura afeta sua forma de ver o mundo


Ó, vida triste
Ó, vida triste
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e das universidades de Harvard e Yale (coisa pouca, hein?), nos EUA, descobriram que as sensações que móveis e objetos causam quando você os toca afetam diretamente o seu humor e a maneira como você se relaciona com as outras pessoas. Ou seja: sua cadeira é dura? Pode muito bem ser isso que está te deixando azedo ultimamente.
Em geral, toques suaves e delicados nos deixam bem humorados, felizes e cheios de generosidade. Já o contato com superfícies duras e ásperas nos deixa num humor egoísta e agressivo.
Isso foi comprovado em seis experimentos. Em um deles, pessoas sentadas em cadeiras duras (sem almofadas, daquelas bem sofridas mesmo, os caras ressaltam) foram menos maleáveis e mais ríspidos em negociações do que voluntários que sentaram em poltronas confortáveis. Em outro teste, estar em contato com objetos ásperos fez as pessoas sentirem uma dificuldade fora do normal na hora de interagir com desconhecidos.
Vem cá: é só comigo ou cada vez mais fica a impressão de que a gente não controla quase nada do que faz? E o resultado desse estudo ainda dá as mãos ao de outro, de 2008 e também com dedinho do pessoal de Yale: as pessoas veem as outras como mais agradáveis e carinhosas logo após terem segurado um copinho de café quente (!).
E por quê? Os pesquisadores acreditam que tenha alguma coisa a ver com o cérebro puxando lembranças de quando estávamos no útero – uma época em que as sensações táteis, o toque, o contato físico, era tudo o que existia pra gente.

Memorial da Inclusão vira cenário de book fotográfico


As fotos feitas pela fotógrafa Daniela Gama, da jovem cadeirante Daiane Lopes, foram tiradas durante o último dia 22 de março



http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=1144


Produção fotográfica no lado externo da sede da Secretaria, em São Paulo. Foto: Simone Nieves
Uma ideia que surgiu pequena na cabeça da jovem Daiane Lopes, cresceu e chegou ao espaço do Memorial da Inclusão, na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
Daiane é cadeirante e residente em São Paulo. Ao ver o trabalho da fotógrafa Daniela Gama, de Salvador, desejou ser fotografada por ela. E assim, de um contato por meio das redes sociais, modelo e fotógrafa marcaram a sessão. Por inúmeras razões, o primeiro encontro marcado pelas duas, em novembro de 2012, não deu certo e a sessão foi remarcada.
Neste meio tempo, muitas pessoas foram se envolvendo no sonho de Daiane e o transformando em algo maior. A fotógrafa Daniela estava acostumada a fazer seus books em espaços abertos e achou que este seria como os outros, porém Daiane escolheu o Memorial para o cenário de suas fotos.
O Memorial da Inclusão é um espaço que reúne em um só lugar, fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências, principalmente em um dos períodos mais importantes da história sócio-cultural e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, que ocorreu no início dos anos 80.
Com o espaço escolhido, a fotógrafa envolveu, em Salvador, pessoas dispostas a ajudar neste bonito projeto fotográfico. A artista plástica da Universidade Federal da Bahia, Daiane Troesch, produziu inúmeros origamis em formato de borboletas, símbolo do Memorial da Inclusão, para o cenário do book. Janaína Rodrigues e Vajuraci, do Cultuarte, da Bahia, produziram acessórios e um vestido de crochet para utilizarem durante a sessão.
Daniela Auler, assessora de Moda Inclusiva da Secretaria também disponibilizou um vestido para o book de Daiane. Um vestido foi feito especialmente para Daiane pelo estilista baiano Romulo Salomão, do SENAC da Bahia. O artista plástico Marcel Gama, da Universidade Federal da Bahia, também preparou uma iluminação diferente para esse momento.
Como em uma rede, as pessoas foram se juntando ao projeto e o transformando em algo interativo. “Depois que nossa sessão chegou a esse tamanho, minha intenção é escrever a história de como tudo começou, das pessoas que foram se envolvendo no trabalho e a história dela (Daiane) e fazer um projeto para exposição de arte com fotografia. Além das melhores fotos dela, faria a exposição das peças que utilizamos e contaria essa história para as pessoas conhecerem”, enfatizou a fotógrafa. “Minha maior expectativa é que ela fique feliz com as fotos”, finalizou.
Daiane Lopes falou sobre a sensação de ser fotografada no Memorial. “Para mim é um presente, tanto pelo lugar, como pela fotógrafa. E era pra ser algo tão pequeno e tomou uma proporção muito grande. Essa sessão de fotos mostra também a superação. É importante poder mostrar o outro lado, que pessoa com deficiência também é bonita, que pode tirar fotos e elas ficam boas do mesmo jeito”.

No último sábado, 23/03, a Sedpcd Direitos E Inclusão comemorou esta data no Parque Bacacheri

 Festa de comemoração dos 320 anos de Curitiba, sábado 

23 de março 2013, no Parque Bacacherri.

A participação de todos foi imprescindível para o sucesso da 


festa!




          Inclusive o Futuro esteve lá!!


Foi uma tarde muito agradável, com participação de 

todos/as na atividade proposta: a pintura do painel.


Olhem só como ficou lindo!





Essa é a Clarinha minha chara .Isso mesmo consciência inclusiva  começa cedo !!!


Equipe  Sedpcd Direitos E Inclusão, acesssem o face sempre tem novidades para o leitor!


Participação especial da Reviver Donw com danças


Parada para descanso tarde movimentada com inúmeras atividades para a criançada com programas de prevenções e primeiros socorros.
 




Agradecimentos a equipe da secretaria por proporcionar uma tarde animada e reencontrar velhos e novos amigos!!

Neurocientista mostra avanços em projeto para paraplégico andar na Copa


À frente dessa pesquisa tão avançada, na universidade Duke, uma das melhores do mundo, está o brasileiro Miguel Nicolelis.



Uma corrida da ciência contra o tempo! Um pesquisador brasileiro quer fazer uma pessoa com paralisia voltar a andar, na abertura da Copa de 2014.
O Fantástico já esteve no laboratório dele há um ano. Agora, em uma nova visita, vimos que os trabalhos avançaram. E a expectativa só aumenta. Será que vai dar?
Contagem regressiva. Faltam exatamente um ano, dois meses e 19 dias. É preciso correr. Mas a ciência costuma andar a passos lentos.
O neurocientista Miguel Nicolelis está numa corrida contra o tempo, e ele mesmo se impôs. Ao ser questionado se isso não seria um pouco anticientífico, ele disse que não.
“Não. Nós sabemos dosar o que é que precisa ser feito a longo prazo e o que pode ser canalizado pra uma demonstração técnica. Nós vamos demonstrar a viabilidade de um conceito, que começou a ser desenvolvido  há 15 anos atrás”, diz Miguel Nicolelis, neurocientista.
O conceito virou um projeto ambicioso e polêmico. Fazer um jovem paraplégico, do Brasil, voltar a andar. O objetivo é ousado e a ocasião, a mais pública possível: o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014, marcado para São Paulo.
“Nós temos as nossas equipes nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil trabalhando em coordenação. Estamos correndo contra o tempo”, diz Nicolelis.
E à frente dessa pesquisa tão avançada, na universidade Duke, uma das melhores do mundo, está um brasileiro: o neurocientista paulistano e palmeirense ensandecido Miguel Nicolelis.
“Essa demonstração é simplesmente para revelar ao mundo o potencial que essa área de pesquisa tem no futuro de reabilitar milhões de pessoas que hoje vivem ou em cadeiras de rodas ou em leitos sem poder se mexer”, diz Miguel Nicolelis.
Se tudo der certo, o paciente com paralisia vai usar um traje  robótico, chamado de exoesqueleto. Ou seja, um esqueleto por fora do corpo. E todos os movimentos serão controlados só com a força do pensamento. Há um ano, o show da vida acompanha esse trabalho.
No ano passado o Fantástico mostrou o primeiro protótipo de uma perna de exoesqueleto. Só tinha uma, tinha acabado de ficar pronta, e o Fantástico até precisou improvisar um pouco para mostrar como ela funcionava.
Mas olha como é que está agora: avançou bastante. São duas pernas, com pés, e o aspecto geral já é de uma coisa muito mais bem acabada. A pesquisa está seguindo.
A equipe de Nicolelis atua em várias frentes. Mas o objetivo é um só: por meio de estudos com animais, aprender a captar, interpretar e transmitir os sinais do cérebro para que eles se transformem em movimento.
O trabalho parece um videogame. “Nós últimos seis meses, avançamos com o nosso conceito de criar avatares realistas de animais, de primatas, para treinar os animais nas tarefas”, explica, Miguel Nicolelis.
O avatar é um desenho, uma representação gráfica do animal.
Fantástico: O macaco tá vendo essa imagem?
Nicolelis: Tem um macaco aqui, vocês estão vendo o cérebro, a atividade do cérebro dele.
Essas ondas são os sinais elétricos vindos do cérebro, e esse macaco tá observando esse avatar, essa representação gráfica aqui, de um macaco andando, tentando entrar nesses cubos. Ele está aprendendo o que ele tem que fazer. Vai ter um momento aqui, em algumas semanas, que nós vamos transferir a atividade elétrica dele para o avatar. Então, o macaco vai controlar as pernas desse avatar e vai fazer o avatar andar sob o controle do pensamento.
E tem um detalhe importante. “A gente consegue fazer esse animal imaginar essa caminhada sem mexer as próprias pernas. No começo ele mexe um pouquinho e depois ele percebe que não precisa. Só com o cérebro”, diz Nicolelis.
Também é só com a força do pensamento que outra macaca está mexendo no computador.
E a tarefa é botar o cursor pequenininho dentro do círculo grande. E os  sinais que ela manda pelo cérebro  vêm  de cerca de 500 neurônios dentro do cérebro dela.
E os sinais movem o cursor e um pequeno robô.
Fantástico: Como esses comandos chegam até aqui?
Nicolelis: Como a gente viu lá na sala dos registros, a atividade neuronal elétrica do cérebro dela está sendo transmitida sem fio, numa conexão wi-fi.
Fantástico: Ela sabe que ela está mexendo um carro?
Nicolelis: Ela não sabe que é um carro, mas ela sabe que tem alguma coisa vindo atrás do cursor. Ela está tendo um feedback visual.

Assim como as ordens cerebrais da macaca movimentam o carrinho, todos os comandos para que o nosso corpo se mexa partem do cérebro. São cerca de cem bilhões de células, os neurônios, que se comunicam por sinais elétricos.
Só que nas pessoas paralisadas esses comandos não chegam aos braços e pernas. O caminho está bloqueado. Por uma doença ou por uma lesão.
A ideia de Nicolelis é criar um atalho para executar a tarefa que o corpo está impedido de fazer.
“Para copa do mundo, a nossa intenção é se limitar a movimentos dos membros inferiores”, diz Nicolelis.
Primeiro, é preciso buscar os sinais elétricos diretamente no cérebro. Para isso, são usados sensores, chamados de eletrodos.
A próxima etapa é reunir e organizar esses sinais. Os comandos são enviados para vários chips, implantados no crânio. Eles têm um papel importante: transformar os sinais do cérebro em ordens para o esqueleto artificial.
A energia vem de baterias, instaladas sob a pele e também numa de mochila. E, finalmente, os comandos são transmitidos sem fio para antenas presas à cintura.
E o que isso tudo tem a ver com o com a macaca movendo o cursor e o carrinho?
“Imagine que em vez de um carrinho, nós tivéssemos um robô, que estivesse de pé. Esse exoesqueleto estaria sendo pelos mesmos sinais”, explica Nicolelis.
Dentro do laboratório acontece uma experiência importante. É uma das primeiras vezes em que o macaco mango está usando o exoesqueleto. O bicho ainda está se adaptando. Lá dentro, o professor Nicolelis vai explicar o que está acontecendo.
“É um dos primeiros testes com o nosso macaco, que está aprendendo a vestir o exoesqueleto”, diz Nicolelis.
Essa pesquisa com animais segue os princípios éticos mais rigorosos.
“O exoesqueleto está sendo controlado por um computador nesse momento e está gerando movimentos de locomoção e o mango, o nosso macaco, está se ajustando a esses movimentos”, completa.
O projeto, chamado de Walk Again, andar de novo, reúne pesquisadores dos Estados Unidos, da Europa e do Brasil. E é do Brasil que vem boa parte da verba.
Fantástico: O governo federal liberou mais de R$ 30 milhões para o seu projeto Walk Again. Há críticos que dizem que é muito dinheiro para um único projeto, que tem departamentos inteiros de universidades que não recebem tanto dinheiro. Como é que o senhor explica o uso desse dinheiro?
Nicolelis: O projeto Walk Again poderia ser desenvolvido em qualquer lugar do mundo, ocorrre que ele foi apresentado ao governo brasileiro e o governo brasileiro tomou a decisão de que valeria a pena incentivar um projeto internacional. Se nós pudermos fazer alguém andar e criar uma tecnologia que restaure a mobilidade de milhões de pacientes, a gente vai ver que esse investimento valeu a pena.
Para entrar na fase humana da experiência, o grupo de Nicolelis fechou uma parceria com a AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente.
“O que nós vamos fazer é apostar toda a nossa experiência com os nossos pacientes para complementar o projeto dentro de um laboratório de neurorobótica”, diz o superintendente geral da AACD João Octaviano Machado Neto.
E uma outra etapa foi cumprida: a Fifa autorizou oficialmente a demonstração na abertura da Copa.
“Nos foi dado o sinal verde para continuar os trabalhos e para planejar a possibilidade se tudo der certo, se tudo estiver pronto, de fazer essa demonstração”, acredita Nicolelis.
Agora, resta aos cientistas correr contra o tempo. E apresentar o resultado daqui a um ano, dois meses e 19 dias.