segunda-feira, 6 de abril de 2015

Programa Acesso melhora qualidade de vida de pessoas com deficiência

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  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />-Na imagem, Antonio Pastuch.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />-Na imagem,  Clotilde Maria Wosniak e Maria de Lourdes.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />-Na imagem,  Clotilde Maria Wosniak e Luiz Rodriguez.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />-Na imagem,  Clotilde Maria Wosniak e Luiz Rodriguez.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
  • Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência.<br />-Na imagem,  Clotilde Maria Wosniak e Luiz Rodriguez.<br />Curitiba, 30/03/2015<br />Foto: Everson Bressan/SMCS
Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência. Curitiba, 30/03/2015 Foto: Everson Bressan/SMCS
Um micro-ônibus que pega a pessoa em casa, leva para consultas de saúde e entrega novamente o paciente na porta de casa tem facilitado muito a vida de pessoas com deficiência. Implantado há dois anos pela Prefeitura, o Programa Acesso realizou neste período 14 mil atendimentos e tem 746 usuários cadastrados nas nove administrações regionais de Curitiba.
O serviço oferece transporte seguro para pessoas com deficiência que não têm condições de usar outros tipos de transporte. Cada um dos nove ônibus atende, em média, cem usuários por mês.
"Esse serviço garante não somente o direito de ir e vir, mas, sobretudo, uma melhora na qualidade de vida das pessoas com deficiência, que agora têm a possibilidade de cuidar de sua saúde. Esta é uma das diversas medidas de inclusão e protagonismo da pessoa com deficiência realizadas pela gestão do prefeito Gustavo Fruet", disse a secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdócimo.
Aos 67 anos, Clotilde Maria Wosniak Sepulveda é uma das usuárias do Acesso. Ela utiliza o serviço duas vezes por semana. "Esse transporte me ajuda muito. Desde 2013, quando me cadastrei, sou muito bem atendida por toda a equipe", disse Clotilde. O agendamento do atendimento é feito pela equipe da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Clotilde realiza sessões de Fisioterapia no Hospital Erasto Gaetner, levada pela equipe do Acesso. Ela conta que estava na casa do filho quando sentiu uma dor aguda e percebeu que ficou sem movimentos da cintura para baixo. Foi atendida pela rede pública de saúde, passou pelo tratamento no Hospital do Idoso e hoje trata da mielite tranversa - doença que habitualmente se manifesta com dor súbita localizada nas costas, seguida de adormecimento e debilidade motora.
O marido dela, Luiz Rodriguez, acompanha Clotilde em todos os atendimentos. "Gastávamos muito com táxi e nem sempre conseguíamos manter o tratamento. Este serviço é excelente e vejo muitas pessoas com deficiência sendo atendidas", disse Rodrigues. O valor que gastava em táxi é equivalente ao que Clotilde precisa para os medicamentos e Rodrigues está vendo de perto o avanço do tratamento.
O motorista Antonio Pastuch e a atendente Maria de Lourdes trabalham no micro-ônibus Acesso da Regional Cajuru desde junho de 2013. "É uma alegria saber que os familiares e as pessoas com deficiência confiam na gente. São pessoas que precisam de uma atenção especial", disse Pastuch.
Maria de Lourdes conta que a mãe de um dos usuários comentou que o filho nunca sorri em casa, mas quando é atendido por ela mostra um sorriso encantador. "Sinto que é um carinho, a demonstração de um muito obrigado, talvez pelo serviço do Acesso e pelo próprio passeio que o menino acaba fazendo", disse a atendente.
São os atendentes que também acabam observando a melhora dos usuários. "Dona Jovita, por exemplo, começou a ser atendida pelo Acesso sem mover as pernas, utilizando cadeira de roda e toda inchada. Agora ela já se recuperou e utiliza o andador", conta Maria de Lourdes.
Avanço
Implantado em março de 2013, o projeto iniciou na regional Pinheirinho e gradativamente foi incorporando um micro-ônibus para cada regional.
Neste ano os micro-ônibus foram reformados e adequados para ampliar as vagas para usuários de cadeira de rodas, de quatro para sete lugares, permitindo assim atender a demanda de atendimentos, que vem crescendo.

Quem pode usar o Acesso
Pessoas com deficiência:
- com restrições de movimento, autonomia e/ou comportamento;
- que não conseguem utilizar o transporte público comum;
- com renda familiar, per capita, de até um salário mínimo nacional
- com residência em Curitiba.

O trajeto do Acesso
O ponto de partida é a moradia da pessoa com deficiência.
O ponto de chegada são endereços de:
- serviços de saúde - consultas, exames, habilitação e reabilitação;
- atendimentos socioassistenciais não continuados.

Como se credenciar
A pessoa com deficiência ou seu responsável entra em contato com o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da região. Leva cópias do documento de identidade e do laudo médico da deficiência (emitido até dois anos antes);
- A assistente social do CRAS preencherá uma ficha de triagem e fará um relatório de avaliação;
- Se o relatório indicar necessidade de atendimento pelo Acesso, o pedido irá para a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que providenciará a carteirinha de usuário, com validade de dois anos.
- A pessoa com deficiência ou seu responsável apanha a carteirinha de usuário no CRAS. Junto será entregue o regulamento do serviço.

Como usar o Acesso
O transporte Acesso é agendado com uma semana de antecedência.
O usuário cadastrado ou seu responsável liga para a Administração da Regional referencia da família. Informa nome, número da carteirinha, destino, dia e horário pretendido.

Dúvidas e outras informações 
Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência -SEDPcD
Telefones: (41) 3262-1314 e 3363-5236
SEDPcD

Pequeno Cotolengo 50 anos!!





Página curtida · Ontem · 
 

Primeiro domingo do mês é dia de churrasco no Pequeno Cotolengo, certo?
Mas devido a Páscoa, no mês de abril, o nosso tradicional evento será no segundo domingo do mês, no dia 12!
Aproveita o dia de hoje para ficar pertinho da família comemorando a ressurreição de Cristo e comendo muito chocolate com a criançada. Emoticon smile
Mas não esquece, domingo que vem é dia de churrasco!
E churrasco especial de 50 anos! Não dá para perder essa festa. 

Quase trinta motoristas são multados diariamente por estacionar em vagas de deficientes ou idosos

Foto: divulgação
Foto: divulgação
Quase trinta motoristas são multados todos os dias em Curitiba por estacionar em vagas para deficientes ou idosos. Um levantamento da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), feito a pedido da BandNews FM, mostra que em 2015 houve aumento no número de infrações, se comparado com anos anteriores. Em janeiro e fevereiro, 395 motoristas foram autuados por parar o carro em vagas para deficientes e outros 1.256 por estacionarem em vagas de idosos. Com isso, a média diária foi de 27,6 infrações. No mesmo período do ano passado, a média registrada foi de vinte e duas. O diretor de fiscalização da Setran, Éder Rodrigues, acredita que a falta de respeito é o motivo da insistência dos condutores em estacionar nas vagas especiais. Além disso, desde o fim do ano passado, equipes passaram a fiscalizar o estacionamento em áreas privadas, como shoppings e supermercados.
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Por mês, a população faz cerca de 3.800 denúncias sobre este tipo de infração, por meio do telefone da prefeitura. Para estacionar nas vagas especiais, o motorista – idoso ou deficiente – precisa da credencial no painel, para provar que ele tem direito a vaga. Quem é flagrado nestas vagas recebe uma multa de R$ 53,20 e perde três pontos na carteira de habilitação. Apesar de a punição ser relativamente leve, este tipo de comportamento representa o desrespeito a quem mais tem dificuldade de locomoção.
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Além da multa e da pontuação na carteira, o motorista pode ter ainda o carro apreendido, caso o veículo permaneça na vaga especial. Das 12 mil vagas de Estacionamento Regulamentado (EstaR) em Curitiba, 5% são reservadas para idosos e 2% para deficientes. Os flagrantes de desrespeito devem ser denunciados ao telefone 156.

domingo, 5 de abril de 2015

Menina nasce para tentar curar irmã de doença grave

Primeiro caso da América Latina, Maria Clara foi embrião compatível para o transplante de medula na irmã Maria Clara, que tinha grave doença.

Maria Vitória e Maria Clara. Basta ficar só um pouquinho com as duas irmãs para a gente se encantar.
Fantástico: Do que vocês gostam de brincar?
Maria Vitória, 8 anos: De supermercado a gente brinca. De mamãe-filhinha.
Uma tem 8 anos. A outra, 3.
As duas meninas fazem parte de uma história muito sofrida. O drama da Maria Vitória começou quando ela ainda era um bebê de 5 meses de idade.
“Ela começou a apresentar febre, aí o hemograma deu que ela estava com muita anemia, o médico resolveu interná-la. Uns dias depois saiu o resultado do exame dizendo que ela tinha talassemia major e ela acabou fazendo a primeira transfusão dela dentro do hospital, com 5 meses”, conta Jênyce da Cunha, mãe das meninas.
A talassemia major é uma doença genética grave no sangue. A menina tinha que fazer transfusões frequentes.
“Você imagina isso para uma criança, extremamente complicado. E para o resto da vida. Levando em consideração que um adulto pode ter essa frequência a cada dez dias”, explica o médico geneticista Ciro Martinhago.
Eduardo da Cunha: Aí a gente falou: ‘meu, não vou deixar ela viver com isso’.
Jênyce da Cunha: Está emotivo, hein?
Eduardo da Cunha: Bastante. Ah, muita coisa. Volta um monte de coisa na cabeça.
Só um transplante de medula poderia curar a criança. E é aí que a fofura da Maria Clara entra na história. Eduardo e Jênyce decidiram ter outro filho. E pensaram: por que não tentar um bebê sem a doença, e que ainda pudesse ser doador em um transplante de medula óssea para Maria Vitória?
“Nós selecionamos em laboratório, através da fertilização in vitro. E em 24 horas, eu disse para a clínica de fertilização quais embriões eram normais perante à doença. E desses normais quais eram compatíveis paro transplante de medula da irmãzinha”, conta Ciro Martinhago.
Mas não foi só selecionar os embriões sem a doença, escolher o compatível para o transplante, fazer a fertilização e pronto. Existe um drama ético nesse processo todo.
“Tais testes genéticos só devem ser feitos com a precisa indicação de se evitar enfermidades graves. Jamais para atender um eventual capricho dos pais. Por exemplo, cor dos olhos, cabelo, compleição física e até mesmo outros atributos”, explica o fundador da Sociedade Brasileira de Bioética Carlos Vital.
“Essa criança que vai nascer pode se sentir usada. Então, o casal precisa ser preparado psicologicamente para que isso não aconteça”, diz o médico geneticista.

Maria Clara foi o primeiro bebê da América Latina selecionado geneticamente para tentar ajudar na cura de um irmão. Em 2013, um ano depois do nascimento da Maria Clara, foi feito o transplante de medula para a irmã mais velha.
“Todo mundo acha que é medula espinhal. Então, não tem nada a ver com a medula espinhal. Quer dizer, a medula óssea são células. Essas células estão presentes em todos os ossos do corpo. Só que como é mais fácil, a gente colhe as células da bacia, que é um osso grande de fácil acesso. Então essas células são colhidas e são transplantadas”, diz o médico responsável pelo transplante, Vanderson Rocha.
Maria Vitória também passou por sessões de quimioterapia, para destruir as células doentes.
Fantástico: Como que foi o dia do transplante?
Jênyce da Cunha: Ah, o dia do transplante foi um dia muito emocionante pra mim porque foi a conclusão da primeira parte da conquista da Maria Vitória.
Eduardo da Cunha: E eu tinha uma avó, que ela me criou pra vida inteira. E ela faleceu no dia que a Maria Vitória recebeu...
Fantástico: O sangue.
Eduardo da Cunha: Ela faleceu exatamente no dia.
Jênyce da Cunha: E a Maria Vitória estava revivendo naquele momento.
E agora, dois anos depois do transplante, chegou o momento tão esperado por todos: a hora de saber se todo esse esforço valeu a pena.
“Ela está super bem, não tem nenhuma evidência de complicações do transplante. Dá para dizer que ela tá curada”, diz Vanderson Rocha.
“Graças a Deus, ela tá curada. Isso não tem nada mais importante. Nada”, diz o pai das meninas.
Fantástico: Deu um pouquinho do seu sangue pra sua irmã?
Maria Clara: Sim. Que é pra ela sarar.
Fantástico: Pra ela sarar, né? E ela sarou?
Maria Clara: Sim.
Fantástico: O que que você acha disso?
Maria Vitória: Ah, legal. Eu acho legal. É melhor do que ser qualquer pessoa.
“Ela foi muito forte e ela contribuiu demais pra cura dela. Demais, demais, demais”, conta Jênyce da Cunha, mãe das meninas.
Mostramos para esta família tão guerreira uma reportagem do Jornal Nacional feita na época do nascimento da Maria Clara.
Maria Clara: Eu era pequenininha.
Jênyce da Cunha: Ai, que linda!
Maria Clara: E eu estava no colo da Ma.
Jênyce da Cunha: É!
Fantástico: E como que é agora essa sensação de missão cumprida?
Eduardo da Cunha: Não é nem que se tivesse tirado um peso. É Missão cumprida mesmo.
Jênyce da Cunha: Tem pessoas que desistem no começo, no meio do caminho. Tem que ir até o fim. Você pode sofrer, sorrir, chorar. Uma hora a gente consegue, não pode desistir.
Fantástico: Foi longa?
Jênyce da Cunha: Foi longa. Foi sofrida? Foi sofrida. Mas olha a minha filha. Linda. Curada. Não tem preço que pague isso.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/04/menina-nasce-para-tentar-curar-irma-de-doenca-grave.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=fant

Minha história sobre sofrimento escolar e bullying (por Tahiana Borges)

05 fevereiro, 2015
CATEGORIA: CONVIDADOSPSICOLOGIA
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Eu tinha apenas 11 anos quando descobri que as crianças podiam ser intencionalmente más. Descobri essa maldade na escola, quando eu estava na quinta série do ensino fundamental. Por algum motivo qualquer, desconhecido pra mim, as crianças passaram a se divertir às minhas custas. Isso significa dizer que elas riam de mim, ao invés de rirem comigo.
Primeiro foram os apelidos que em um curto espaço de tempo se tornaram parte quase oficial do meu nome. Até aí todo mundo diz que é normal, que as crianças sofrem apelidos na escola mesmo e que elas precisam aprender a lidar com eles como se fosse uma espécie de teste para a vida adulta. Porém, aos poucos, fui sofrendo uma série de exclusões das atividades coletivas. Eu não era convidada para as tarefas em grupo e ninguém me chamava para compor os times das aulas de educação física. Parecia que eu tinha alguma doença contagiosa. Eu passava um turno inteiro na escola sem que ninguém dirigisse a mim nenhuma palavra sequer. Foi assim por 4 anos consecutivos.
Não dá muito para explicar porque ou como aconteceram essas coisas. Nem dá pra dizer o porquê que eu nunca fiz nada pra me defender. Há tantos motivos por trás do silêncio de uma criança que é difícil definir os medos e as dificuldades que nem ela mesma compreende. Mas, o fato é que a rejeição, as críticas, o isolamento, a exclusão, as “brincadeiras” de mal gosto foram se tornando tão comuns e frequentes que fui me acostumando a elas, como se de algum modo eu fosse a culpada por todas essas coisas acontecerem comigo. O problema estava no fato de que eu passava a maior parte do meu tempo na escola, um lugar em que eu não era bem-vinda e, por isso, me sentia uma criança solitária, com baixa autoestima e sem amigos.
Nesse período desenvolvi uma série de doenças psicossomáticas que envolviam dores de cabeça e enjoos injustificados constantemente. Eu era apenas uma criança, mas já havia compreendido que as pessoas podiam ser intencionalmente más por pura diversão delas próprias, mesmo que isso incluísse o sofrimento alheio.
Anos depois eu descobri que o que eu vivi na escola tinha nome: bullying. O bullying é um termo em inglês utilizado para definir comportamentos cruéis, intrínsecos nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de brincadeiras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar. Essa crueldade se manifesta através da violência física, verbal e/ou psicológica e na maioria das vezes não é percebida pelos professores ou pelos pais das crianças. Essa descoberta se deu quando eu estava na faculdade cursando Psicologia. Então, decidi que precisava fazer alguma coisa em relação a isso. Eu havia vencido o sofrimento escolar e as dores e consequências causadas pelo bullying mas, precisava fazer alguma coisa por outras pessoas pois não podia conceber a ideia de que, assim como eu, crianças e adolescentes sofressem exclusão e isolamento no lugar onde deveriam se sentir acolhidas e protegidas: a escola.
Desde que me tornei psicóloga defini a luta contra o bullying como a minha bandeira profissional e, desde então, passei a estudar profundamente o assunto compreendendo que o bullying provoca sequelas psicossociais desde a infância até a vida adulta das vítimas e também dos agressores.
Transformei o bullying na minha luta pessoal e profissional, desenvolvendo projetos de combate à violência escolar e infantil, através de palestras, acompanhamento terapêutico de pacientes e intervenções antibullying em escolas públicas e particulares. Um dia, quem sabe, lançarei um livro sobre o assunto, contando detalhes da minha história que envolveu sofrimento psíquico e social de forma incalculável.
Aos pais que possuem filhos em idade escolar sugiro que estejam atentos aos sinais que seus filhos emitem. A falta de vontade de ir à escola; o fato de seu filho não ter o hábito de levar amigos da escola para casa; seu filho chegar da escola com roupas rasgadas, objetos quebrados ou roubados ou partes do corpo machucadas com frequência; insônia; dores e doenças sem justificativa aparente; baixa autoestima e tendência ao isolamento e autoexclusão são alguns sintomas de que a criança ou adolescente está sendo vítima do bullying. Se esse for o caso do seu filho procure ajuda de um psicólogo mas tenha em mente que a principal estratégia na educação do seu filho será sempre o diálogo. Diálogo entre pais e filhos e diálogo entre os pais e a escola. Conhecer o assunto, observar os sintomas e falar sobre eles será o melhor caminho para ajudar o seu filho a vencer a violência escolar.
Se quiser receber mais informações sobre comportamento humano, educação infantil e psicologia você pode seguir a minha página no facebook: Psicologia no seu dia-a-dia. Para tirar dúvidas sobre o bullying e violência escolar me envie um email: taiborges.psicologa@hotmail.com
Tahiana Perfil
Tahiana Borges
Tenho 28 anos, sou casada há 5. Moro em Mucugê, interior da Bahia com 10 mil habitantes, uma cidadezinha colorida, com cheiro de comida e aconchegante. Ainda não tenho filhos mas pretendo tê-los e criá-los por aqui mesmo, ao som dos pássaros, entre as árvores, longe da confusão da capital. Sou apaixonada por livros, música e comida!
http://vilamamifera.com/noquintal/minha-historia-sobre-sofrimento-escolar-e-bullying-por-tahiana-borges/

sábado, 4 de abril de 2015

Garoto autista faz discurso contra bullying e deixa colegas sem palavras; veja o vídeo

Vocês não me veem pelo que eu sou, vocês me veem como um grande alvo’, diz o garoto

Redação
Por 
Atualizado em 18/05/2014
Jake, um garoto norte-americano autista, confrontou as crianças que praticavam bullying com ele na escola. Durante a aula de educação física, o garoto fez um discurso e deixou seus colegas calados.
O ato corajoso foi filmado e fez parte do The Bully Project, que combate a violência física e psicológica entre jovens.
“Eu acho que vocês não me veem pelo que eu sou. Eu acho que vocês me veem como um grande alvo. Vocês estão sempre me deixando fora das coisas, nunca prestam atenção em mim. Eu quero tentar ser amigo de vocês, mas vocês não querem tentar ser meus amigos. Isso me deixa mal”, diz.
Jake contou ao site Upworthy que, depois da divulgação do vídeo, fez muitos amigos. Seu conselho a jovens que sofrem bullying é “dizer [aos seus agressores] para parar e não reagir às ações deles”.
Assista ao vídeo de Jake:
http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/curiosidades/garoto-autista-faz-discurso-contra-bullying-e-deixa-colegas-sem-palavras-veja-o-video/