quinta-feira, 15 de março de 2012

Aparelhos de rádio e TV poderão ter saída de áudio para beneficiar deficiente auditivo


Fabricantes de aparelhos de rádio e televisão deverão oferecer o equipamento com saída de áudio para fone de ouvido ou para equipamento auditivo externo, com ajuste de volume, caso seja transformado em lei projeto aprovado,em caráter terminativo na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A medida beneficiará pessoas com perda auditiva moderada e leve.

De acordo com o substitutivo do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) aprovado na CDH, os vendedores de aparelhos de rádio e televisão deverão informar aos consumidores sobre a possibilidade de receber equipamento com a saída de áudio com controle independente de volume. Após a venda de equipamento com essa característica, o fabricante terá prazo de 30 dias para entregar o produto.

O texto (PLC 78/2009) estabelece ainda que o consumidor receba junto com o equipamento informações sobre as características da saída de áudio com volume ajustável e cuidados em seu manuseio, de maneira a evitar o agravamento de perdas auditivas.

O projeto modifica a lei que trata da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Lei 10.098/2000). No texto original, seu autor, o deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), propunha que 30% de aparelhos receptores de rádio e televisão fossem fabricados com saída de áudio para fones de ouvido, com ajuste de volume.

A proposta com esse formato foi aprovada sem alterações pelas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS). No entanto, após consulta a entidade que representa os fabricantes de eletroeletrônicos, o relator na CDH optou por estabelecer que sejam fornecidos tantos aparelhos de rádio e TV quantos forem demandados pelo consumidor.

Conforme explicou Cyro Miranda, não há dificuldade técnica para realizar a modificação nos aparelhos, uma vez que demanda componentes já utilizados nos circuitos internos dos equipamentos. Ele considera que o prazo de 30 dias previsto no projeto é suficiente para a entrega do equipamento modificado.

O relator ampliou de 90 para 180 dias o prazo após a publicação da lei para que a indústria tome as providências necessárias para o cumprimento da norma. Ele também incluiu artigo para atualizar a terminologia da Lei da Acessibilidade, com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, homologado pela Assembleia das Nações Unidas em 2006.
Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/03/06/aparelhos-de-radio-e-tv-poderao-ter-saida-de-audio-para-beneficiar-deficiente-auditivo

Uma formação muito especial


 









Descrição da Imagem: Fotografia de uma mulher sentada numa cadeira escolar olhando sorridente para uma criança que aparece de costas para a cena.
 
Um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento de uma pessoa com deficiência é como ela é tratada em sua formação escolar e acadêmica. No Brasil, desde 2008, há uma legislação específica para o tema, baseada, substancialmente, na questão da inclusão, ou seja, todas as crianças, independentemente de ter ou não algum tipo de limitação, devem frequentar a mesma sala de aula. Ainda assim, há divergências a respeito do pleno funcionamento dessas regras.
Para Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, fonoaudióloga, mestre em Educação e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), a qualidade da formação desses profissionais depende do interesse de cada curso de pedagogia ou Licenciatura. "Há uma recomendação do MEC para que seja inserida uma disciplina tratando deste tema nos currículos. No entanto, ela não é seguida pela maioria dos cursos. É frequente a questão não ser trabalhada na formação e o estudante tomar contato com alunos com deficiência apenas nos estágios. Assim, a formação é deficiente e muito ainda precisa ser feito".
Ela cita um exemplo: "Trata-se da inserção da disciplina de Língua Brasileira de Sinais nos currículos (essa, sim, obrigatória), que não discute inclusão propriamente, mas a necessidade dos alunos surdos de serem atendidos, considerando- se a língua dos sinais (Libras). Contudo, muitas instituições de Ensino Superior não cumprem a legislação e não oferecem a disciplina, o que favoreceria algum conhecimento e debate sobre a inclusão. As universidades públicas são as que menos têm atendido a essa exigência, porque não contam com vagas para contratação de novos professores", aponta Cristina.
Quanto às especificidades de cada deficiência, como surdez, cegueira ou deficiência intelectual, Cristina de Lacerda avalia que o professor precisa de formação específica, conhecer as singularidades de cada uma das deficiências e de seu aluno, especificamente. "A partir daí, então, pensar conjuntamente com o corpo docente da escola, orientador pedagógico e direção de que modo atender adequadamente este aluno. Não se trata de uma ação isolada do professor, mas de um conjunto de ações de toda a escola".
A professora da UFSscar é crítica em relação à atuação de alguns professores. "Muitos se preocupam especificamente com seus alunos com deficiência, preparam aulas diferenciadas para melhor atender. Mas isso, infelizmente, não é igual em todos os locais. Há boas experiências e outros casos de mera aceitação da matrícula, sem qualquer cuidado especial".
Cristina de Lacerda também aponta problemas no formato das universidades. "São exclusivistas. No movimento de inclusão de pessoas com deficiência, a instituição tem sido o espaço com mais dificuldade de aceitar. Os docentes mantêm suas aulas como fazem há anos e não querem se modificar. Há forte resistência, principalmente nas áreas das chamadas ciências duras, que acreditam que sua tarefa é ensinar quem dá conta, quem se destaca. Os demais, se não conseguem aprender, não é um problema do professor. Nesse sentido, a universidade não é inclusiva".
Para que o processo de aprendizado da pessoa com deficiência se torne eficiente, a professora tem firme convicção de que é fundamental que a escola se adapte ao aluno e não o contrário. "A escola é um conjunto de profissionais capacitados e eles é que devem se movimentar em direção às dificuldades de qualquer aluno".
"Hoje, os professores de educação especial trabalham conjuntamente com os demais" (Maria Teresa Mantoan)
Para Maria Teresa Mantoan, da Unicamp a formação específica dos professores, atualmente, é positiva e adequada à nova política
E para isso, uma das ferramentas mais importantes, segundo Cristina, é o uso da tecnologia. "Ajuda muito, como em ampliação de imagens, vídeos, sistemas de comunicação alternativos. Mas a simples existência dos instrumentos tecnológicos não é um valor em si. Precisam ser bem utilizados e conhecidos pelas escolas e profissionais. E é aí que está o maior problema. Às vezes, temos os recursos, mas não pessoas que saibam adaptá-los às necessivdades de cada aluno".
Cristina conta que a Universidade Federal de São Carlos ofecere um curso de formação em Licenciatura para Professores de Educação Especial. Estamos no quarto ano de funcionamento, vamos formar a primeira turma. "Durante esse período tivemos turmas cheias (40 alunos) e muito interessadas na temática e na formação. As primeiras experiências de estágios mostram grande envolvimento dos futuros professores e boa aceitação das escolas. Parece ser um bom caminho", finaliza.
Fonte: http://revistasentidos.uol.com.br/inclusao-social/69/uma-formacao-muito-especial-especialistas-opinam-sobre-o-atual-252721-1.asp

CADA UM É ÚNICO!!!

"Acho que principalmente para Vivi,todas crianças SÃO IGUAIS...não importa se for especial,cadeirante.Vivi brinca igualmente com todas...as crianças são esperta,amigas,sinceras,elas não sabem o que é a diferença...elas se veem com o coração,cada criança tem uma forma especial de ser!!E para elas essa diferença não existe!!!Cada uma é única"-Com Erica Vivi Joiso

PROJETO 21 POR FLAVIA ALVES-CONCURSO INCLUSÃO

Projeto 21




O Projeto 21 visa incluir a pessoa com síndrome de Down na sociedade, através da fotografia. Vem, desde 2010, mostrando as pessoas com síndrome de Down de uma maneira única, verdadeira e especial!
Mais do que usar a fotografia como inclusão, procuro entender a visão das pessoas com SD e suas famílias e captar a personalidade de cada uma. Assim a cada sessão não mostro a síndrome de Down, mostro uma pessoa, da maneira que ela realmente é, como quer ser mostrada. Portanto mais do que um projeto inclusivo, o Projeto 21 procura ser a voz da pessoa com síndrome de Down e seus familiares perante a sociedade.

Saiba mais sobre o Projeto 21 através do site:http://projeto21.org/Sobre.html