segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Sociedade realmente justa deve incluir aqueles que têm deficiência

G1
 Apresentação teatral de alunos deficientes das APAEs que participaram do IX Festival Nossa Arte 2013 (Foto: Divulgação/Honorio Moreira)Apresentação teatral de alunos deficientes das APAEs que participaram do IX Festival Nossa Arte 2013 (Foto: Divulgação/Honório Moreira)
Cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 milhões de pessoas, tem alguma deficiência, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil são 45,6 milhões de deficientes de acordo com o Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é celebrado em 3 dezembro, data importante para lembrar que uma sociedade justa é aquela que inclui todos os cidadãos, direito previsto inclusive na Constituição.
“As datas comemorativas são fundamentais para o movimento a favor das pessoas com deficiência, mas todo dia é dia de luta pela causa. Sentimos que o poder público ainda tem muita dificuldade no entendimento sobre o que é deficiência, principalmente a deficiência intelectual. A pessoa com deficiência também é um cidadão que precisa trabalhar, se deslocar pela cidade, por isso seus diretos devem ser respeitados na íntegra”, ressalta Aracy Lêdo, presidente da Federação Nacional das APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Aracy Lêdo, presidente da Federação das Apaes (Foto: Divulgação)Aracy Lêdo, presidente da Federação
das Apaes (Foto: Divulgação)
Em 2011, o Governo Federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limites, um conjunto de ações, coordenadas pela Secretaria de Direitos Humanos, com parceria de mais 15 ministérios e do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência). As iniciativas estão estruturadas em quatro eixos: acesso à educação, atenção à saúde, inclusão social e acessibilidade. Até 2014,  R$ 7,6 bilhões serão investidos no plano. “A iniciativa do governo é importante, mas ainda temos que avançar muito para que as pessoas com deficiência sejam incluídas e não discriminadas”, completa.

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